Miguel Relvas nega troca de informações com espião

18-10-2019
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12h17: Está encerrada a audição. 12h16: Miguel Relvas diz que espera ter respondido a todas as dúvidas dos deputados. 12h13: Telmo Correia agradece ao ministro a disponibilidade para esclarecer todas as questões da Comissão. 12h09: O social-democrata Matos Correia volta a interpelar a Comissão e diz que é normal que as pessoas tentem influenciar quem está em cargos públicos para que faça determinadas nomeações. 12h06: Miguel Relvas repete o que já disse: recebeu SMS às quais diz não ter respondido e não sabe que intenções tinha Jorge Silva Carvalho. 11h59: Fala Filipe Neto Brandão, deputado socialista. 11h49: Volta a falar António Filipe, do PCP. "Há cidadãos que fazem jogging, Jorge Silva Carvalho fazia clippings como hobby. E enviava-os para o secretário-geral do PSD." Gargalhadas na sala. António Filipe pede que o ministro esclareça a que título eram enviados esses clippings, se a título pessoal, se pela Ongoing, onde Silva Carvalho trabalhava. 11h46: Miguel Relvas esclarece o conteúdo dos clippings de imprensa. "Lembro-me que a primeira era 'George Bush visita o México. Fonte: Reuters'". 11h36: Volta a falar Cecília Honório, deputada do BE. Os deputados voltarão todos a interpelar Miguel Relvas, mas o ministro apenas responderá no final. Cecília Honório pergunta se Miguel Relvas não estranhou ter recebido as informações que recebeu. 11h32: Miguel Relvas: "Nunca pedi nenhum estudo de reorganização dos serviços, nem recebi nenhum email com essa informação. Recebi SMS com nomes, mas não respondi." "Estou de consciência tranquila porque os factos estão a meu favor."

Tiago Petinga/Lusa

11h20: Telmo Correia, deputado do CDS-PP, tem a palavra. "O ministro não recebeu, não pediu, nem teve nenhum interesse em ter matéria que fosse classificada", disse. 11h19: O ministro diz que tudo foi enviado para o Ministério Público e que foi tratado com a maior das clarezas. 11h15: Miguel Relvas confirma que recebeu SMS com sugestões de nomes para certos cargos, às quais diz não ter respondido. 11h11: Fala agora Isabel Oneto, do PS. "Recebeu ou não recebeu alguma mensagem com nomes de agentes dos serviços de informação?" 11h09: Miguel Relvas fala em "empolamento de situações baseadas em notícias contraditórias". 11h07: Miguel Relvas volta a dizer que recebia apenas clippings de imprensa de Silva Carvalho e nunca teve acesso a qualquer informação classificada. 11h05: Matos Correia: "A deputada Cecília Honório invocou vagamente uns artigos de jornal. É tudo desmontável, facilmente, ponto por ponto, item por item". 10h59: Matos Correia diz, ironicamente, que Miguel Relvas agora ficará "um ministro debilitado". Cecília Honório, do BE, pede ao deputado que não brinque. "Eu não brinco com coisas sérias, senhora deputada, brinco com estas, porque não são sérias." 10h55: "Os senhores deputados do BE e do PCP acham que as pessoas que exercem funções públicas devem andar com cordões sanitários", diz Matos Correia, que adianta não compreender por que razão Miguel Relvas e Jorge Silva Carvalho não poderiam interagir socialmente. 10h50: José Matos Correia, deputado do PSD, tem agora a palavra. Começa por dizer que não se pode fazer suposições com base em notícias "nas quais não há nada, só umas insinuações." O social-democrata prossegue: "Não me consta que o PSD tenha nomeado Jorge Silva Carvalho para alguma coisa". 10h44: Miguel Relvas diz que há uma diferença entre receber SMS e trocar SMS com alguém. "Isto é uma tempestade num copo de licor", diz. "Eu aqui só falei de factos". 10h40: O deputado comunista pergunta se Miguel Relvas tem por hábito falar com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre assuntos relativos aos serviços de informações, com matérias "sensíveis" e que "não devem andar a ser falados por aí".

Alberto Frias

10h33: António Filipe, do PCP, questiona agora o ministro e pede um esclarecimento sobre a relação entre Jorge Silva Carvalho e o PSD.O deputado também pergunta quando é que o ex-diretor do SIED enviava clippings de imprensa a Miguel Relvas. 10h32: "Quis aqui vir com a maior das tranquilidades [...] porque sempre que existe uma dúvida ela deve ser clarificada", diz o ministro. 10h30: O ministro diz que apenas discutia assuntos de atualidade com o ex-diretor do SIED. 10h28: Miguel Relvas admite ter recebido várias SMS de Jorge Silva Carvalho e ter recebido vários emails, mas apenas com clipping de informação pública - que o ministro acrescenta que até apagava. 10h23: Miguel Relvas responde a Cecília Honório. "Conheci Jorge Silva Carvalho num acontecimento público em abril", começa por adiantar. "Nem ele me fez perguntas sobre o PSD, nem eu lhe fiz perguntas sobre os serviços secretos".

Tiago Petinga/Lusa

10h20: "Está na altura de esclarecer todas estas questões", pede Cecília Honório a Miguel Relvas. "Está na altura de esclarecer todas estas questões", pede Cecília Honório a Miguel Relvas. 10h08: Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, é a primeira a questionar Miguel Relvas. A deputada acusa o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares de ter dado uma "resposta ambígua" sobre o caso. Numa resposta escrita ao "Público", Miguel Relvas tinha afirmado: "Sobre este caso em particular não tenho ideia de ter recebido qualquer informação particular e disso não resultou qualquer interação da minha parte". O ministro negou também ter acompanhado "direta ou indiretamente as matérias sobre os serviços de informação". Foi o BE que pediu uma audição urgente, após a notícia do jornal "Público" da semana passada sobre as secretas, segundo a qual o ex-diretor do Sistema de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, "algum tempo depois das eleições legislativas de 2011" - quando era já quadro da empresa Ongoing - "enviou, por correio eletrónico, ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, um relatório detalhado com um plano para reformar os serviços de informação". De acordo com o "Público", nesse plano Silva Carvalho propunha para diretores do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e do SIED "funcionários da sua confiança" e também apontava "os nomes daqueles que não deveriam assumir cargos dirigentes".

Mário Cruz/Lusa

10h: Miguel Relvas será ouvido na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais.

12h17: Está encerrada a audição. 12h16: Miguel Relvas diz que espera ter respondido a todas as dúvidas dos deputados. 12h13: Telmo Correia agradece ao ministro a disponibilidade para esclarecer todas as questões da Comissão. 12h09: O social-democrata Matos Correia volta a interpelar a Comissão e diz que é normal que as pessoas tentem influenciar quem está em cargos públicos para que faça determinadas nomeações. 12h06: Miguel Relvas repete o que já disse: recebeu SMS às quais diz não ter respondido e não sabe que intenções tinha Jorge Silva Carvalho. 11h59: Fala Filipe Neto Brandão, deputado socialista. 11h49: Volta a falar António Filipe, do PCP. "Há cidadãos que fazem jogging, Jorge Silva Carvalho fazia clippings como hobby. E enviava-os para o secretário-geral do PSD." Gargalhadas na sala. António Filipe pede que o ministro esclareça a que título eram enviados esses clippings, se a título pessoal, se pela Ongoing, onde Silva Carvalho trabalhava. 11h46: Miguel Relvas esclarece o conteúdo dos clippings de imprensa. "Lembro-me que a primeira era 'George Bush visita o México. Fonte: Reuters'". 11h36: Volta a falar Cecília Honório, deputada do BE. Os deputados voltarão todos a interpelar Miguel Relvas, mas o ministro apenas responderá no final. Cecília Honório pergunta se Miguel Relvas não estranhou ter recebido as informações que recebeu. 11h32: Miguel Relvas: "Nunca pedi nenhum estudo de reorganização dos serviços, nem recebi nenhum email com essa informação. Recebi SMS com nomes, mas não respondi." "Estou de consciência tranquila porque os factos estão a meu favor."

Tiago Petinga/Lusa

11h20: Telmo Correia, deputado do CDS-PP, tem a palavra. "O ministro não recebeu, não pediu, nem teve nenhum interesse em ter matéria que fosse classificada", disse. 11h19: O ministro diz que tudo foi enviado para o Ministério Público e que foi tratado com a maior das clarezas. 11h15: Miguel Relvas confirma que recebeu SMS com sugestões de nomes para certos cargos, às quais diz não ter respondido. 11h11: Fala agora Isabel Oneto, do PS. "Recebeu ou não recebeu alguma mensagem com nomes de agentes dos serviços de informação?" 11h09: Miguel Relvas fala em "empolamento de situações baseadas em notícias contraditórias". 11h07: Miguel Relvas volta a dizer que recebia apenas clippings de imprensa de Silva Carvalho e nunca teve acesso a qualquer informação classificada. 11h05: Matos Correia: "A deputada Cecília Honório invocou vagamente uns artigos de jornal. É tudo desmontável, facilmente, ponto por ponto, item por item". 10h59: Matos Correia diz, ironicamente, que Miguel Relvas agora ficará "um ministro debilitado". Cecília Honório, do BE, pede ao deputado que não brinque. "Eu não brinco com coisas sérias, senhora deputada, brinco com estas, porque não são sérias." 10h55: "Os senhores deputados do BE e do PCP acham que as pessoas que exercem funções públicas devem andar com cordões sanitários", diz Matos Correia, que adianta não compreender por que razão Miguel Relvas e Jorge Silva Carvalho não poderiam interagir socialmente. 10h50: José Matos Correia, deputado do PSD, tem agora a palavra. Começa por dizer que não se pode fazer suposições com base em notícias "nas quais não há nada, só umas insinuações." O social-democrata prossegue: "Não me consta que o PSD tenha nomeado Jorge Silva Carvalho para alguma coisa". 10h44: Miguel Relvas diz que há uma diferença entre receber SMS e trocar SMS com alguém. "Isto é uma tempestade num copo de licor", diz. "Eu aqui só falei de factos". 10h40: O deputado comunista pergunta se Miguel Relvas tem por hábito falar com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre assuntos relativos aos serviços de informações, com matérias "sensíveis" e que "não devem andar a ser falados por aí".

Alberto Frias

10h33: António Filipe, do PCP, questiona agora o ministro e pede um esclarecimento sobre a relação entre Jorge Silva Carvalho e o PSD.O deputado também pergunta quando é que o ex-diretor do SIED enviava clippings de imprensa a Miguel Relvas. 10h32: "Quis aqui vir com a maior das tranquilidades [...] porque sempre que existe uma dúvida ela deve ser clarificada", diz o ministro. 10h30: O ministro diz que apenas discutia assuntos de atualidade com o ex-diretor do SIED. 10h28: Miguel Relvas admite ter recebido várias SMS de Jorge Silva Carvalho e ter recebido vários emails, mas apenas com clipping de informação pública - que o ministro acrescenta que até apagava. 10h23: Miguel Relvas responde a Cecília Honório. "Conheci Jorge Silva Carvalho num acontecimento público em abril", começa por adiantar. "Nem ele me fez perguntas sobre o PSD, nem eu lhe fiz perguntas sobre os serviços secretos".

Tiago Petinga/Lusa

10h20: "Está na altura de esclarecer todas estas questões", pede Cecília Honório a Miguel Relvas. "Está na altura de esclarecer todas estas questões", pede Cecília Honório a Miguel Relvas. 10h08: Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, é a primeira a questionar Miguel Relvas. A deputada acusa o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares de ter dado uma "resposta ambígua" sobre o caso. Numa resposta escrita ao "Público", Miguel Relvas tinha afirmado: "Sobre este caso em particular não tenho ideia de ter recebido qualquer informação particular e disso não resultou qualquer interação da minha parte". O ministro negou também ter acompanhado "direta ou indiretamente as matérias sobre os serviços de informação". Foi o BE que pediu uma audição urgente, após a notícia do jornal "Público" da semana passada sobre as secretas, segundo a qual o ex-diretor do Sistema de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, "algum tempo depois das eleições legislativas de 2011" - quando era já quadro da empresa Ongoing - "enviou, por correio eletrónico, ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, um relatório detalhado com um plano para reformar os serviços de informação". De acordo com o "Público", nesse plano Silva Carvalho propunha para diretores do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e do SIED "funcionários da sua confiança" e também apontava "os nomes daqueles que não deveriam assumir cargos dirigentes".

Mário Cruz/Lusa

10h: Miguel Relvas será ouvido na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais.

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