Português parado pela polícia nos arredores do Parlamento

23-03-2017
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Depois dos ataques desta quarta-feira, na zona de Westminster, Sérgio Marques, professor de Educação Física, estava a sair da escola onde dá aulas, no lado oposto ao Parlamento britânico, quando foi parado pela polícia. Ao telefone com a Renascença, descreveu o que lhe aconteceu.

Estava perto da zona dos ataques. O que nos pode contar?

Eu saí da escola e para vir aqui para o treino, que faço depois da escola, passo normalmente por uma esquadra da polícia em que estava muito mais polícia do que o normal. Eu ia a andar mais devagarinho porque pensei em fazer um vídeo ou tirar algumas fotos, mas como estava tanta polícia não fiz nada, nem sequer mexi no telemóvel para não incorrer em nada de ilegal ou que eles pudessem considerar ilegal.

A polícia estranhou?

Como eu ia andar devagarinho devem ter achado que eu estava a observar a esquadra, não sei, e quando ia 10, 20 metros à frente já depois de passar pela esquadra pararam-me.

Fizeram muitas perguntas?

Perguntaram onde é que eu ia, perguntaram-me se podiam revistar a minha mochila, pediram-me morada, telefone, data de nascimento, confirmaram se eu tinha cadastro ou não.

Eu, logicamente, cooperei com a polícia, eles a seguir pediram-me desculpa. Mas isto demorou 10 minutos, perguntaram-me muita coisa. Eu disse-lhes que era professor ali, no final disseram-me que pronto, que isto foi tratado como uma revista da rotina relacionada com o terrorismo que logicamente não ia ficar no cadastro nem nada parecido, mas isto é um exemplo de como as coisas mudam depois de um acontecimento destes.

Os polícias pareceram nervosos? Quantos é que o abordaram?

Primeiro, eram dois; depois, veio o terceiro. No início, até terem a certeza de que eu não era um terrorista, que não tinha intenções de ferir ninguém, que não tinha armas, revistaram-me tudo. No final, foram bastante amigáveis e pediram-me desculpa pelo atraso que me estavam a provocar.

Depois dos ataques desta quarta-feira, na zona de Westminster, Sérgio Marques, professor de Educação Física, estava a sair da escola onde dá aulas, no lado oposto ao Parlamento britânico, quando foi parado pela polícia. Ao telefone com a Renascença, descreveu o que lhe aconteceu.

Estava perto da zona dos ataques. O que nos pode contar?

Eu saí da escola e para vir aqui para o treino, que faço depois da escola, passo normalmente por uma esquadra da polícia em que estava muito mais polícia do que o normal. Eu ia a andar mais devagarinho porque pensei em fazer um vídeo ou tirar algumas fotos, mas como estava tanta polícia não fiz nada, nem sequer mexi no telemóvel para não incorrer em nada de ilegal ou que eles pudessem considerar ilegal.

A polícia estranhou?

Como eu ia andar devagarinho devem ter achado que eu estava a observar a esquadra, não sei, e quando ia 10, 20 metros à frente já depois de passar pela esquadra pararam-me.

Fizeram muitas perguntas?

Perguntaram onde é que eu ia, perguntaram-me se podiam revistar a minha mochila, pediram-me morada, telefone, data de nascimento, confirmaram se eu tinha cadastro ou não.

Eu, logicamente, cooperei com a polícia, eles a seguir pediram-me desculpa. Mas isto demorou 10 minutos, perguntaram-me muita coisa. Eu disse-lhes que era professor ali, no final disseram-me que pronto, que isto foi tratado como uma revista da rotina relacionada com o terrorismo que logicamente não ia ficar no cadastro nem nada parecido, mas isto é um exemplo de como as coisas mudam depois de um acontecimento destes.

Os polícias pareceram nervosos? Quantos é que o abordaram?

Primeiro, eram dois; depois, veio o terceiro. No início, até terem a certeza de que eu não era um terrorista, que não tinha intenções de ferir ninguém, que não tinha armas, revistaram-me tudo. No final, foram bastante amigáveis e pediram-me desculpa pelo atraso que me estavam a provocar.

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