Canja e críticas ao PS. “Nós é que somos o partido das contas certas”

22-05-2019
marcar artigo

Às dez da noite, depois de servida canja de galinha e arroz de miúdos como entrada, a música voltou a ficar mais alta. “Todos em pé para chamarmos ao palco Nuno Melo”, gritaram ao microfone na churrasqueira em Coimbra onde o CDS terminou o segundo dia de campanha para as Eleições Europeias. Recuando aos anos de austeridade, o cabeça-de-lista centrista voltou a acusar os socialistas de terem sido os responsáveis por “arruinar” as contas em 2011. “Nós é que somos o partido das boas contas”, defendeu.

Ponte de Lima, uma das autarquias do CDS, foi precisamente o bom exemplo de "contas certas" dado por Nuno Melo e foi o concelho escolhido para o arranque esta segunda-feira. Durante a manhã, na feira, o eurodeputado assumiu não se importar que o chamem “Melinho das feiras”, embora considere que “o original [Paulo Portas] é o melhor”.

Depois ainda foi a Viana do Castelo e Vagos. Só chegaria ao jantar, em Coimbra, uma hora depois do que estava agendado, já com cerca de 70 apoiantes e dirigentes sentados à mesa na Churrasqueira da Várzea, junto ao centro da cidade.

Quando chegou, atrás dele vieram apoiantes e membros da Juventude Popular. “Portugal vai ganhar, Em Nuno Melo vou votar, É CDS, é CDS”, cantava a meia dúzia de jovens acompanhados por um tambor. “Sempre que vimos a Coimbra, vemos que o partido cresce”, atirou o eurodeputado e vice-presidente do partido.

“Constatamos que somos o 13º partido no boletim de voto e achamos que isto não acontece por acaso. Eu, que acredito na providência divina, também acredito que, com a ajuda de todos, o CDS vai vencer.”

Do 13 de maio, Nuno Melo saltou para a austeridade, as contas públicas e as críticas ao PS. “Ouvimos o candidato do PS às europeias, António Costa, dizer que nunca perdoarão quem nos pôs no jugo da austeridade. Pois, nós também não.”

Recuperando a mesma fotografia de José Sócrates e António Costa, que já usara durante o debate na SIC, Nuno Melo apontou o aos socialistas. “Cada vez que António Costa tiver o cinismo de nos associar à austeridade, terá sempre esta imagem. Os socialistas que hoje mandam são os mesmos que arruinaram as contas em 2011.”

“Falar disto não é falar do passado. Esses tempos penosos ainda estão a ser pagos pelos contribuintes portugueses. Portanto, não é passado, é presente”, defendeu. E atirou outra crítica ao PS lembrando que Pedro Silva Pereira, ex-ministro no Governo de Sócrates, “negociou com a troika e está na lista candidata ao Parlamento Europeu”.

A "Margaret Thatcher em bonito"

A canja de galinha e o arroz de miúdos só chegaram à mesa depois da entrada da deputada centrista Cecília Meireles - que Nuno Melo descreveu como a “Margaret Thatcher em bonito” e a quem deu a palavra.

“Vale a pena falar da marca das esquerdas encostadas. Hoje, o INE confirmou aquilo que já há muitos sabíamos. No ano passado, graças ao Governo do PS, atingiu-se um recorde na carga fiscal”. Além disso, sublinhou a deputada, houve “uma queda brutal” do investimento público. “O que faz o PS? Pega no 'ministro do desinvestimento' e dá-lhe como prémio ser cabeça de lista nas Europeias.”

Cecília Meireles falou ainda a audição de Joe Berardo no Parlamento, que considerou “uma desfaçatez a toda a prova” e um “desrespeito com os portugueses”. Se aquilo que vimos é verdade, também é verdade que o nome Berardo existe numa coleção num museu com um protocolo com o Estado. Esse protocolo foi feito com Sócrates e foi renovado por este Governo. Convém que o Governo explique se, quando renovou o protocolo, sabia que estas obras foram usadas para ludibriar os bancos e a CGD.”

Já sobre a Europa, a única ideia que ficou dos dois discursos do jantar em Coimbra foi sobre o Mar, que Nuno Melo acusa os socialistas de “desprezarem”. E defende que os instrumentos existentes para aplicar dinheiro europeu na limpeza do mar e as praias, no âmbito do programa Mar 2020, “estão mal vocacionados”.

Às dez da noite, depois de servida canja de galinha e arroz de miúdos como entrada, a música voltou a ficar mais alta. “Todos em pé para chamarmos ao palco Nuno Melo”, gritaram ao microfone na churrasqueira em Coimbra onde o CDS terminou o segundo dia de campanha para as Eleições Europeias. Recuando aos anos de austeridade, o cabeça-de-lista centrista voltou a acusar os socialistas de terem sido os responsáveis por “arruinar” as contas em 2011. “Nós é que somos o partido das boas contas”, defendeu.

Ponte de Lima, uma das autarquias do CDS, foi precisamente o bom exemplo de "contas certas" dado por Nuno Melo e foi o concelho escolhido para o arranque esta segunda-feira. Durante a manhã, na feira, o eurodeputado assumiu não se importar que o chamem “Melinho das feiras”, embora considere que “o original [Paulo Portas] é o melhor”.

Depois ainda foi a Viana do Castelo e Vagos. Só chegaria ao jantar, em Coimbra, uma hora depois do que estava agendado, já com cerca de 70 apoiantes e dirigentes sentados à mesa na Churrasqueira da Várzea, junto ao centro da cidade.

Quando chegou, atrás dele vieram apoiantes e membros da Juventude Popular. “Portugal vai ganhar, Em Nuno Melo vou votar, É CDS, é CDS”, cantava a meia dúzia de jovens acompanhados por um tambor. “Sempre que vimos a Coimbra, vemos que o partido cresce”, atirou o eurodeputado e vice-presidente do partido.

“Constatamos que somos o 13º partido no boletim de voto e achamos que isto não acontece por acaso. Eu, que acredito na providência divina, também acredito que, com a ajuda de todos, o CDS vai vencer.”

Do 13 de maio, Nuno Melo saltou para a austeridade, as contas públicas e as críticas ao PS. “Ouvimos o candidato do PS às europeias, António Costa, dizer que nunca perdoarão quem nos pôs no jugo da austeridade. Pois, nós também não.”

Recuperando a mesma fotografia de José Sócrates e António Costa, que já usara durante o debate na SIC, Nuno Melo apontou o aos socialistas. “Cada vez que António Costa tiver o cinismo de nos associar à austeridade, terá sempre esta imagem. Os socialistas que hoje mandam são os mesmos que arruinaram as contas em 2011.”

“Falar disto não é falar do passado. Esses tempos penosos ainda estão a ser pagos pelos contribuintes portugueses. Portanto, não é passado, é presente”, defendeu. E atirou outra crítica ao PS lembrando que Pedro Silva Pereira, ex-ministro no Governo de Sócrates, “negociou com a troika e está na lista candidata ao Parlamento Europeu”.

A "Margaret Thatcher em bonito"

A canja de galinha e o arroz de miúdos só chegaram à mesa depois da entrada da deputada centrista Cecília Meireles - que Nuno Melo descreveu como a “Margaret Thatcher em bonito” e a quem deu a palavra.

“Vale a pena falar da marca das esquerdas encostadas. Hoje, o INE confirmou aquilo que já há muitos sabíamos. No ano passado, graças ao Governo do PS, atingiu-se um recorde na carga fiscal”. Além disso, sublinhou a deputada, houve “uma queda brutal” do investimento público. “O que faz o PS? Pega no 'ministro do desinvestimento' e dá-lhe como prémio ser cabeça de lista nas Europeias.”

Cecília Meireles falou ainda a audição de Joe Berardo no Parlamento, que considerou “uma desfaçatez a toda a prova” e um “desrespeito com os portugueses”. Se aquilo que vimos é verdade, também é verdade que o nome Berardo existe numa coleção num museu com um protocolo com o Estado. Esse protocolo foi feito com Sócrates e foi renovado por este Governo. Convém que o Governo explique se, quando renovou o protocolo, sabia que estas obras foram usadas para ludibriar os bancos e a CGD.”

Já sobre a Europa, a única ideia que ficou dos dois discursos do jantar em Coimbra foi sobre o Mar, que Nuno Melo acusa os socialistas de “desprezarem”. E defende que os instrumentos existentes para aplicar dinheiro europeu na limpeza do mar e as praias, no âmbito do programa Mar 2020, “estão mal vocacionados”.

marcar artigo