Rio leva troféu "Jardim" para casa e deixa recado ao PSD: Aqui, não há familygate

08-10-2019
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A chuva miudinha começa a aumentar e Rui Rio parte para o apelo ao voto mais dramático que fez nesta campanha. Se, em Viseu, tinha apelado ao voto ao centro, porque é no centro que está a virtude, a mudança e a moderação, no Porto, dramatizou a abstenção dizendo que não ir às urnas é um voto indireto para a “geringonça”. “Percebam que se não forem votar, e se não forem votar no PSD, na prática vão estar a reforçar o PS, o PCP e o BE. Tenham consciência de que, se não forem votar, estão indiretamente a votar na geringonça”, disse já com as palmas a inundar o barulho de fundo.

Rui Rio não só quer ser primeiro-ministro no próximo domingo, como quer dar ao Porto o troféu de ter o primeiro primeiro-ministro a seguir a Sá Carneiro. “O Porto nunca me enganou, e eu nunca enganei o Porto. Conto com o Porto, que é a minha terra e a terra de Francisco Sá Carneiro, porque temos a possibilidade de, no domingo, 40 anos depois de 1979, o Porto voltar a ter um primeiro-ministro daqui oriundo”, disse, apelando ainda mais aos gritos de “Vitória! Vitória!” que se seguiriam.

Jardim, a estrela da noite. Contou anedotas sobre Tancos, atirou ao fascismo comunista, foi a Sócrates e… esqueceu-se de referir Rui Rio

Para ajudar Rui Rio na descida de Santa Catarina, que já se previa que fosse a demonstração de força mais levada a sério pela comitiva laranja, Rio levou reforços: o ex-líder do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, o ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes e o eurodeputado Paulo Rangel. Jardim, contudo, é que foi a estrela da noite ao discursar 16 minutos na abertura do comício. Feitas as contas, a um dia de terminar a campanha, Jardim foi mesmo o único notável do partido a marcar presença na campanha com honras de palco. Eis Rui Rio a capitalizar o bastião laranja que resiste na Madeira, e que há duas semanas levou novo troféu para casa (mesmo sem maioria absoluta).

Por falar em troféus, Rui Rio está impressionado: “Como é que é possível que um homem tenha tido tantas vitórias eleitorais! Alberto João Jardim é o português que mais vitórias teve na história de Portugal”. Lá atrás, Jardim respondia em números: “foram 44”. 44? “Como é possível? Nem no tempo de D. Afonso Henriques”, ironizava Rui Rio quando agradecia a Alberto João Jardim ter ido ao continente “para esta campanha”.

A chuva miudinha começa a aumentar e Rui Rio parte para o apelo ao voto mais dramático que fez nesta campanha. Se, em Viseu, tinha apelado ao voto ao centro, porque é no centro que está a virtude, a mudança e a moderação, no Porto, dramatizou a abstenção dizendo que não ir às urnas é um voto indireto para a “geringonça”. “Percebam que se não forem votar, e se não forem votar no PSD, na prática vão estar a reforçar o PS, o PCP e o BE. Tenham consciência de que, se não forem votar, estão indiretamente a votar na geringonça”, disse já com as palmas a inundar o barulho de fundo.

Rui Rio não só quer ser primeiro-ministro no próximo domingo, como quer dar ao Porto o troféu de ter o primeiro primeiro-ministro a seguir a Sá Carneiro. “O Porto nunca me enganou, e eu nunca enganei o Porto. Conto com o Porto, que é a minha terra e a terra de Francisco Sá Carneiro, porque temos a possibilidade de, no domingo, 40 anos depois de 1979, o Porto voltar a ter um primeiro-ministro daqui oriundo”, disse, apelando ainda mais aos gritos de “Vitória! Vitória!” que se seguiriam.

Jardim, a estrela da noite. Contou anedotas sobre Tancos, atirou ao fascismo comunista, foi a Sócrates e… esqueceu-se de referir Rui Rio

Para ajudar Rui Rio na descida de Santa Catarina, que já se previa que fosse a demonstração de força mais levada a sério pela comitiva laranja, Rio levou reforços: o ex-líder do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, o ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes e o eurodeputado Paulo Rangel. Jardim, contudo, é que foi a estrela da noite ao discursar 16 minutos na abertura do comício. Feitas as contas, a um dia de terminar a campanha, Jardim foi mesmo o único notável do partido a marcar presença na campanha com honras de palco. Eis Rui Rio a capitalizar o bastião laranja que resiste na Madeira, e que há duas semanas levou novo troféu para casa (mesmo sem maioria absoluta).

Por falar em troféus, Rui Rio está impressionado: “Como é que é possível que um homem tenha tido tantas vitórias eleitorais! Alberto João Jardim é o português que mais vitórias teve na história de Portugal”. Lá atrás, Jardim respondia em números: “foram 44”. 44? “Como é possível? Nem no tempo de D. Afonso Henriques”, ironizava Rui Rio quando agradecia a Alberto João Jardim ter ido ao continente “para esta campanha”.

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