Toque a rebate no PSD Porto. Lista de candidatos a deputado coloca distrital em pé de guerra

14-10-2019
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O calvário negocial da lista de candidatos a deputados às legislativas da distrital do Porto pode vir a ter um desfecho inesperado. À hora a que decorre o encontro da Comissão Política Nacional para a aprovação das listas, no final da tarde desta terça-feira, a distrital liderada por Alberto Machado, até agora um dirigente considerado muito próximo do líder Rui Rio, ainda discute a lista que esta-terça à noite será ratificada em Conselho Nacional, em Guimarães.

Ao que o Expresso apurou junto de fonte de uma das maiores e mais influentes estruturas locais, a distrital do PSD do Porto ainda pondera retirar os poucos nomes indicados pelas concelhias locais e que foram aceites pela direção nacional. "A coisa aqui está preta", refere um antigo líder concelhio. Na origem da revolta está a "excessiva ingerência" de Rui Rio na escolha dos nomes que irão figurar na lista de deputados, estando neste momento dois cenários em cima da mesa: voto contra a lista em Conselho Nacional ou retirada dos nomes indicados localmente, a começar pela renúncia do próprio Alberto Machado.

Cancela de Moura, aprovado pela concelhia do PSD de Vila Nova de Gaia e vice presidente do PSD do Porto, é outro candidato que poderá não vir a figurar na lista final, bem como Alberto Jorge Fonseca, outro vice da distrital do Porto e presidente da secção da Trofa. Entre os renitentes a ir a votos em outubro está ainda Germana Rocha, deputada, de novo indicada por Gondomar e tesoureira do partido a nível local.

"Que Rui Rio seria um presidente absolutista já se desconfiava, mas na constituição das listas passou das marcas em alguns distritos", refere fonte da distrital, que acrescenta que ainda por cima "está a ser pouco iluminado por desbaratar os apoios que tinha e comprometer o resultado eleitoral do partido daqui a pouco mais de dois meses".

Das 18 concelhias do distrito do Porto, apenas cinco estão representados na lista, o que coloca em risco a representatividade territorial da região. "Mais de 500 mil ficam sem representação", sublinha um dos deputados relegado para o fim da lista, que refere que, em vez do chumbo puro e simples da lista na qual o líder do partido é número dois, a distrital poderá optar por bater em retirada.

O programa eleitoral do PSD vai ser aprovado esta terça-feira na comissão política e seguirá para ratificação no Conselho Nacional, que ameaça ser de facas longas face ao avolumar do caudal de críticos.

O calvário negocial da lista de candidatos a deputados às legislativas da distrital do Porto pode vir a ter um desfecho inesperado. À hora a que decorre o encontro da Comissão Política Nacional para a aprovação das listas, no final da tarde desta terça-feira, a distrital liderada por Alberto Machado, até agora um dirigente considerado muito próximo do líder Rui Rio, ainda discute a lista que esta-terça à noite será ratificada em Conselho Nacional, em Guimarães.

Ao que o Expresso apurou junto de fonte de uma das maiores e mais influentes estruturas locais, a distrital do PSD do Porto ainda pondera retirar os poucos nomes indicados pelas concelhias locais e que foram aceites pela direção nacional. "A coisa aqui está preta", refere um antigo líder concelhio. Na origem da revolta está a "excessiva ingerência" de Rui Rio na escolha dos nomes que irão figurar na lista de deputados, estando neste momento dois cenários em cima da mesa: voto contra a lista em Conselho Nacional ou retirada dos nomes indicados localmente, a começar pela renúncia do próprio Alberto Machado.

Cancela de Moura, aprovado pela concelhia do PSD de Vila Nova de Gaia e vice presidente do PSD do Porto, é outro candidato que poderá não vir a figurar na lista final, bem como Alberto Jorge Fonseca, outro vice da distrital do Porto e presidente da secção da Trofa. Entre os renitentes a ir a votos em outubro está ainda Germana Rocha, deputada, de novo indicada por Gondomar e tesoureira do partido a nível local.

"Que Rui Rio seria um presidente absolutista já se desconfiava, mas na constituição das listas passou das marcas em alguns distritos", refere fonte da distrital, que acrescenta que ainda por cima "está a ser pouco iluminado por desbaratar os apoios que tinha e comprometer o resultado eleitoral do partido daqui a pouco mais de dois meses".

Das 18 concelhias do distrito do Porto, apenas cinco estão representados na lista, o que coloca em risco a representatividade territorial da região. "Mais de 500 mil ficam sem representação", sublinha um dos deputados relegado para o fim da lista, que refere que, em vez do chumbo puro e simples da lista na qual o líder do partido é número dois, a distrital poderá optar por bater em retirada.

O programa eleitoral do PSD vai ser aprovado esta terça-feira na comissão política e seguirá para ratificação no Conselho Nacional, que ameaça ser de facas longas face ao avolumar do caudal de críticos.

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