Os resultados das legislativas na imprensa internacional

09-10-2019
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Imprensa internacional destaca a falta de maioria absoluta do Partido Socialista e a queda dos partidos de direita na sua cobertura dos resultados eleitorais em Portugal.

A imprensa internacional analisa os resultados das eleições legislativas em Portugal destacando sobretudo a vitória do PS sem alcançar maioria absoluta e a queda da direita.

A BBC fala sobre o PS e possíveis acordos à esquerda: “Costa disse que os eleitores portugueses mostraram que desejam que o seu partido continue seu pacto com dois partidos de extrema-esquerda – o Bloco de Esquerda e os comunistas”. Lembram também o caso Tancos e o impacto que este teve nas últimas semanas antes das eleições: “a popularidade dos socialistas foi atingida por uma série de escândalos, incluindo acusações de nepotismo e um encobrimento suspeito de roubo de armas numa base militar”.

O The Guardian também faz referência à não maioria absoluta, assinalando contudo que o resultado destas legislativas em Portugal "contraria uma tendência europeia" que rejeita os partidos de centro esquerda.

Em Espanha, o El Mundo fala dos resultados “da direita clássica” que “colapsou” e a eleição de um deputado de extrema-direita. “A extrema-direita conseguiu invadir a Assembleia da República: à noite, foi confirmado que Chega – o chamado “Vox português” – havia conseguido um lugar, pondo fim ao estado de Portugal como o único país do sul da Europa sem uma presença ultra no parlamento”.

O El País faz manchete com as eleições. “Portugal referenda nas urnas a gestão do socialista António Costa”, dizem. Já o conservador ABC lembra os valores recorde de abstenção e a fragmentação da direita.

O The Times fala do PAN e coloca o cenário de um possível acordo caso o PS rejeite “as condições impostas pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP de aumentar o salário mínimo para 800 euros”. Fazem também referência a Tancos como assunto que marcou a campanha eleitoral.

A AFP, agência de notícias francesa, atribui a vitória do PS à retoma económica após os anos "drásticos" de austeridade". O Libération fala do "sucesso" do acordo parlamentar em vigor na passada legislatura e da entrada da extrema direita, que qualificam como "tímida".

"Ao sair destas eleições, Portugal caracteriza-se fundamentalmente como um país de esquerda e moderado", lê-se no diário Libération.

A Radio France Internationale destaca a "geometria variável" para os próximos quatro anos de governação face à ausência de maioria absoluta de António Costa. O francês Le Fígaro considera que o futuro da coligação de esquerda que esteve em vigor nos últimos quatro anos é “incerto” e o Le Monde dá voz ao "triunfo da esquerda", lembrando também os elevados números de abstenção.

Já a alemã Deutsche Welle faz referência à eleição de um número recorde de deputados afrodescendentes e do sexo feminino: Beatriz Gomes Dias pelo Bloco de Esquerda, Joacine Katar Moreira pelo Livre e Romualda Fernandes pelo Partido Socialista.

"Na longa noite eleitoral, Beatriz Gomes Dias, luso-guineense nascida no Senegal, também tem razões para comemorar, pela posição reforçada que o seu partido, Bloco de Esquerda – liderado por Catarina Martins –, conseguiu alcançar agora como a terceira força política no Parlamento português", dizem os alemães.

Imprensa internacional destaca a falta de maioria absoluta do Partido Socialista e a queda dos partidos de direita na sua cobertura dos resultados eleitorais em Portugal.

A imprensa internacional analisa os resultados das eleições legislativas em Portugal destacando sobretudo a vitória do PS sem alcançar maioria absoluta e a queda da direita.

A BBC fala sobre o PS e possíveis acordos à esquerda: “Costa disse que os eleitores portugueses mostraram que desejam que o seu partido continue seu pacto com dois partidos de extrema-esquerda – o Bloco de Esquerda e os comunistas”. Lembram também o caso Tancos e o impacto que este teve nas últimas semanas antes das eleições: “a popularidade dos socialistas foi atingida por uma série de escândalos, incluindo acusações de nepotismo e um encobrimento suspeito de roubo de armas numa base militar”.

O The Guardian também faz referência à não maioria absoluta, assinalando contudo que o resultado destas legislativas em Portugal "contraria uma tendência europeia" que rejeita os partidos de centro esquerda.

Em Espanha, o El Mundo fala dos resultados “da direita clássica” que “colapsou” e a eleição de um deputado de extrema-direita. “A extrema-direita conseguiu invadir a Assembleia da República: à noite, foi confirmado que Chega – o chamado “Vox português” – havia conseguido um lugar, pondo fim ao estado de Portugal como o único país do sul da Europa sem uma presença ultra no parlamento”.

O El País faz manchete com as eleições. “Portugal referenda nas urnas a gestão do socialista António Costa”, dizem. Já o conservador ABC lembra os valores recorde de abstenção e a fragmentação da direita.

O The Times fala do PAN e coloca o cenário de um possível acordo caso o PS rejeite “as condições impostas pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP de aumentar o salário mínimo para 800 euros”. Fazem também referência a Tancos como assunto que marcou a campanha eleitoral.

A AFP, agência de notícias francesa, atribui a vitória do PS à retoma económica após os anos "drásticos" de austeridade". O Libération fala do "sucesso" do acordo parlamentar em vigor na passada legislatura e da entrada da extrema direita, que qualificam como "tímida".

"Ao sair destas eleições, Portugal caracteriza-se fundamentalmente como um país de esquerda e moderado", lê-se no diário Libération.

A Radio France Internationale destaca a "geometria variável" para os próximos quatro anos de governação face à ausência de maioria absoluta de António Costa. O francês Le Fígaro considera que o futuro da coligação de esquerda que esteve em vigor nos últimos quatro anos é “incerto” e o Le Monde dá voz ao "triunfo da esquerda", lembrando também os elevados números de abstenção.

Já a alemã Deutsche Welle faz referência à eleição de um número recorde de deputados afrodescendentes e do sexo feminino: Beatriz Gomes Dias pelo Bloco de Esquerda, Joacine Katar Moreira pelo Livre e Romualda Fernandes pelo Partido Socialista.

"Na longa noite eleitoral, Beatriz Gomes Dias, luso-guineense nascida no Senegal, também tem razões para comemorar, pela posição reforçada que o seu partido, Bloco de Esquerda – liderado por Catarina Martins –, conseguiu alcançar agora como a terceira força política no Parlamento português", dizem os alemães.

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