RAP: "Aquilo que peço é que o Benfica faça uma demarcação de André Ventura"

13-10-2019
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“Aquilo que espero é que Luís Filipe Vieira faça alguma coisa, não quero que André Ventura faça nada”. Foi no programa “Governo Sombra”, da TSF e da TVI 24, que Ricardo Araújo Pereira reagiu às críticas à carta que assinou, junto com outros adeptos do emblema encarnado, a pedir ao Benfica para pôr fim à “instrumentalização política” do clube por André Ventura. “Aquilo que peço é que o Benfica faça uma demarcação relativamente a André Ventura e a outros comentadores”, continuou. Além disso, criticou a reação do comentador Pedro Marques Lopes que classificou a carta aberta de “patética”.

“Sou contra falar de André Ventura”, admitiu ainda Araújo Pereira, questionado pelo moderador Carlos Vaz Marques sobre o eventual efeito contraproducente de alongar o discurso sobre o líder do Chega. “Acho que há uma espécie de histeria injustificada com André Ventura, não por ele ser uma pessoa muito sensata, é o contrário. Acho que a histeria não é justificada porque ele não vale isso”, defendeu.

Depois, classificou em três categorias de pessoas as reações à carta aberta: “São as dos sonsinhos, a dos parvinhos, e a do Pedro Marques Lopes, que acumula essas e outras características”.

“Os sonsinhos dizem: o Benfica tem responsabilidade?”, argumentou. “Tem, só uma pessoa muito ingénua, que não sabe, que está muito distraída, é que não sabe que não há nenhum destes comentadores nestes painéis que não esteja lá sem a aprovação ou sem o apoio dos clubes”, apontou. O humorista disse ainda que “já foi convidado em tempos” para esse tipo de comentários e que, por isso, pode fazer esta afirmação.

Sobre a “reação dos sonsinhos”, RAP definiu-a como sendo aquela que traz à baila a liberdade de expressão e a aquela que seria uma ameaça ao seu condicionamento. Segundo Ricardo Araújo Pereira, “pedir ao Benfica que se demarque, sendo que toda a gente sabe que aquele homem só está ali porque o Benfica, primeiro, quis, segundo, se calhar até apoia, como qualquer clube faz”, não deve “beliscar” a liberdade de expressão de ninguém.

Quanto a Pedro Marques Lopes, comentador no programa Eixo do Mal, na SIC, que acusou o grupo de signatários de só agora se manifestarem a favor da demarcação do clube, ironizou: “Sei que Pedro Marques Lopes não critica pinto da costa porque também sobre Pinto da Costa não pendem nem nunca penderam nenhum tipo de suspeitas”. Ricardo Araújo Pereira foi ainda mais longe nas farpas, dizendo que Pedro Marques Lopes “não escreve bem, não tem graça e não faz análises pertinentes”.

Ainda de regresso ao deputado eleito do Chega, comparou-o a “um snowflake [flor de estufa]” e ao fenómeno Trump. “André Ventura é o maior dos snowflakes, é como o Donald Trump, qualquer crítica que lhe faça ele aproveita para se vitimizar”.

“Aquilo que espero é que Luís Filipe Vieira faça alguma coisa, não quero que André Ventura faça nada”. Foi no programa “Governo Sombra”, da TSF e da TVI 24, que Ricardo Araújo Pereira reagiu às críticas à carta que assinou, junto com outros adeptos do emblema encarnado, a pedir ao Benfica para pôr fim à “instrumentalização política” do clube por André Ventura. “Aquilo que peço é que o Benfica faça uma demarcação relativamente a André Ventura e a outros comentadores”, continuou. Além disso, criticou a reação do comentador Pedro Marques Lopes que classificou a carta aberta de “patética”.

“Sou contra falar de André Ventura”, admitiu ainda Araújo Pereira, questionado pelo moderador Carlos Vaz Marques sobre o eventual efeito contraproducente de alongar o discurso sobre o líder do Chega. “Acho que há uma espécie de histeria injustificada com André Ventura, não por ele ser uma pessoa muito sensata, é o contrário. Acho que a histeria não é justificada porque ele não vale isso”, defendeu.

Depois, classificou em três categorias de pessoas as reações à carta aberta: “São as dos sonsinhos, a dos parvinhos, e a do Pedro Marques Lopes, que acumula essas e outras características”.

“Os sonsinhos dizem: o Benfica tem responsabilidade?”, argumentou. “Tem, só uma pessoa muito ingénua, que não sabe, que está muito distraída, é que não sabe que não há nenhum destes comentadores nestes painéis que não esteja lá sem a aprovação ou sem o apoio dos clubes”, apontou. O humorista disse ainda que “já foi convidado em tempos” para esse tipo de comentários e que, por isso, pode fazer esta afirmação.

Sobre a “reação dos sonsinhos”, RAP definiu-a como sendo aquela que traz à baila a liberdade de expressão e a aquela que seria uma ameaça ao seu condicionamento. Segundo Ricardo Araújo Pereira, “pedir ao Benfica que se demarque, sendo que toda a gente sabe que aquele homem só está ali porque o Benfica, primeiro, quis, segundo, se calhar até apoia, como qualquer clube faz”, não deve “beliscar” a liberdade de expressão de ninguém.

Quanto a Pedro Marques Lopes, comentador no programa Eixo do Mal, na SIC, que acusou o grupo de signatários de só agora se manifestarem a favor da demarcação do clube, ironizou: “Sei que Pedro Marques Lopes não critica pinto da costa porque também sobre Pinto da Costa não pendem nem nunca penderam nenhum tipo de suspeitas”. Ricardo Araújo Pereira foi ainda mais longe nas farpas, dizendo que Pedro Marques Lopes “não escreve bem, não tem graça e não faz análises pertinentes”.

Ainda de regresso ao deputado eleito do Chega, comparou-o a “um snowflake [flor de estufa]” e ao fenómeno Trump. “André Ventura é o maior dos snowflakes, é como o Donald Trump, qualquer crítica que lhe faça ele aproveita para se vitimizar”.

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