António Costa. "Temos resultados, temos contas certas"

23-07-2019
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"Temos resultados". "Temos contas certas" e "o menor défice orçamental da democracia". O primeiro ministro, António Costa, puxou pelo sucesso dos indicadores económicos no momento do balanço da legislatura no Parlamento, mas não enveredou pelo "otimismo irritante" de que um dia Marcelo Rebelo de Sousa o acusou.

A economia ocupou uma dose pequena da intervenção inicial do Primeiro Ministro. Em quatro anos "o crescimento real somou 9% e retomou uma trajetória de convergência com a União Europeia".

O crescimento "foi fortemente sustentado pelo investimento empresarial impulsionado pelo Portugal 2020, aumento de exportações e os ganhos de produtividade que o investimento induz".

A confiança levou as taxas de juro da divida portuguesa a passar de 4% (2014) para 0,5% (2018). Uma poupança de 2 mil milhões em juros, partilhou António Costa. O Investimento público financiado pelo Orçamento de Estado aumentou 45%.

O desemprego caiu para metade, com a criação de 350 mil novos empregos. E, o orgulho de Costa, 89% dos novos empregos são firmes, com contratos sem termo, e não precários. Mais e melhor emprego, com a remuneração média mensal a subir 8,2%.

O diabo como argumento

"Não vivemos no oásis nem num país cor de rosa", reconheceu Costa. Mas, o governo "não foge dos problemas" e quer um modelo de desenvolvimento "assente na inovação", beneficiando da vaga inovadora que percorre o tecido empresarial. "Foi a olhar para o futuro" que António Costa governou o país, tendo como referência uma agenda para a década.

Mas, não resistiu a recorrer à imagem do diabo por algumas vezes. "O diabo não apareceu, nem a praticamos uma austeridade disfarçada", registou Costa na sua intervenção inicial.

Na lista de sucessos alcançados, citou a reversão dos cortes nas pensões,taxas moderadoras, custo dos transportes ou o alívio de 1000 milhões por ano de IRS".

A intervenção de Leitão Amaro (PSD) deu o mote para o que será a agenda económica da oposição CDS/PSD neste debate do Estado da Nação.

O governo tem resultados "mas são medíocres". O povo "está esmagado por impostos". Os "serviços públicos estão degradados, a carga fiscal no máximo e paz social comprometida", com uma séria de greves que afetam o país.

"Temos resultados". "Temos contas certas" e "o menor défice orçamental da democracia". O primeiro ministro, António Costa, puxou pelo sucesso dos indicadores económicos no momento do balanço da legislatura no Parlamento, mas não enveredou pelo "otimismo irritante" de que um dia Marcelo Rebelo de Sousa o acusou.

A economia ocupou uma dose pequena da intervenção inicial do Primeiro Ministro. Em quatro anos "o crescimento real somou 9% e retomou uma trajetória de convergência com a União Europeia".

O crescimento "foi fortemente sustentado pelo investimento empresarial impulsionado pelo Portugal 2020, aumento de exportações e os ganhos de produtividade que o investimento induz".

A confiança levou as taxas de juro da divida portuguesa a passar de 4% (2014) para 0,5% (2018). Uma poupança de 2 mil milhões em juros, partilhou António Costa. O Investimento público financiado pelo Orçamento de Estado aumentou 45%.

O desemprego caiu para metade, com a criação de 350 mil novos empregos. E, o orgulho de Costa, 89% dos novos empregos são firmes, com contratos sem termo, e não precários. Mais e melhor emprego, com a remuneração média mensal a subir 8,2%.

O diabo como argumento

"Não vivemos no oásis nem num país cor de rosa", reconheceu Costa. Mas, o governo "não foge dos problemas" e quer um modelo de desenvolvimento "assente na inovação", beneficiando da vaga inovadora que percorre o tecido empresarial. "Foi a olhar para o futuro" que António Costa governou o país, tendo como referência uma agenda para a década.

Mas, não resistiu a recorrer à imagem do diabo por algumas vezes. "O diabo não apareceu, nem a praticamos uma austeridade disfarçada", registou Costa na sua intervenção inicial.

Na lista de sucessos alcançados, citou a reversão dos cortes nas pensões,taxas moderadoras, custo dos transportes ou o alívio de 1000 milhões por ano de IRS".

A intervenção de Leitão Amaro (PSD) deu o mote para o que será a agenda económica da oposição CDS/PSD neste debate do Estado da Nação.

O governo tem resultados "mas são medíocres". O povo "está esmagado por impostos". Os "serviços públicos estão degradados, a carga fiscal no máximo e paz social comprometida", com uma séria de greves que afetam o país.

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