Saúde. Costa desvaloriza Bloco e admite cedência a Marcelo

22-05-2019
marcar artigo

As propostas que o Bloco de Esquerda apresentou na semana passada como sendo fruto de um acordo com o Governo não passavam de versões de trabalho, alteradas depois de ouvidas as reservas do Presidente da República. Foi esta a garantia dada por António Costa, esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas durante as comemorações do 25 de Abril em São Bento.

Questionado sobre as propostas do PS que deixaram os bloquistas "em choque", por considerarem a abertura às Parcerias Público-Privadas (PPP) como um "recuo brutal" face ao que o Governo e o próprio Costa tinham negociado com o Bloco, Costa esforçou-se por desvalorizar a posição bloquista - mas também as negociações com aquele partido. "Ao longo destes meses temos trabalhado com todas as forças e trocado textos vários de forma a procurar o maior consenso possível". Por isso, na versão do Governo, o Bloco ter-se-á precipitado ao divulgar na semana passada uma versão do documento enviado pelo Executivo que acabava com as PPP.

O desentendimento, que poderá levar a um inesperado acordo à direita - tal como Marcelo Rebelo de Sousa esperava e para o qual Rui Rio abriu a porta, esta quinta-feira -, não passou de um "processo normal", diz o primeiro-ministro: "Não há polémica nenhuma, há o que é normal. O Governo fez o que lhe cabia fazer, apresentou a sua proposta de lei. Pode acompanhar, ajudar, esforçar-se para que os partidos aproximem posições, mas a decisão é da AR".

António Costa confirmou ainda que os avisos de Marcelo, que, conforme o Expresso noticiou, vetaria uma lei que acabasse com as PPP, pesaram na decisão de alterar as propostas. "Tendo em conta o debate na sociedade, na AR e as opiniões que o Presidente tem expressado publicamente sobre esta matéria", o PS acabou por mudar a posição que o Governo tinha assumido perante o BE.

Apesar de o Governo há muito ter anunciado querer aprovar esta lei à esquerda, ficou assim aberta a hipótese de um acordo feito à direita. Rui Rio deixou a hipótese no ar quando, durante as comemorações parlamentares do 25 de Abril, confirmou: "Se o PS se aproximar do PSD, votaremos favoravelmente".

As propostas que o Bloco de Esquerda apresentou na semana passada como sendo fruto de um acordo com o Governo não passavam de versões de trabalho, alteradas depois de ouvidas as reservas do Presidente da República. Foi esta a garantia dada por António Costa, esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas durante as comemorações do 25 de Abril em São Bento.

Questionado sobre as propostas do PS que deixaram os bloquistas "em choque", por considerarem a abertura às Parcerias Público-Privadas (PPP) como um "recuo brutal" face ao que o Governo e o próprio Costa tinham negociado com o Bloco, Costa esforçou-se por desvalorizar a posição bloquista - mas também as negociações com aquele partido. "Ao longo destes meses temos trabalhado com todas as forças e trocado textos vários de forma a procurar o maior consenso possível". Por isso, na versão do Governo, o Bloco ter-se-á precipitado ao divulgar na semana passada uma versão do documento enviado pelo Executivo que acabava com as PPP.

O desentendimento, que poderá levar a um inesperado acordo à direita - tal como Marcelo Rebelo de Sousa esperava e para o qual Rui Rio abriu a porta, esta quinta-feira -, não passou de um "processo normal", diz o primeiro-ministro: "Não há polémica nenhuma, há o que é normal. O Governo fez o que lhe cabia fazer, apresentou a sua proposta de lei. Pode acompanhar, ajudar, esforçar-se para que os partidos aproximem posições, mas a decisão é da AR".

António Costa confirmou ainda que os avisos de Marcelo, que, conforme o Expresso noticiou, vetaria uma lei que acabasse com as PPP, pesaram na decisão de alterar as propostas. "Tendo em conta o debate na sociedade, na AR e as opiniões que o Presidente tem expressado publicamente sobre esta matéria", o PS acabou por mudar a posição que o Governo tinha assumido perante o BE.

Apesar de o Governo há muito ter anunciado querer aprovar esta lei à esquerda, ficou assim aberta a hipótese de um acordo feito à direita. Rui Rio deixou a hipótese no ar quando, durante as comemorações parlamentares do 25 de Abril, confirmou: "Se o PS se aproximar do PSD, votaremos favoravelmente".

marcar artigo