Campomaiornews: Insegurança em Campo Maior

15-10-2019
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O Município de Campo Maior, na sequência dos problemas que se têm vindo a verificar no concelho, relacionados com a insegurança, decidiu redigir e dirigir uma carta aberta aos Munícipes, mostrando a sua posição.

Ricardo Pinheiro, Presidente do Município, assumindo também a sua condição de cidadão, na carta divulgada hoje, dia 19 de Março, que aqui pode ler na íntegra, mostra a sua revolta perante toda a situação.

S.R.MUNICÍPIO DE CAMPO MAIORCâmara Municipal

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

INSEGURANÇA NO CONCELHO

 

Depois dos inúmeros contactos e reuniões oficiais que tenho mantido com vários órgãos e instituições, relativamente ao problema da insegurança no Concelho de Campo Maior, dirijo-me agora aos campomaiorenses e entidades competentes não só na qualidade de Presidente do Município, mas sobretudo como cidadão preocupado e, atrevo-me a dizer, revoltado com toda esta situação.Apesar de todos os meus esforços junto das entidades com responsabilidade direta pela segurança e manutenção da ordem da República Portuguesa, a verdade é que tenho assistido a como, nos últimos anos, os meus concidadãos se têm tornado reféns de um clima de medo e hostilidade inadmissíveis num Estado de Direito do Século XXI.

Os assaltos, as agressões, os atos de vandalismo, o ataque à propriedade pública e privada têm sido o dia-a-dia dos campomaiorenses que se veem obrigados a viver num constante estado de alerta e, sobretudo, a conviver com a inexplicável impunidade com que tudo isto se vai passando.

Quando uns poucos atentam de forma grave contra os direitos da maioria sem que exista uma real e efetiva responsabilização destes atos, corremos o risco de a maioria se sentir legitimada também ela, a agir de forma menos correta.

É para evitar situações desta natureza que o Estado tem mecanismos e instituições que zelam pela manutenção da lei e da ordem e pela aplicação da justiça e é precisamente isto que, enquanto Presidente do Município de Campo Maior e cidadão consciente dos meus direitos e deveres, exijo que aconteça.

Quando estão em causa a segurança e a liberdade das pessoas que constituem esta comunidade e o bom nome de Campo Maior face ao exterior e a quem nos visita, é imperativo que se proceda de forma a repor a normalidade.Devido a este estado de coisas, e porque estou cansado de ver os meus concidadãos sofrerem às mãos destes poucos, tenho muitas vezes assumido uma posição de choque no que à atuação das autoridades diz respeito, acima de tudo, porque a considero insuficiente.

Chegámos, portanto, a um ponto em que o Município de Campo Maior e as instituições responsáveis pela segurança do nosso pais se debatem por um problema que está perfeitamente identificado e localizado e, enquanto isso, esses poucos, passam impunes por entre as ondas de choque desta discussão que nem sequer deveria existir.

Por tudo isto, faço uma vez mais, o apelo no sentido de que esta situação seja tratada e resolvida de uma vez por todas, fazendo-se uso das ferramentas que a lei nos confere e sem nunca perder de vista que esta, a lei, serve para proteger os cidadãos de bem e para responsabilizar e sancionar os que, por opção própria, decidem colocar-se à sua margem.

O Presidente da Câmara,

 

Ricardo Pinheiro

O Município de Campo Maior, na sequência dos problemas que se têm vindo a verificar no concelho, relacionados com a insegurança, decidiu redigir e dirigir uma carta aberta aos Munícipes, mostrando a sua posição.

Ricardo Pinheiro, Presidente do Município, assumindo também a sua condição de cidadão, na carta divulgada hoje, dia 19 de Março, que aqui pode ler na íntegra, mostra a sua revolta perante toda a situação.

S.R.MUNICÍPIO DE CAMPO MAIORCâmara Municipal

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

INSEGURANÇA NO CONCELHO

 

Depois dos inúmeros contactos e reuniões oficiais que tenho mantido com vários órgãos e instituições, relativamente ao problema da insegurança no Concelho de Campo Maior, dirijo-me agora aos campomaiorenses e entidades competentes não só na qualidade de Presidente do Município, mas sobretudo como cidadão preocupado e, atrevo-me a dizer, revoltado com toda esta situação.Apesar de todos os meus esforços junto das entidades com responsabilidade direta pela segurança e manutenção da ordem da República Portuguesa, a verdade é que tenho assistido a como, nos últimos anos, os meus concidadãos se têm tornado reféns de um clima de medo e hostilidade inadmissíveis num Estado de Direito do Século XXI.

Os assaltos, as agressões, os atos de vandalismo, o ataque à propriedade pública e privada têm sido o dia-a-dia dos campomaiorenses que se veem obrigados a viver num constante estado de alerta e, sobretudo, a conviver com a inexplicável impunidade com que tudo isto se vai passando.

Quando uns poucos atentam de forma grave contra os direitos da maioria sem que exista uma real e efetiva responsabilização destes atos, corremos o risco de a maioria se sentir legitimada também ela, a agir de forma menos correta.

É para evitar situações desta natureza que o Estado tem mecanismos e instituições que zelam pela manutenção da lei e da ordem e pela aplicação da justiça e é precisamente isto que, enquanto Presidente do Município de Campo Maior e cidadão consciente dos meus direitos e deveres, exijo que aconteça.

Quando estão em causa a segurança e a liberdade das pessoas que constituem esta comunidade e o bom nome de Campo Maior face ao exterior e a quem nos visita, é imperativo que se proceda de forma a repor a normalidade.Devido a este estado de coisas, e porque estou cansado de ver os meus concidadãos sofrerem às mãos destes poucos, tenho muitas vezes assumido uma posição de choque no que à atuação das autoridades diz respeito, acima de tudo, porque a considero insuficiente.

Chegámos, portanto, a um ponto em que o Município de Campo Maior e as instituições responsáveis pela segurança do nosso pais se debatem por um problema que está perfeitamente identificado e localizado e, enquanto isso, esses poucos, passam impunes por entre as ondas de choque desta discussão que nem sequer deveria existir.

Por tudo isto, faço uma vez mais, o apelo no sentido de que esta situação seja tratada e resolvida de uma vez por todas, fazendo-se uso das ferramentas que a lei nos confere e sem nunca perder de vista que esta, a lei, serve para proteger os cidadãos de bem e para responsabilizar e sancionar os que, por opção própria, decidem colocar-se à sua margem.

O Presidente da Câmara,

 

Ricardo Pinheiro

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