Sónia Fertuzinhos lidera lista de deputados do PS por Braga

27-09-2019
marcar artigo

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A comissão nacional do PS reúne-se esta terça-feira para aprovar as listas de deputados às eleições legislativas e a direcção nacional do partido prepara-se para avocar a lista de Braga, aprovada pela distrital socialista. Afinal, por decisão da direcção, a cabeça de lista será a deputada Sónia Fertuzinhos. O segundo lugar será ocupado pelo secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, e a presidente da JS, Maria Begonha, será terceira.

A comissão nacional do PS reúne-se esta terça-feira para aprovar as listas de deputados às eleições legislativas e a direcção nacional do partido prepara-se para avocar a lista de Braga, aprovada pela distrital socialista. Afinal, por decisão da direcção, a cabeça de lista será a deputada Sónia Fertuzinhos. O segundo lugar será ocupado pelo secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, e a presidente da JS, Maria Begonha, será terceira.

A carregar...

Os quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo lugares serão preenchidos por Joaquim Barreto, Hugo Pires, Palmira Maciel, Luís Soares e Nuno Sá. Maria Augusta Santos e Pompeu Martins ocupam a nona e décima posição numa lista que não é totalmente paritária.

Algumas das escolhas da distrital, liderada por Joaquim Barreto, suscitaram grande indignação por parte de dirigentes e militantes que não aceitam que Pedro Sousa, que moveu um processo contra o PS, faça parte da lista. Na altura das primárias, em 2014, a direcção nacional do PS nomeou Pedro Sousa - filho do antigo vice-presidente da Câmara de Braga Victor Sousa - para assistente local do grupo parlamentar socialista no Parlamento Europeu – o seu gabinete funcionava na distrital do PS-Porto. Passados alguns meses, a nova liderança do partido prescindiu dos serviços de Pedro Sousa e este queixou-se ao tribunal. O caso não chegou a julgamento, mas o PS pagou-lhe uma indemnização de 5250 euros.

A escolha de Daniel Bastos, conotado com o movimento independente Fafe Sempre, para a lista de deputados não caiu bem junto dos autarcas locais do PS. Numa carta assinada pelo presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, e subscrita por vereadores e presidentes de junta, os autarcas afirmam: “Temos uma secção que não rejubila com as vitórias do PS, só se preocupa com agendas pessoais”.

Dora Gaspar (de Vizela) é outro nome que os adversários de Barreto querem ver fora da lista por considerarem que a actual assessora do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação não tem perfil. A Dora Gaspar, o líder da distrital reservou o décimo lugar. Para lugares não elegíveis foram remetidos os presidentes das concelhias do PS de Barcelos e de Vila Verde, Manuel Mota e José Morais. O nome deste último dirigente foi votado por unanimidade, tendo contado também com o apoio da concelhia de Amares. O líder do PS de Vila Verde recusou o 14.º lugar que Joaquim Barreto lhe reservou. Zangado com o partido está também Manuel Mota a quem a distrital atribuiu a 15.ª posição, tendo optado por abandonar a lista.

Mas não é só em Braga que há turbulência no PS. Em Coimbra, o clima também é de grande tensão. O líder da distrital, Pedro Coimbra, colocou em lugar elegível o seu sogro, João Gouveia. Este antigo autarca, que foi presidente da Câmara de Soure eleito pelo PSD e depois pelo PS, conhece bem os cantos ao Parlamento: em Julho de 2017 rendeu a independente Helena Freitas, cabeça de lista por Coimbra em 2015, que abandonou a Assembleia da República para ir coordenar a Unidade de Missão do Interior, da qual se demitiu entretanto.

Outro nome polémico na lista é o de Cristina de Jesus, mulher o antigo deputado Victor Baptista.“Não é só no Governo que há relações familiares. Aqui em Coimbra temos um autêntico familygate”, afirma um dirigente local, insurgindo-se contra o “secretismo” da lista que só foi tornada pública no sábado, dia em que foi votada pela distrital.

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A comissão nacional do PS reúne-se esta terça-feira para aprovar as listas de deputados às eleições legislativas e a direcção nacional do partido prepara-se para avocar a lista de Braga, aprovada pela distrital socialista. Afinal, por decisão da direcção, a cabeça de lista será a deputada Sónia Fertuzinhos. O segundo lugar será ocupado pelo secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, e a presidente da JS, Maria Begonha, será terceira.

A comissão nacional do PS reúne-se esta terça-feira para aprovar as listas de deputados às eleições legislativas e a direcção nacional do partido prepara-se para avocar a lista de Braga, aprovada pela distrital socialista. Afinal, por decisão da direcção, a cabeça de lista será a deputada Sónia Fertuzinhos. O segundo lugar será ocupado pelo secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, e a presidente da JS, Maria Begonha, será terceira.

A carregar...

Os quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo lugares serão preenchidos por Joaquim Barreto, Hugo Pires, Palmira Maciel, Luís Soares e Nuno Sá. Maria Augusta Santos e Pompeu Martins ocupam a nona e décima posição numa lista que não é totalmente paritária.

Algumas das escolhas da distrital, liderada por Joaquim Barreto, suscitaram grande indignação por parte de dirigentes e militantes que não aceitam que Pedro Sousa, que moveu um processo contra o PS, faça parte da lista. Na altura das primárias, em 2014, a direcção nacional do PS nomeou Pedro Sousa - filho do antigo vice-presidente da Câmara de Braga Victor Sousa - para assistente local do grupo parlamentar socialista no Parlamento Europeu – o seu gabinete funcionava na distrital do PS-Porto. Passados alguns meses, a nova liderança do partido prescindiu dos serviços de Pedro Sousa e este queixou-se ao tribunal. O caso não chegou a julgamento, mas o PS pagou-lhe uma indemnização de 5250 euros.

A escolha de Daniel Bastos, conotado com o movimento independente Fafe Sempre, para a lista de deputados não caiu bem junto dos autarcas locais do PS. Numa carta assinada pelo presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, e subscrita por vereadores e presidentes de junta, os autarcas afirmam: “Temos uma secção que não rejubila com as vitórias do PS, só se preocupa com agendas pessoais”.

Dora Gaspar (de Vizela) é outro nome que os adversários de Barreto querem ver fora da lista por considerarem que a actual assessora do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação não tem perfil. A Dora Gaspar, o líder da distrital reservou o décimo lugar. Para lugares não elegíveis foram remetidos os presidentes das concelhias do PS de Barcelos e de Vila Verde, Manuel Mota e José Morais. O nome deste último dirigente foi votado por unanimidade, tendo contado também com o apoio da concelhia de Amares. O líder do PS de Vila Verde recusou o 14.º lugar que Joaquim Barreto lhe reservou. Zangado com o partido está também Manuel Mota a quem a distrital atribuiu a 15.ª posição, tendo optado por abandonar a lista.

Mas não é só em Braga que há turbulência no PS. Em Coimbra, o clima também é de grande tensão. O líder da distrital, Pedro Coimbra, colocou em lugar elegível o seu sogro, João Gouveia. Este antigo autarca, que foi presidente da Câmara de Soure eleito pelo PSD e depois pelo PS, conhece bem os cantos ao Parlamento: em Julho de 2017 rendeu a independente Helena Freitas, cabeça de lista por Coimbra em 2015, que abandonou a Assembleia da República para ir coordenar a Unidade de Missão do Interior, da qual se demitiu entretanto.

Outro nome polémico na lista é o de Cristina de Jesus, mulher o antigo deputado Victor Baptista.“Não é só no Governo que há relações familiares. Aqui em Coimbra temos um autêntico familygate”, afirma um dirigente local, insurgindo-se contra o “secretismo” da lista que só foi tornada pública no sábado, dia em que foi votada pela distrital.

marcar artigo