Ontem, no grande comício do PSD em Viseu, o líder Rui Rio acabou o seu discurso dizendo não estar de acordo com o presidente da câmara local, Almeida Henriques que preconiza ir por “esse rio acima” e antes estar de acordo com António Costa que entende “ir por esse rio abaixo”. E explica:
“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nosso país. É rio abaixo, é a encher que nós temos de ir no domingo”
Se percebemos o trocadilho do presidente do PSD, mais difícil é perceber o do ex-mandatário de Santana Lopes, que talvez quisesse fazer uma graça infeliz com a canção de Fausto com esse nome:
“Por esse rio acima”
Por este rio acima
Deixando para trás
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Flutuando nas águas
Dos rios dos céus
(…)
Mas, como já é hábito (vide a coluna “Terras do Demo” no CM), a “coisa” saiu-lhe ao contrário, como é normal na “intelectualidade” pedante e colada com cuspo, e de tal lhe “fez o reparo” o “elogiado“. Quase a dizer-lhe: “falarias melhor se estivesses caladinho“…
Almeida Henriques tem sido um feroz opositor a Rio Rio, tendo estado sempre do outro lado da barricada contra o actual líder democraticamente eleito pelos seus companheiros de partido.
Agora, Almeida Henriques, dá mais uma camaleónica reviravolta e sem grande rebuço nem pejo, ei-lo colado a Rui Rio.
Esta flexibilidade é extraordinária. Contorcionismo puro no fantástico estilo Houdini…
Já na sua última crónica do CM se anunciava: “o PSD está em crescimento, fazendo valer junto do eleitorado a credibilidade de Rui Rio e um património histórico de boa governação”. Provavelmente descobriu o caminho, teve um sonho e encontrou a luz quando foi mandatário nacional de Santana Lopes à liderança do PSD, em 2017… contra Rui Rio.
Paulo Neto
(Foto DR Lusa)
Ontem, no grande comício do PSD em Viseu, o líder Rui Rio acabou o seu discurso dizendo não estar de acordo com o presidente da câmara local, Almeida Henriques que preconiza ir por “esse rio acima” e antes estar de acordo com António Costa que entende “ir por esse rio abaixo”. E explica:
“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nosso país. É rio abaixo, é a encher que nós temos de ir no domingo”
Se percebemos o trocadilho do presidente do PSD, mais difícil é perceber o do ex-mandatário de Santana Lopes, que talvez quisesse fazer uma graça infeliz com a canção de Fausto com esse nome:
“Por esse rio acima”
Por este rio acima
Deixando para trás
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Flutuando nas águas
Dos rios dos céus
(…)
Mas, como já é hábito (vide a coluna “Terras do Demo” no CM), a “coisa” saiu-lhe ao contrário, como é normal na “intelectualidade” pedante e colada com cuspo, e de tal lhe “fez o reparo” o “elogiado“. Quase a dizer-lhe: “falarias melhor se estivesses caladinho“…
Almeida Henriques tem sido um feroz opositor a Rio Rio, tendo estado sempre do outro lado da barricada contra o actual líder democraticamente eleito pelos seus companheiros de partido.
Agora, Almeida Henriques, dá mais uma camaleónica reviravolta e sem grande rebuço nem pejo, ei-lo colado a Rui Rio.
Esta flexibilidade é extraordinária. Contorcionismo puro no fantástico estilo Houdini…
Já na sua última crónica do CM se anunciava: “o PSD está em crescimento, fazendo valer junto do eleitorado a credibilidade de Rui Rio e um património histórico de boa governação”. Provavelmente descobriu o caminho, teve um sonho e encontrou a luz quando foi mandatário nacional de Santana Lopes à liderança do PSD, em 2017… contra Rui Rio.
Paulo Neto
(Foto DR Lusa)