Rui Rio ignora sondagens: “Não servem para nada”

23-07-2019
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Rui Rio desvalorizou, em Condeixa-a-Nova, Coimbra, a sondagem que coloca o PS próximo da maioria absoluta, com 43,2% das intenções de voto, enquanto o PSD não vai além dos 21,6%, previsão que a confirmar-se significará uma derrota histórica do partido em legislativas. Segundo a nova sondagem da Pitagória para o "Jornal de Notícias" e a rádio TSF, com estes resultados em outubro, a bancada socialista passaria a ter o dobro dos deputados dos sociais-democratas.

Questionado sobre o estudo de opinião, à margem da reunião preparatória da campanha para as eleições legislativas de 6 de outubro, na qual participam todos os cabeças de lista e presidentes de distritais do partido de todo o país, o presidente do PSD comentou que “ignora” sempre as sondagens. “Com tantas sondagens que saem, pergunto se ainda vale a pena fazer eleições”, comentou, considerando que as sondagens “não servem para nada”.

Esta não é a primeira vez que Rio menospreza os resultados das sondagens, questão a que respondia com frequência, até às europeias de maio último, lembrando que nunca tinha perdido uma eleição ou recordando a vitória inesperada na corrida autárquica à Câmara do Porto, em 2001.

No dia em que, na reunião de Condeixa, serão limadas as últimas arestas da lista de candidatos a deputados e do programa às eleições de outubro, o líder do PSD acusou o PS de estar a copiar as propostas e ideias dos sociais-democratas e de entrar em contradição com o que fez nos últimos quatro anos no Governo.

“O que temos vindo a constatar é que o PS, depois de ouvir uma ideia nossa, passado mais ou menos uma semana e meia vem repetir a mesma ideia, nem que entre em contradição com o que fez no Governo ou com o que disse há pouco tempo”, criticou Rui Rio, que falava aos jornalistas durante uma reunião preparatória da campanha social democrata para as legislativas.

Sobre essa matéria, o presidente do PSD apontou como exemplo as propostas do seu partido na área da política fiscal. “Viemos dizer que a carga fiscal é exageradíssima e, por isso, iremos fazer tudo para que ela desça - até quantificámos aquilo que é a margem orçamental que existe para podermos reduzir a carga fiscal. De imediato, o PS vem dizer que também vai reduzir a carga fiscal, em sede de IRS e também agora muito voltado para as empresas”, afirmou.

“Tem de haver políticas públicas que facilitem a vida às empresas" por forma a serem criados "melhores empregos", porém, o Governo “fez exatamente o contrário” e, ao ouvir o PSD, "vem fazer um discurso análogo”, asseverou.

Rui Rio apontou ainda para as propostas do PSD para a baixa natalidade, em que defende que deve haver “mais creches e tendencialmente gratuitas”, sendo que o PS vem agora copiar exatamente a mesma ideia”.

“Se o PS não está a copiar, se isto era então original e só tiveram azar de dizê-lo depois de nós, então a minha pergunta é: Porque é que não o fizeram nestes quatro anos? Porque é que seguiram uma política no sentido inverso?”, questionou.

Rui Rio desvalorizou, em Condeixa-a-Nova, Coimbra, a sondagem que coloca o PS próximo da maioria absoluta, com 43,2% das intenções de voto, enquanto o PSD não vai além dos 21,6%, previsão que a confirmar-se significará uma derrota histórica do partido em legislativas. Segundo a nova sondagem da Pitagória para o "Jornal de Notícias" e a rádio TSF, com estes resultados em outubro, a bancada socialista passaria a ter o dobro dos deputados dos sociais-democratas.

Questionado sobre o estudo de opinião, à margem da reunião preparatória da campanha para as eleições legislativas de 6 de outubro, na qual participam todos os cabeças de lista e presidentes de distritais do partido de todo o país, o presidente do PSD comentou que “ignora” sempre as sondagens. “Com tantas sondagens que saem, pergunto se ainda vale a pena fazer eleições”, comentou, considerando que as sondagens “não servem para nada”.

Esta não é a primeira vez que Rio menospreza os resultados das sondagens, questão a que respondia com frequência, até às europeias de maio último, lembrando que nunca tinha perdido uma eleição ou recordando a vitória inesperada na corrida autárquica à Câmara do Porto, em 2001.

No dia em que, na reunião de Condeixa, serão limadas as últimas arestas da lista de candidatos a deputados e do programa às eleições de outubro, o líder do PSD acusou o PS de estar a copiar as propostas e ideias dos sociais-democratas e de entrar em contradição com o que fez nos últimos quatro anos no Governo.

“O que temos vindo a constatar é que o PS, depois de ouvir uma ideia nossa, passado mais ou menos uma semana e meia vem repetir a mesma ideia, nem que entre em contradição com o que fez no Governo ou com o que disse há pouco tempo”, criticou Rui Rio, que falava aos jornalistas durante uma reunião preparatória da campanha social democrata para as legislativas.

Sobre essa matéria, o presidente do PSD apontou como exemplo as propostas do seu partido na área da política fiscal. “Viemos dizer que a carga fiscal é exageradíssima e, por isso, iremos fazer tudo para que ela desça - até quantificámos aquilo que é a margem orçamental que existe para podermos reduzir a carga fiscal. De imediato, o PS vem dizer que também vai reduzir a carga fiscal, em sede de IRS e também agora muito voltado para as empresas”, afirmou.

“Tem de haver políticas públicas que facilitem a vida às empresas" por forma a serem criados "melhores empregos", porém, o Governo “fez exatamente o contrário” e, ao ouvir o PSD, "vem fazer um discurso análogo”, asseverou.

Rui Rio apontou ainda para as propostas do PSD para a baixa natalidade, em que defende que deve haver “mais creches e tendencialmente gratuitas”, sendo que o PS vem agora copiar exatamente a mesma ideia”.

“Se o PS não está a copiar, se isto era então original e só tiveram azar de dizê-lo depois de nós, então a minha pergunta é: Porque é que não o fizeram nestes quatro anos? Porque é que seguiram uma política no sentido inverso?”, questionou.

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