CDS-PP: Concelhia de Lisboa

31-08-2019
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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, protestou ontem contra a ausência de penalização dos erros ortográficos na prova de aferição de português, considerando que se vive "um sistema de ensino faz-de-conta"."Através da comunicação social, o país tomou hoje conhecimento de que nas provas de aferição na disciplina de Português os erros de Português, de ortografia, não contam para efeitos de classificação. Gostava de deixar muito claro o protesto do CDS por este facto", afirmou Paulo Portas, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à Feira do Livro de Lisboa.O Diário de Notícias noticia hoje que os "erros de ortografia não contam para a avaliação", escrevendo que "erros de construção frásica, grafia ou de uso de convenções não são para descontar" nas referidas provas, informação entretanto desmentida "liminarmente" pelo Ministério da Educação.O Gabinete de Avaliação Educacional justificou a ausência de penalização de erros ortográficos na parte das provas de aferição dedicada à interpretação de texto com a necessidade de avaliar separadamente diferentes competências da língua e traçar estratégias distintas."Já sabíamos que as provas de aferição não contam para a avaliação do aluno, agora ficámos a saber que os erros de português numa prova de português não contam para a classificação do aluno", criticou Portas."Estamos num sistema de ensino faz-de-conta, e isso do ponto de vista do CDS é inaceitável", acrescentou.Para o líder do CDS-PP, "há verbos proibidos" entre os "ideólogos do Ministério da Educação"."O verbo estudar é disfarçado, o verbo examinar é disfarçado, o verbo passar é disfarçado, o verbo chumbar desapareceu e agora errar também é indiferente", criticou Portas, garantindo que o CDS irá questionar o Ministério da Educação sobre esta matéria."Não é para isto que o contribuinte paga o sistema educativo", acrescentou.in Lusa

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, protestou ontem contra a ausência de penalização dos erros ortográficos na prova de aferição de português, considerando que se vive "um sistema de ensino faz-de-conta"."Através da comunicação social, o país tomou hoje conhecimento de que nas provas de aferição na disciplina de Português os erros de Português, de ortografia, não contam para efeitos de classificação. Gostava de deixar muito claro o protesto do CDS por este facto", afirmou Paulo Portas, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à Feira do Livro de Lisboa.O Diário de Notícias noticia hoje que os "erros de ortografia não contam para a avaliação", escrevendo que "erros de construção frásica, grafia ou de uso de convenções não são para descontar" nas referidas provas, informação entretanto desmentida "liminarmente" pelo Ministério da Educação.O Gabinete de Avaliação Educacional justificou a ausência de penalização de erros ortográficos na parte das provas de aferição dedicada à interpretação de texto com a necessidade de avaliar separadamente diferentes competências da língua e traçar estratégias distintas."Já sabíamos que as provas de aferição não contam para a avaliação do aluno, agora ficámos a saber que os erros de português numa prova de português não contam para a classificação do aluno", criticou Portas."Estamos num sistema de ensino faz-de-conta, e isso do ponto de vista do CDS é inaceitável", acrescentou.Para o líder do CDS-PP, "há verbos proibidos" entre os "ideólogos do Ministério da Educação"."O verbo estudar é disfarçado, o verbo examinar é disfarçado, o verbo passar é disfarçado, o verbo chumbar desapareceu e agora errar também é indiferente", criticou Portas, garantindo que o CDS irá questionar o Ministério da Educação sobre esta matéria."Não é para isto que o contribuinte paga o sistema educativo", acrescentou.in Lusa

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