Movimento de defesa da Bacia de Peniche vem juntar-se ao do Algarve que já conseguiu o adiamento dos furos já agendados.
A luta começou no Algarve, mas já chegou à margem norte do Tejo. Apesar dos quilómetros que separam as duas regiões, a causa que movimenta as massas é a mesma: exigir o cancelamento dos contratos de prospeção e produção de petróleo na costa portuguesa.
O caso mais recente diz respeito a Peniche, onde foi ontem lançada uma petição para limitar a produção de petróleo em toda a faixa litoral entre Lisboa e o Porto. O porta-voz do movimento, Ricardo Vicente, invocou o facto de a bacia de Peniche fazer parte da zona de contratualização para a prospeção de petróleo para “dar início a um processo participativo” que permita às populações “afirmarem o seu descontentamento com a situação”. Para isso, o movimento esteve a recolher assinaturas no cais de embarque para as Berlengas.
No documento, assinado por mais de 200 pessoas, os signatários consideram que “os riscos ambientais e socioeconómicos desta atividade são muito elevados”, apontando ainda para a falta de “estudos de impacto ambiental que suportem os trabalhos em curso e contratualizados”. O movimento lembra que os contratos foram negociados e assinados sem consulta pública, num processo que consideram ser “pouco transparente”.
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Movimento de defesa da Bacia de Peniche vem juntar-se ao do Algarve que já conseguiu o adiamento dos furos já agendados.
A luta começou no Algarve, mas já chegou à margem norte do Tejo. Apesar dos quilómetros que separam as duas regiões, a causa que movimenta as massas é a mesma: exigir o cancelamento dos contratos de prospeção e produção de petróleo na costa portuguesa.
O caso mais recente diz respeito a Peniche, onde foi ontem lançada uma petição para limitar a produção de petróleo em toda a faixa litoral entre Lisboa e o Porto. O porta-voz do movimento, Ricardo Vicente, invocou o facto de a bacia de Peniche fazer parte da zona de contratualização para a prospeção de petróleo para “dar início a um processo participativo” que permita às populações “afirmarem o seu descontentamento com a situação”. Para isso, o movimento esteve a recolher assinaturas no cais de embarque para as Berlengas.
No documento, assinado por mais de 200 pessoas, os signatários consideram que “os riscos ambientais e socioeconómicos desta atividade são muito elevados”, apontando ainda para a falta de “estudos de impacto ambiental que suportem os trabalhos em curso e contratualizados”. O movimento lembra que os contratos foram negociados e assinados sem consulta pública, num processo que consideram ser “pouco transparente”.