PS lamenta “campanha eleitoral dissimulada” de autarca de Viseu

14-10-2019
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“Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz mostraram-se indignados com as declarações do presidente do município, Almeida Henriques, na inauguração das obras de requalificação da escola Grão Vasco, no passado dia 13 de setembro, uma vez que “omitiu a verdadeira informação sobre o acordo que celebrou entre o município de Viseu e o Ministério da Educação”. Os parlamentares lamentam que o autarca tenha preferido o negativismo num momento que é naturalmente positivo para a comunidade educativa.

“No Governo PSD/CDS, como Pedro Passos Coelho não tinha obra para apresentar aos viseenses e à região – e porque estávamos em vésperas de eleições legislativas –, Almeida Henriques assina um acordo com o então ministro da Educação, Nuno Crato, onde assume que o valor das obras da Escola Básica Grão Vasco e da Escola Secundária Viriato, há muito necessárias, seria assegurado na íntegra pelo município, o valor da comparticipação pública nacional, e o restante valor suportado pelos fundos comunitários”, explicam os socialistas.

Acontece que o Governo do PS, através do ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, estabeleceu acordos com mais de 200 municípios que definiram que o valor das obras para a requalificação das escolas seria suportado entre a tutela e as autarquias na mesma proporção, ou seja, 50% do valor para ambas as partes, tendo esta medida sido criticada pelo PSD, recordam.

Ora, segundo Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz, “Almeida Henriques quer dizer que o acordo que estabeleceu com o anterior ministro do PSD, Nuno Crato, não tem sentido”. “É caso para dizer que Almeida Henriques contratualizou algo com o Estado português e agora não quer cumprir”, atacam.

Autarquia acordou assegurar valor total da comparticipação pública

Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz acusam Almeida Henriques de ter insultado o ministro da Educação ao omitir a verdade dos factos durante a inauguração das obras de requalificação da escola Grão Vasco. “Em campanha eleitoral dissimulada, aproveitando-se do cargo que desempenha na qualidade de presidente do município da capital de distrito, Almeida Henriques cria um facto político para o poder capitalizar para o PSD, uma vez que Rui Rio já deu provas da sua inabilidade política”, atacam.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, já tinha explicado no passado mês de julho, no Parlamento, o acordo entre a câmara de Viseu e a tutela. Em resposta à socialista Lúcia Araújo Silva na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o governante assegurou que, tanto na Escola Secundária Viriato como na Escola Básica Grão Vasco, “a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e o município de Viseu – que era o segundo outorgante –, obviamente pela mão do seu presidente Almeida Henriques, assinaram um acordo onde diz especificamente ‘o valor da comparticipação pública nacional será assegurado na íntegra pelo segundo outorgante’”.

Na altura, o ministro denunciou que o município de Viseu assinou o acordo com o Executivo do PSD/CDS, em 2015, e o que o presidente da câmara “quer fazer é, de certa forma, dizer que este acordo não tem sentido nenhum, por isso que pague o Ministério da Educação”.

“Em política não pode valer tudo” asseveram os socialistas, que criticam Almeida Henriques por ser “magnífico em criar ‘fait divers’ procurando desviar as atenções dos reais problemas do concelho”.

Assim, os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu lamentam que “Almeida Henriques, em vez de comunicar pela positiva a importância da requalificação da Escola Básica Grão Vasco, uma vez que os alunos, professores e funcionários usufruem de condições adequadas para poderem trabalhar, transforme este momento em factos políticos com o intuito de obter proveitos partidários”.”

Gabinete de Imprensa GPPS

“Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz mostraram-se indignados com as declarações do presidente do município, Almeida Henriques, na inauguração das obras de requalificação da escola Grão Vasco, no passado dia 13 de setembro, uma vez que “omitiu a verdadeira informação sobre o acordo que celebrou entre o município de Viseu e o Ministério da Educação”. Os parlamentares lamentam que o autarca tenha preferido o negativismo num momento que é naturalmente positivo para a comunidade educativa.

“No Governo PSD/CDS, como Pedro Passos Coelho não tinha obra para apresentar aos viseenses e à região – e porque estávamos em vésperas de eleições legislativas –, Almeida Henriques assina um acordo com o então ministro da Educação, Nuno Crato, onde assume que o valor das obras da Escola Básica Grão Vasco e da Escola Secundária Viriato, há muito necessárias, seria assegurado na íntegra pelo município, o valor da comparticipação pública nacional, e o restante valor suportado pelos fundos comunitários”, explicam os socialistas.

Acontece que o Governo do PS, através do ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, estabeleceu acordos com mais de 200 municípios que definiram que o valor das obras para a requalificação das escolas seria suportado entre a tutela e as autarquias na mesma proporção, ou seja, 50% do valor para ambas as partes, tendo esta medida sido criticada pelo PSD, recordam.

Ora, segundo Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz, “Almeida Henriques quer dizer que o acordo que estabeleceu com o anterior ministro do PSD, Nuno Crato, não tem sentido”. “É caso para dizer que Almeida Henriques contratualizou algo com o Estado português e agora não quer cumprir”, atacam.

Autarquia acordou assegurar valor total da comparticipação pública

Lúcia Araújo Silva e José Rui Cruz acusam Almeida Henriques de ter insultado o ministro da Educação ao omitir a verdade dos factos durante a inauguração das obras de requalificação da escola Grão Vasco. “Em campanha eleitoral dissimulada, aproveitando-se do cargo que desempenha na qualidade de presidente do município da capital de distrito, Almeida Henriques cria um facto político para o poder capitalizar para o PSD, uma vez que Rui Rio já deu provas da sua inabilidade política”, atacam.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, já tinha explicado no passado mês de julho, no Parlamento, o acordo entre a câmara de Viseu e a tutela. Em resposta à socialista Lúcia Araújo Silva na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o governante assegurou que, tanto na Escola Secundária Viriato como na Escola Básica Grão Vasco, “a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e o município de Viseu – que era o segundo outorgante –, obviamente pela mão do seu presidente Almeida Henriques, assinaram um acordo onde diz especificamente ‘o valor da comparticipação pública nacional será assegurado na íntegra pelo segundo outorgante’”.

Na altura, o ministro denunciou que o município de Viseu assinou o acordo com o Executivo do PSD/CDS, em 2015, e o que o presidente da câmara “quer fazer é, de certa forma, dizer que este acordo não tem sentido nenhum, por isso que pague o Ministério da Educação”.

“Em política não pode valer tudo” asseveram os socialistas, que criticam Almeida Henriques por ser “magnífico em criar ‘fait divers’ procurando desviar as atenções dos reais problemas do concelho”.

Assim, os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu lamentam que “Almeida Henriques, em vez de comunicar pela positiva a importância da requalificação da Escola Básica Grão Vasco, uma vez que os alunos, professores e funcionários usufruem de condições adequadas para poderem trabalhar, transforme este momento em factos políticos com o intuito de obter proveitos partidários”.”

Gabinete de Imprensa GPPS

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