Vice de Rui Rio afasta-se? "Não quero falar sobre o assunto"

10-07-2019
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Não gosta da forma centralista como Rui Rio tem gerido o PSD, não gosta de não ser ouvido sobre as posições mais importantes do partido. Manuel Castro Almeida, atual vice-presidente de Rio terá por isso decidido afastar-se da actividade partidária - a menos três meses das legislativas -, garante este domingo o jornal Público. Ao jornal, Castro Almeida é seco na única declaração que faz: "Não quero falar sobre o assunto". O Expresso ainda não conseguiu chegar à fala com o social-democrata,.

Não é, porém, um afastamento qualquer. Castro Almeida é um dos vice-presidentes de Rio, a par de David Justino. E é-o porque tinha com o atual líder uma relação de grande proximidade. Tem vasta experiência política - como autarca, deputado e como secretário de Estado de Passos. É tido como um moderado.

Durante o ano e meio de mandato, foi dando sinais públicos de esperar uma atuação mais incisiva do partido. E fê-lo desde cedo: em abril do ano passado, numa entrevista ao Público e Renascença logo após a celebração de dois acordos entre Rio e Costa, avisou que “a partir de agora, o PSD tem que intensificar a oposição". Depois, em plena guerra interna, alertou que teria "de haver um esforço de aproximação de ambas as partes" - acrescentando que "o primeiro responsável por garantir a unidade do partido é o presidente e a direcção." E em fevereiro, já depois de resolvida a chamada 'crise Montenegro', arriscou um prognóstico ambicioso: "Se o PSD não ganhar as eleições é por culpa própria porque o Governo está a fazer o necessário para as perder".

Há apenas um mês, já depois da derrota nas europeias, numa outra entrevista à TSF, Castro Almeida recusava que as novas regras do partido fossem criar problemas na elaboração das listas de deputados. "De maneira nenhuma", dizia mesmo. E só se lia nas entrelinhas um sinal de descontentamento, na resposta à pergunta sobre se preferia o PSD "com setas ou sem setas" - no contexto de a imagem do partido, agora, não as ter à vista. "Gosto do PSD com setas, evidentemente."

Não gosta da forma centralista como Rui Rio tem gerido o PSD, não gosta de não ser ouvido sobre as posições mais importantes do partido. Manuel Castro Almeida, atual vice-presidente de Rio terá por isso decidido afastar-se da actividade partidária - a menos três meses das legislativas -, garante este domingo o jornal Público. Ao jornal, Castro Almeida é seco na única declaração que faz: "Não quero falar sobre o assunto". O Expresso ainda não conseguiu chegar à fala com o social-democrata,.

Não é, porém, um afastamento qualquer. Castro Almeida é um dos vice-presidentes de Rio, a par de David Justino. E é-o porque tinha com o atual líder uma relação de grande proximidade. Tem vasta experiência política - como autarca, deputado e como secretário de Estado de Passos. É tido como um moderado.

Durante o ano e meio de mandato, foi dando sinais públicos de esperar uma atuação mais incisiva do partido. E fê-lo desde cedo: em abril do ano passado, numa entrevista ao Público e Renascença logo após a celebração de dois acordos entre Rio e Costa, avisou que “a partir de agora, o PSD tem que intensificar a oposição". Depois, em plena guerra interna, alertou que teria "de haver um esforço de aproximação de ambas as partes" - acrescentando que "o primeiro responsável por garantir a unidade do partido é o presidente e a direcção." E em fevereiro, já depois de resolvida a chamada 'crise Montenegro', arriscou um prognóstico ambicioso: "Se o PSD não ganhar as eleições é por culpa própria porque o Governo está a fazer o necessário para as perder".

Há apenas um mês, já depois da derrota nas europeias, numa outra entrevista à TSF, Castro Almeida recusava que as novas regras do partido fossem criar problemas na elaboração das listas de deputados. "De maneira nenhuma", dizia mesmo. E só se lia nas entrelinhas um sinal de descontentamento, na resposta à pergunta sobre se preferia o PSD "com setas ou sem setas" - no contexto de a imagem do partido, agora, não as ter à vista. "Gosto do PSD com setas, evidentemente."

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