Rio abaixo Rio acima

14-10-2019
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Ontem, no grande comício do PSD em Viseu, o líder Rui Rio acabou o seu discurso dizendo não estar de acordo com o presidente da câmara local, Almeida Henriques que preconiza ir por “esse rio acima” e antes estar de acordo com António Costa que entende “ir por esse rio abaixo”. E explica:

“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nosso país. É rio abaixo, é a encher que nós temos de ir no domingo”

Se percebemos o trocadilho do presidente do PSD, mais difícil é perceber o do ex-mandatário de Santana Lopes, que talvez quisesse fazer uma graça infeliz com a canção de Fausto com esse nome:

“Por esse rio acima”

Por este rio acima

Deixando para trás

A côncava funda

Da casa do fumo

Cheguei perto do sonho

Flutuando nas águas

Dos rios dos céus

(…)

Mas, como já é hábito (vide a coluna “Terras do Demo” no CM), a “coisa” saiu-lhe ao contrário, como é normal na “intelectualidade” pedante e colada com cuspo, e de tal lhe “fez o reparo” o “elogiado“. Quase a dizer-lhe: “falarias melhor se estivesses caladinho“…

Almeida Henriques tem sido um feroz opositor a Rio Rio, tendo estado sempre do outro lado da barricada contra o actual líder democraticamente eleito pelos seus companheiros de partido.

Agora, Almeida Henriques, dá mais uma camaleónica reviravolta e sem grande rebuço nem pejo, ei-lo colado a Rui Rio.

Esta flexibilidade é extraordinária. Contorcionismo puro no fantástico estilo Houdini…

Já na sua última crónica do CM se anunciava: “o PSD está em crescimento, fazendo valer junto do eleitorado a credibilidade de Rui Rio e um património histórico de boa governação”. Provavelmente descobriu o caminho, teve um sonho e encontrou a luz quando foi mandatário nacional de Santana Lopes à liderança do PSD, em 2017… contra Rui Rio.

Paulo Neto

(Foto DR Lusa)

Ontem, no grande comício do PSD em Viseu, o líder Rui Rio acabou o seu discurso dizendo não estar de acordo com o presidente da câmara local, Almeida Henriques que preconiza ir por “esse rio acima” e antes estar de acordo com António Costa que entende “ir por esse rio abaixo”. E explica:

“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nosso país. É rio abaixo, é a encher que nós temos de ir no domingo”

Se percebemos o trocadilho do presidente do PSD, mais difícil é perceber o do ex-mandatário de Santana Lopes, que talvez quisesse fazer uma graça infeliz com a canção de Fausto com esse nome:

“Por esse rio acima”

Por este rio acima

Deixando para trás

A côncava funda

Da casa do fumo

Cheguei perto do sonho

Flutuando nas águas

Dos rios dos céus

(…)

Mas, como já é hábito (vide a coluna “Terras do Demo” no CM), a “coisa” saiu-lhe ao contrário, como é normal na “intelectualidade” pedante e colada com cuspo, e de tal lhe “fez o reparo” o “elogiado“. Quase a dizer-lhe: “falarias melhor se estivesses caladinho“…

Almeida Henriques tem sido um feroz opositor a Rio Rio, tendo estado sempre do outro lado da barricada contra o actual líder democraticamente eleito pelos seus companheiros de partido.

Agora, Almeida Henriques, dá mais uma camaleónica reviravolta e sem grande rebuço nem pejo, ei-lo colado a Rui Rio.

Esta flexibilidade é extraordinária. Contorcionismo puro no fantástico estilo Houdini…

Já na sua última crónica do CM se anunciava: “o PSD está em crescimento, fazendo valer junto do eleitorado a credibilidade de Rui Rio e um património histórico de boa governação”. Provavelmente descobriu o caminho, teve um sonho e encontrou a luz quando foi mandatário nacional de Santana Lopes à liderança do PSD, em 2017… contra Rui Rio.

Paulo Neto

(Foto DR Lusa)

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