Arménio Pinto e o sobrinho, Ricardo Pinheiro, acrescentaram três lugares à carrinha Mercedes Sprinter, no mesmo dia em que a viatura, que saiu da Suíça para Portugal, chocou com um camião em Moulins, França, matando doze portugueses.A conclusão consta no relatório do acidente de 24 de março de 2016, feito pelo Gabinete de Investigação de Acidentes de Transporte Terrestre francês.O mesmo documento atesta que tio e sobrinho geriam um negócio ilegal, no qual usavam a carrinha de nove lugares, comprada e matriculada em França, em setembro ou outubro de 2015.O jovem Ricardo Pinheiro, na altura com apenas 19 anos, terá tirado a carta de condução de pesados com atrelado apenas dois dias antes do trágico acidente. Por outras palavras, cometeu o crime de condução sem carta durante um ano, já que desde 2015 conduzia a Mercedes Sprinter do tio nas viagens entre a Suíça e Portugal. Terá feito, pelo menos, 20 viagens.Ricardo Pinheiro é, igualmente, considerado o principal culpado do acidente rodoviário.Segundo o relatório, o jovem fez uma ultrapassagem a 105 km/h, numa zona de 90 km/h de velocidade máxima, e com "péssima visibilidade". Para o desfecho trágico da manobra contribuiu o "estado deplorável" da carrinha.Os quatro pneus da viatura tinham mais de sete anos e estavam a rodar em sobrecarga. Arménio Pinto e Ricardo Pinheiro começam a ser julgados em junho, respondendo por doze homicídios involuntários.
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Arménio Pinto e o sobrinho, Ricardo Pinheiro, acrescentaram três lugares à carrinha Mercedes Sprinter, no mesmo dia em que a viatura, que saiu da Suíça para Portugal, chocou com um camião em Moulins, França, matando doze portugueses.A conclusão consta no relatório do acidente de 24 de março de 2016, feito pelo Gabinete de Investigação de Acidentes de Transporte Terrestre francês.O mesmo documento atesta que tio e sobrinho geriam um negócio ilegal, no qual usavam a carrinha de nove lugares, comprada e matriculada em França, em setembro ou outubro de 2015.O jovem Ricardo Pinheiro, na altura com apenas 19 anos, terá tirado a carta de condução de pesados com atrelado apenas dois dias antes do trágico acidente. Por outras palavras, cometeu o crime de condução sem carta durante um ano, já que desde 2015 conduzia a Mercedes Sprinter do tio nas viagens entre a Suíça e Portugal. Terá feito, pelo menos, 20 viagens.Ricardo Pinheiro é, igualmente, considerado o principal culpado do acidente rodoviário.Segundo o relatório, o jovem fez uma ultrapassagem a 105 km/h, numa zona de 90 km/h de velocidade máxima, e com "péssima visibilidade". Para o desfecho trágico da manobra contribuiu o "estado deplorável" da carrinha.Os quatro pneus da viatura tinham mais de sete anos e estavam a rodar em sobrecarga. Arménio Pinto e Ricardo Pinheiro começam a ser julgados em junho, respondendo por doze homicídios involuntários.