Sofia Vala Rocha avança para o PSD/Lisboa contra a “captura” patrocinada por Pinto Luz

19-10-2019
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A poderosa distrital do PSD/Lisboa é, por estes dias, um microcosmo do que se vai vivendo no partido a nível nacional. A maior do país, com mais de 10 mil eleitores inscritos, esta estrutura social-democrata prepara-se para mudar de mãos: Pedro Pinto, deputado e líder em funções, vai deixar o cargo e Ângelo Pereira, vereador em Oeiras e atual número dois, já avançou com uma candidatura à sua sucessão. Acontece que Ângelo Pereira é um dos apoios mais importantes de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, e, em breve, candidato formal à sucessão de Rui Rio. Pendendo para Pinto Luz, a distrital de Lisboa será uma importante bolsa de votos numas eleições que se perspetivam equilibradas.

É nesta luta que se quer intrometer Sofia Vala Rocha. “A candidatura de Ângelo Pereira é uma candidatura de aparelho a favor de Miguel Pinto Luz. É uma candidatura de fação”, denuncia a social-democrata em declarações ao Expresso, falando ainda em “captura”, “confinamento” e “fracionamento do partido” por parte das tropas de Pinto Luz.

“O PSD é um espaço de liberdade e tem de ser vivido como espaço de liberdade. Não pode haver uma captura relativamente a uma escolha pré-determinada”, frisa. “Se [a candidatura de Ângelo Pereira] fosse uma candidatura de liberdade, eu não estaria aqui hoje. O PSD/Lisboa serve para fazer política em Lisboa; não serve para fazer uma opção política pré-determinada [do futuro líder nacional].”

Sem se querer comprometer com o apoio a qualquer candidatura - Rui Rio, Luís Montenegro, Pinto Luz ou outras que venham a surgir -, Vala Rocha garante que vem para devolver ao PSD a “ambição de voltar a ser um partido liderante”, que “marca o passo” junto dos "mais empreendedores, dos que criam emprego e dos que pagam impostos". “O PSD tem de inspirar os portugueses. Tem de oferecer a melhor a versão de si próprio”, diz.

Em julho, Vala Rocha já tinha anunciado uma pré-candidatura à concelhia do PSD/Lisboa, de que agora abdica para se lançar à distrital. Por vontade própria, mas também porque “as forças vivas” do PSD entenderam que a corrida à concelhia “não era a melhor solução para o PSD” face ao avanço de Ângelo Pereira.

De acordo com as contas feitas pela jurista, na última eleição para aquela estrutura partidária, votaram apenas cerca de mil eleitores - num universo de 10 mil inscritos. Vala Rocha, que preferiu não revelar nomes nem membros da sua futura equipa, acredita que pode derrotar Ângelo Pereira se conseguir seduzir os abstencionistas. “Não sou uma novata nisto. Esta candidatura não é uma questão de fé”, remata.

A poderosa distrital do PSD/Lisboa é, por estes dias, um microcosmo do que se vai vivendo no partido a nível nacional. A maior do país, com mais de 10 mil eleitores inscritos, esta estrutura social-democrata prepara-se para mudar de mãos: Pedro Pinto, deputado e líder em funções, vai deixar o cargo e Ângelo Pereira, vereador em Oeiras e atual número dois, já avançou com uma candidatura à sua sucessão. Acontece que Ângelo Pereira é um dos apoios mais importantes de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, e, em breve, candidato formal à sucessão de Rui Rio. Pendendo para Pinto Luz, a distrital de Lisboa será uma importante bolsa de votos numas eleições que se perspetivam equilibradas.

É nesta luta que se quer intrometer Sofia Vala Rocha. “A candidatura de Ângelo Pereira é uma candidatura de aparelho a favor de Miguel Pinto Luz. É uma candidatura de fação”, denuncia a social-democrata em declarações ao Expresso, falando ainda em “captura”, “confinamento” e “fracionamento do partido” por parte das tropas de Pinto Luz.

“O PSD é um espaço de liberdade e tem de ser vivido como espaço de liberdade. Não pode haver uma captura relativamente a uma escolha pré-determinada”, frisa. “Se [a candidatura de Ângelo Pereira] fosse uma candidatura de liberdade, eu não estaria aqui hoje. O PSD/Lisboa serve para fazer política em Lisboa; não serve para fazer uma opção política pré-determinada [do futuro líder nacional].”

Sem se querer comprometer com o apoio a qualquer candidatura - Rui Rio, Luís Montenegro, Pinto Luz ou outras que venham a surgir -, Vala Rocha garante que vem para devolver ao PSD a “ambição de voltar a ser um partido liderante”, que “marca o passo” junto dos "mais empreendedores, dos que criam emprego e dos que pagam impostos". “O PSD tem de inspirar os portugueses. Tem de oferecer a melhor a versão de si próprio”, diz.

Em julho, Vala Rocha já tinha anunciado uma pré-candidatura à concelhia do PSD/Lisboa, de que agora abdica para se lançar à distrital. Por vontade própria, mas também porque “as forças vivas” do PSD entenderam que a corrida à concelhia “não era a melhor solução para o PSD” face ao avanço de Ângelo Pereira.

De acordo com as contas feitas pela jurista, na última eleição para aquela estrutura partidária, votaram apenas cerca de mil eleitores - num universo de 10 mil inscritos. Vala Rocha, que preferiu não revelar nomes nem membros da sua futura equipa, acredita que pode derrotar Ângelo Pereira se conseguir seduzir os abstencionistas. “Não sou uma novata nisto. Esta candidatura não é uma questão de fé”, remata.

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