conversa.com: À conversa com... Ana Margarida de Carvalho

31-08-2019
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No próximo dia 27 de Maio, sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com a escritora Ana Margarida de Carvalho a propósito do seu mais recente livro intitulado  Não se pode morar nos olhos de um gato.

A Autora

Ana
Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito pela
Universidade de Lisboa.

O seu
primeiro romance Que Importa a Fúria do Mar venceu por unanimidade o
Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB em 2013 e foi finalista de muitos
dos principais prémios literários referentes à data de publicação.

As suas
reportagens valeram-lhe uma dezena de distinções, entre as quais o Prémio
Revelação Gazeta, do Clube de Jornalistas de Lisboa, e o Prémio Nacional
Alexandre Herculano, do Clube de Jornalistas do Porto.

Repórter,
cronista, guionista, crítica de cinema, tem contos espalhados por várias
publicações e colectâneas, foi prefaciadora da reedição de Alexandra Alpha,
de José Cardoso Pires (Relógio d'Água) e é co-autora, com Sérgio Marques, do
livro infantil A Arca do É (Teorema). Não se Pode Morar nos Olhos de
um Gato, é o seu segundo romance.

O Livro

Em
finais do século XIX, já depois da abolição da escravatura, um tumbeiro
clandestino naufraga ao largo do Brasil.

Um grupo
de náufragos atinge uma praia intermitente, que desaparece na maré cheia: um
capataz, um escravo, um mísero criado, um padre, um estudante, uma fidalga e
sua filha, um menino pretinho ainda a dar os primeiros passos... Todos são
vencedores na morte, perdedores na vida.

O mar,
ao contrário dos seus antecedentes quotidianos, dá-lhes agora uma segunda
oportunidade, duas vezes por noite, duas vezes por dia.

Ao
contrário do que pensam, não estão sós naquele cárcere, com os penhascos
enquanto sentinelas, cercados de infinitos, entre o céu e o oceano. Trazem com
eles todos os seus remorsos, todos os seus fantasmas. E mais difícil do que
fazerem-se ao mar ou escalarem precipícios será ultrapassarem os preconceitos:
os de raça, os de classe social, os de género, os de credo.

Para
sobreviverem, terão de se transformar num monstro funcional com muitos braços e
muitas cabeças; serão tanto mais deuses de si próprios quanto mais se tornarem
humanos e conseguirem um estado de graça a que poucos terão acesso: a
capacidade de se colocarem na pele do outro.

Depois
do aplauso unânime a Que Importa a Fúria do Mar, Ana Margarida de
Carvalho regressa à ficção com um romance poderoso, brilhante e avassalador.

No próximo dia 27 de Maio, sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com a escritora Ana Margarida de Carvalho a propósito do seu mais recente livro intitulado  Não se pode morar nos olhos de um gato.

A Autora

Ana
Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito pela
Universidade de Lisboa.

O seu
primeiro romance Que Importa a Fúria do Mar venceu por unanimidade o
Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB em 2013 e foi finalista de muitos
dos principais prémios literários referentes à data de publicação.

As suas
reportagens valeram-lhe uma dezena de distinções, entre as quais o Prémio
Revelação Gazeta, do Clube de Jornalistas de Lisboa, e o Prémio Nacional
Alexandre Herculano, do Clube de Jornalistas do Porto.

Repórter,
cronista, guionista, crítica de cinema, tem contos espalhados por várias
publicações e colectâneas, foi prefaciadora da reedição de Alexandra Alpha,
de José Cardoso Pires (Relógio d'Água) e é co-autora, com Sérgio Marques, do
livro infantil A Arca do É (Teorema). Não se Pode Morar nos Olhos de
um Gato, é o seu segundo romance.

O Livro

Em
finais do século XIX, já depois da abolição da escravatura, um tumbeiro
clandestino naufraga ao largo do Brasil.

Um grupo
de náufragos atinge uma praia intermitente, que desaparece na maré cheia: um
capataz, um escravo, um mísero criado, um padre, um estudante, uma fidalga e
sua filha, um menino pretinho ainda a dar os primeiros passos... Todos são
vencedores na morte, perdedores na vida.

O mar,
ao contrário dos seus antecedentes quotidianos, dá-lhes agora uma segunda
oportunidade, duas vezes por noite, duas vezes por dia.

Ao
contrário do que pensam, não estão sós naquele cárcere, com os penhascos
enquanto sentinelas, cercados de infinitos, entre o céu e o oceano. Trazem com
eles todos os seus remorsos, todos os seus fantasmas. E mais difícil do que
fazerem-se ao mar ou escalarem precipícios será ultrapassarem os preconceitos:
os de raça, os de classe social, os de género, os de credo.

Para
sobreviverem, terão de se transformar num monstro funcional com muitos braços e
muitas cabeças; serão tanto mais deuses de si próprios quanto mais se tornarem
humanos e conseguirem um estado de graça a que poucos terão acesso: a
capacidade de se colocarem na pele do outro.

Depois
do aplauso unânime a Que Importa a Fúria do Mar, Ana Margarida de
Carvalho regressa à ficção com um romance poderoso, brilhante e avassalador.

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