"Para nós, este Governo poderia acabar agora"

18-10-2017
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O CDS reagiu à demissão da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Telmo Correia considera que a decisão da ministra não surpreende.

"Depois do que aconteceu este fim de semana, essa demissão era uma questão de tempo porque era uma realidade inevitável, incontornável", disse aos jornalistas na Assembleia da República.

Telmo Correia lembrou que o CDS foi o "único partido a exigir a demissão da ministra" depois de Pedrógão, por considera que tinham existido "demasiadas falhas". Telmo Correia realçou que o CDS percebeu que "o Ministério da Administração Interna, esta ministra e a sua equipa, estava sem rumo e sem direção".

O deputado do CDS insistiu que a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira à noite parece ter tido um papel relevante na demissão da ministra. "Parece que só depois da intervenção do Presidente da República o primeiro-ministro foi forçado a compreender o que até aqui se tinha recusado a compreender".

No entanto, Telmo Correia recusa que a demissão da ministra da Administração Interna resolva os problemas. "A saída desta ministra não pode ser um bode expiatório para tudo o que correu mal. A responsabilidade é coletiva. O Governo falhou naquilo que é a obrigação mais básica e fundamental de um Governo de um estado democrático: proteger as populações".

Telmo Correia explicou que a moção de censura do CDS "não era dirigida a Constança Urbano de Sousa, é dirigida ao Governo". Adiantou ainda que a o CDS "não mudará a sua decisão. Para nós este governo poderia acabar agora".

Questionado pela apresentação da moção de censura, Telmo Correia disse que o grupo parlamentar do CDS vai reunir esta quinta-feira de manhã e que a moção deverá ser apresentada dessa reunião.

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Telmo Correia lembrou que o CDS foi o "único partido a exigir a demissão da ministra" depois de Pedrógão, por considera que tinham existido "demasiadas falhas". Telmo Correia realçou que o CDS percebeu que "o Ministério da Administração Interna, esta ministra e a sua equipa, estava sem rumo e sem direção".

O deputado do CDS insistiu que a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira à noite parece ter tido um papel relevante na demissão da ministra. "Parece que só depois da intervenção do Presidente da República o primeiro-ministro foi forçado a compreender o que até aqui se tinha recusado a compreender".

No entanto, Telmo Correia recusa que a demissão da ministra da Administração Interna resolva os problemas. "A saída desta ministra não pode ser um bode expiatório para tudo o que correu mal. A responsabilidade é coletiva. O Governo falhou naquilo que é a obrigação mais básica e fundamental de um Governo de um estado democrático: proteger as populações".

Telmo Correia explicou que a moção de censura do CDS "não era dirigida a Constança Urbano de Sousa, é dirigida ao Governo". Adiantou ainda que a o CDS "não mudará a sua decisão. Para nós este governo poderia acabar agora".

Questionado pela apresentação da moção de censura, Telmo Correia disse que o grupo parlamentar do CDS vai reunir esta quinta-feira de manhã e que a moção deverá ser apresentada dessa reunião.

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