António Costa: Situação da Grécia é a “dramática ilustração” do que aconteceria em Portugal sem o PS

19-02-2016
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António Costa discursava durante o encerramento do II Fórum dos Movimentos Sociais, promovido no Porto pela Juventude Socialista, onde destacou que as últimas semanas na Grécia têm sido "a dramática ilustração do que seria a situação em Portugal se não houvesse em Portugal o PS" e o país estivesse assim condenado "a ter de escolher a continuidade da austeridade que a direita defende ou a ruptura com o euro que a esquerda radical defende".

"A verdade é que há alternativa e tem de haver alternativa porque a Grécia é mesmo o melhor exemplo de como a austeridade não resolveu nenhum problema. Mas a Grécia também é bem a ilustração de que a saída do euro para resolver os problemas é uma ilusão falsa, porque a saída do euro só significa empobrecer ainda mais quem já empobreceu o bastante e demais com a própria austeridade", defendeu.

É por este motivo, de acordo com o secretário-geral do PS, que o partido se empenha em "afirmar uma alternativa de confiança", uma vez que "rompe com a austeridade e faz diferente", mas "não se mete em aventuras e não nos faz sentir da Zona Euro".

Leia Também Ministro francês fala na necessidade de evitar uma reedição de Versalhes na Grécia

António Costa falou ainda de alguns mitos que se criaram sobre a Europa e esclareceu que "decidir quem governa em Portugal determina saber quem se senta à mesa no Conselho Europeu em Bruxelas", sendo, na sua opinião, a escolha "muito simples".

"Quem votar na coligação de direita, vota para que, em Bruxelas, fale em nome de Portugal o Dr. Passos Coelho e o que dirá é que quer austeridade para a Grécia, para a Espanha, para a Irlanda, para a Itália, porque quer superausteridade para Portugal", alertou.

No entanto, o líder do PS garante que há alternativa se, "em vez de sentar o Dr. Pedro Passos Coelho, se sentar o líder do PS e defender em Bruxelas uma política diferente daquela política que a direita defende".

Numa sala cheia de jovens, António Costa considerou que haver mais representantes desta faixa etária na Assembleia da República, "a serem a voz directa da juventude é absolutamente essencial".

"Se há algo que eu gostaria muito que fosse possível o PS conseguir fazer no próximo processo de elaboração de listas para a Assembleia da República é poder dar um sinal muito claro à sociedade e à juventude portuguesa que no PS nós damos voz aos jovens e os jovens participam dando não só opiniões mas participando, votando, decidindo, construindo as políticas que nós queremos realizar no próximo ciclo de governação", prometeu.

Tempo ainda para críticas à governação de direita que acusou de" falar com toda a hipocrisia da grande prioridade que é necessário dar à natalidade e procura apresentar 80 medidas para promover a natalidade".

"Nós devemos dizer à direita uma coisa simples: concentrem-se no essencial. Não há natalidade sem estabilidade, não há estabilidade sem confiança e não há confiança sem emprego. É, portanto, aqui onde se têm que concentrar é no emprego, no emprego, no emprego", aconselhou.

Para o líder socialista apostar "na formação e na educação, nas políticas de emprego e de combate à precariedade, numa nova geração de políticas de habitação é absolutamente central para dar esperança, para dar confiança à juventude portuguesa".

António Costa discursava durante o encerramento do II Fórum dos Movimentos Sociais, promovido no Porto pela Juventude Socialista, onde destacou que as últimas semanas na Grécia têm sido "a dramática ilustração do que seria a situação em Portugal se não houvesse em Portugal o PS" e o país estivesse assim condenado "a ter de escolher a continuidade da austeridade que a direita defende ou a ruptura com o euro que a esquerda radical defende".

"A verdade é que há alternativa e tem de haver alternativa porque a Grécia é mesmo o melhor exemplo de como a austeridade não resolveu nenhum problema. Mas a Grécia também é bem a ilustração de que a saída do euro para resolver os problemas é uma ilusão falsa, porque a saída do euro só significa empobrecer ainda mais quem já empobreceu o bastante e demais com a própria austeridade", defendeu.

É por este motivo, de acordo com o secretário-geral do PS, que o partido se empenha em "afirmar uma alternativa de confiança", uma vez que "rompe com a austeridade e faz diferente", mas "não se mete em aventuras e não nos faz sentir da Zona Euro".

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António Costa falou ainda de alguns mitos que se criaram sobre a Europa e esclareceu que "decidir quem governa em Portugal determina saber quem se senta à mesa no Conselho Europeu em Bruxelas", sendo, na sua opinião, a escolha "muito simples".

"Quem votar na coligação de direita, vota para que, em Bruxelas, fale em nome de Portugal o Dr. Passos Coelho e o que dirá é que quer austeridade para a Grécia, para a Espanha, para a Irlanda, para a Itália, porque quer superausteridade para Portugal", alertou.

No entanto, o líder do PS garante que há alternativa se, "em vez de sentar o Dr. Pedro Passos Coelho, se sentar o líder do PS e defender em Bruxelas uma política diferente daquela política que a direita defende".

Numa sala cheia de jovens, António Costa considerou que haver mais representantes desta faixa etária na Assembleia da República, "a serem a voz directa da juventude é absolutamente essencial".

"Se há algo que eu gostaria muito que fosse possível o PS conseguir fazer no próximo processo de elaboração de listas para a Assembleia da República é poder dar um sinal muito claro à sociedade e à juventude portuguesa que no PS nós damos voz aos jovens e os jovens participam dando não só opiniões mas participando, votando, decidindo, construindo as políticas que nós queremos realizar no próximo ciclo de governação", prometeu.

Tempo ainda para críticas à governação de direita que acusou de" falar com toda a hipocrisia da grande prioridade que é necessário dar à natalidade e procura apresentar 80 medidas para promover a natalidade".

"Nós devemos dizer à direita uma coisa simples: concentrem-se no essencial. Não há natalidade sem estabilidade, não há estabilidade sem confiança e não há confiança sem emprego. É, portanto, aqui onde se têm que concentrar é no emprego, no emprego, no emprego", aconselhou.

Para o líder socialista apostar "na formação e na educação, nas políticas de emprego e de combate à precariedade, numa nova geração de políticas de habitação é absolutamente central para dar esperança, para dar confiança à juventude portuguesa".

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