Lucky Greens cria plataforma de produtos biológicos

05-11-2017
marcar artigo

Lucky Greens cria plataforma de produtos biológicos

Ruben Pires

18:30 O projeto está a cargo de Ricardo Vicente e engloba ainda uma plataforma de encomenda e venda de produtos agrícolas.
O investigador do MIT Portugal, Ricardo Vicente, é o responsável pelo projeto Lucky Greens, que arrancou em setembro de 2016 e que vai estar operacional na Madeira no primeiro trimestre de 2018.
O plano passa por ter quatro trabalhadores ligados à empresa nas áreas de gestão e manutenção de uma câmara climática e ainda profissionais na área comercial.Este projeto tem financiamento ao abrigo do Madeira 14-20 num investimento total previsto de 760 mil euros.Em traços muito simples, o projeto traduz-se, para além da câmara climática, numa plataforma em que por exemplo um restaurante faz um pedido de um determinado produto e um agricultor, caso tenha interesse, trata de satisfazer essa necessidade. O inverso também pode suceder. Ou seja, um agricultor dá conta de que produziu um produto agrícola e depois os restaurantes interessados podem comprar esse produto. Continuar a ler“A câmara climática vai permitir produzir produtos agrícolas em ambiente controlado”, diz Ricardo Vicente.Esta câmara climática traz ainda outra vantagem na medida em que também permite produzir produtos agrícolas em “contra-ciclo”, refere o responsável pelo projeto Lucky Greens.Ricardo Vicente já estabeleceu contatos com a Universidade da Madeira no sentido de criar a possibilidade desta câmara climática poder ficar nas suas instalações com o objetivo de “criar produtos de maior valor acrescentado”.Quanto à plataforma de encomenda e venda Ricardo Vicente esclarece que vai “permitir ir dando feedback sobre o progresso do pedido e também ter um rasto do produto”.O projeto da Lucky Greens surge devido a uma “lacuna no mercado”, refere Ricardo Vicente acrescentando que não há nenhuma plataforma deste tipo”. “Há três anos andava a ver coisas deste género”, explica. “O meu pai sempre teve uma ligação à terra” enquanto “eu sou ligado à área de I&T”, esclarece.A Lucky Greens acaba por ser um projeto que vem na sequência do doutoramento que Ricardo Vicente está a fazer no MIT Portugal. A tese é sobre “criar sistemas agrícolas de dimensão comercial em meio urbano”.Ricardo Vicente afirma que este tipo de realidade é muito forte nos Estados Unidos da América e também decorre em países como por exemplo o Canadá.O responsável pela empresa está também a trabalhar noutro projeto, que arranca em 2018, e fica operacional em 2019, onde em cima do Mercado de Arroios, numa aérea aproximada de 2000m2 de produção agrícola, vai existir uma estufa em meio urbano.A ideia diz Ricardo Vicente passa por existir uma espécie de sinergias entre a Lucky Greens e a estufa em meio urbano que vai existir no Mercado de Arroios.Ricardo Vicente salienta que ainda é necessário existir um “trabalho de promoção junto de restaurantes e de agricultores” antes de o projecto da Lucky Greens ficar operacional.

Lucky Greens cria plataforma de produtos biológicos

Ruben Pires

18:30 O projeto está a cargo de Ricardo Vicente e engloba ainda uma plataforma de encomenda e venda de produtos agrícolas.
O investigador do MIT Portugal, Ricardo Vicente, é o responsável pelo projeto Lucky Greens, que arrancou em setembro de 2016 e que vai estar operacional na Madeira no primeiro trimestre de 2018.
O plano passa por ter quatro trabalhadores ligados à empresa nas áreas de gestão e manutenção de uma câmara climática e ainda profissionais na área comercial.Este projeto tem financiamento ao abrigo do Madeira 14-20 num investimento total previsto de 760 mil euros.Em traços muito simples, o projeto traduz-se, para além da câmara climática, numa plataforma em que por exemplo um restaurante faz um pedido de um determinado produto e um agricultor, caso tenha interesse, trata de satisfazer essa necessidade. O inverso também pode suceder. Ou seja, um agricultor dá conta de que produziu um produto agrícola e depois os restaurantes interessados podem comprar esse produto. Continuar a ler“A câmara climática vai permitir produzir produtos agrícolas em ambiente controlado”, diz Ricardo Vicente.Esta câmara climática traz ainda outra vantagem na medida em que também permite produzir produtos agrícolas em “contra-ciclo”, refere o responsável pelo projeto Lucky Greens.Ricardo Vicente já estabeleceu contatos com a Universidade da Madeira no sentido de criar a possibilidade desta câmara climática poder ficar nas suas instalações com o objetivo de “criar produtos de maior valor acrescentado”.Quanto à plataforma de encomenda e venda Ricardo Vicente esclarece que vai “permitir ir dando feedback sobre o progresso do pedido e também ter um rasto do produto”.O projeto da Lucky Greens surge devido a uma “lacuna no mercado”, refere Ricardo Vicente acrescentando que não há nenhuma plataforma deste tipo”. “Há três anos andava a ver coisas deste género”, explica. “O meu pai sempre teve uma ligação à terra” enquanto “eu sou ligado à área de I&T”, esclarece.A Lucky Greens acaba por ser um projeto que vem na sequência do doutoramento que Ricardo Vicente está a fazer no MIT Portugal. A tese é sobre “criar sistemas agrícolas de dimensão comercial em meio urbano”.Ricardo Vicente afirma que este tipo de realidade é muito forte nos Estados Unidos da América e também decorre em países como por exemplo o Canadá.O responsável pela empresa está também a trabalhar noutro projeto, que arranca em 2018, e fica operacional em 2019, onde em cima do Mercado de Arroios, numa aérea aproximada de 2000m2 de produção agrícola, vai existir uma estufa em meio urbano.A ideia diz Ricardo Vicente passa por existir uma espécie de sinergias entre a Lucky Greens e a estufa em meio urbano que vai existir no Mercado de Arroios.Ricardo Vicente salienta que ainda é necessário existir um “trabalho de promoção junto de restaurantes e de agricultores” antes de o projecto da Lucky Greens ficar operacional.

marcar artigo