Após um dia de polémica interna sobre o fim da ADSE, o secretário nacional do PS com a área da saúde, Álvaro Beleza, declara no seu Facebook que a defesa que fez da extinção da ADSE só o vincula a ele próprio. E José Junqueiro, vice-presidente da bancada socialista, convocou os jornalistas em Viseu para dizer outra vez, depois de Carlos Zorrinho o ter feito, que o PS «é contra o fim da ADSE».
referindo-se à entrevista que deu ao jn, escreve beleza: «nessa entrevista expressei opiniões pessoais que só a mim vinculam. (...) no que diz respeito à adse, o líder do grupo parlamentar já reafirmou qual a posição do ps. posição que respeito e sempre respeitei».
na referida entrevista ao jn, hoje publicada, beleza disse que a existência de um sistema para os funcionários públicos, à margem do serviço nacional de saúde é «injusto». questionado se extinguiria esse sistema, respondeu «certamente».
um deputado do ps, sérgio sousa pinto, usou o facebook também. numa altura em os deputados menos identificados com a direcção de seguro e zorrinho se divertiam com a polémica, sousa pinto escreveu:
«clarificação interna exige-se. o futuro da adse está a dilacerar o ps. (...) reclamo um congresso antecipado». o «post» foi levado a sério, apesar do tom irónico, com referências à lei anti-tabagista de correia de campos, e às alas internas do partido.
«a ala situacionista-parlamentarista-pós-socialista enfrenta a ala oficialista-situacionista-ratista-neo-socialista-ex-socialista-anti-tabagista», brinca no referido post sousa pinto.
a tentativa de pôr fim a uma divisão interna que criou ruído nas jornadas parlamentares dos socialistas (que têm o serviço do estado social como tema), inclui um ataque concertado de josé junqueiro e álvaro beleza a miguel relvas, que exigiu ao ps uma clarificação.
beleza diz que o ministro fez um «aproveitamento miserável» da entrevista, enquanto junqueiro afirma que o governo tenta explorar «um fait divers».
apesar de ao longo do dia correia de campos e antónio arnaut terem considerado que o fim do subsistema de saúde dos funcionários públicos faz sentido, álvaro beleza fica sem o apoio oficial do partido.
a meio da manhã, carlos zorrinho, o líder parlamentar do ps, logo após ter aberto as jornadas da bancada socialista, em viseu, numa declaração curta, já isolava beleza. «nós não somos a favor da extinção da adse», disse.
beleza tem a coordenação da área da saúde, na preparação do programa eleitoral do ps.
manuel.a.magalhaes@sol.pt
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Após um dia de polémica interna sobre o fim da ADSE, o secretário nacional do PS com a área da saúde, Álvaro Beleza, declara no seu Facebook que a defesa que fez da extinção da ADSE só o vincula a ele próprio. E José Junqueiro, vice-presidente da bancada socialista, convocou os jornalistas em Viseu para dizer outra vez, depois de Carlos Zorrinho o ter feito, que o PS «é contra o fim da ADSE».
referindo-se à entrevista que deu ao jn, escreve beleza: «nessa entrevista expressei opiniões pessoais que só a mim vinculam. (...) no que diz respeito à adse, o líder do grupo parlamentar já reafirmou qual a posição do ps. posição que respeito e sempre respeitei».
na referida entrevista ao jn, hoje publicada, beleza disse que a existência de um sistema para os funcionários públicos, à margem do serviço nacional de saúde é «injusto». questionado se extinguiria esse sistema, respondeu «certamente».
um deputado do ps, sérgio sousa pinto, usou o facebook também. numa altura em os deputados menos identificados com a direcção de seguro e zorrinho se divertiam com a polémica, sousa pinto escreveu:
«clarificação interna exige-se. o futuro da adse está a dilacerar o ps. (...) reclamo um congresso antecipado». o «post» foi levado a sério, apesar do tom irónico, com referências à lei anti-tabagista de correia de campos, e às alas internas do partido.
«a ala situacionista-parlamentarista-pós-socialista enfrenta a ala oficialista-situacionista-ratista-neo-socialista-ex-socialista-anti-tabagista», brinca no referido post sousa pinto.
a tentativa de pôr fim a uma divisão interna que criou ruído nas jornadas parlamentares dos socialistas (que têm o serviço do estado social como tema), inclui um ataque concertado de josé junqueiro e álvaro beleza a miguel relvas, que exigiu ao ps uma clarificação.
beleza diz que o ministro fez um «aproveitamento miserável» da entrevista, enquanto junqueiro afirma que o governo tenta explorar «um fait divers».
apesar de ao longo do dia correia de campos e antónio arnaut terem considerado que o fim do subsistema de saúde dos funcionários públicos faz sentido, álvaro beleza fica sem o apoio oficial do partido.
a meio da manhã, carlos zorrinho, o líder parlamentar do ps, logo após ter aberto as jornadas da bancada socialista, em viseu, numa declaração curta, já isolava beleza. «nós não somos a favor da extinção da adse», disse.
beleza tem a coordenação da área da saúde, na preparação do programa eleitoral do ps.
manuel.a.magalhaes@sol.pt