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30-08-2019
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Estudo desenvolvido em Coimbra pode "revolucionar tratamento do cancro da próstata"

Por Agência Lusa

Uma investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra,
vencedora de uma bolsa de oito mil euros, "pode revolucionar o
tratamento do cancro da próstata", admite o urologista Ricardo Leão.

A bolsa destina-se a apoiar o estudo do "efeito das terapêuticas
usadas no carcinoma da próstata na subpopulação de células estaminais
cancerígenas da próstata", desenvolvido por uma equipa de especialistas,
no âmbito do doutoramento daquele médico.

Embora já existam tratamentos eficazes para as células estaminais
cancerígenas da próstata, "persistem casos em que a doença progride,
mesmo quando as terapêuticas demonstram eficácia inicial", salientou,
hoje, à agência Lusa, Ricardo Leão.

Essa resistência aos tratamentos, que "origina a recorrência e a
progressão da doença oncológica", dever-se-á, acredita o especialista,
"principalmente, às células estaminais cancerígenas".

A bolsa vai permitir a avaliação do efeito de "determinados
tratamentos" sobre aquelas células 'in vitro', analisando a sua resposta
celular e molecular, para compreender "os mecanismos de resistência" a
terapêuticas específicas que ainda permanecem desconhecidos.

Na prática, vai ser possível "saber se estamos ou não a erradicar
todas as células que constituem o tumor e, deste modo, perspetivar o
efeito das terapêuticas", explica Ricardo Leão, referindo que só numa
segunda fase será desenvolvida a avaliação 'in vivo'.

"Esperamos que os nossos resultados possam sugerir novas
oportunidades terapêuticas no tratamento do carcinoma da próstata e
mudar o modo como esta doença é tratada, hoje em dia", afirma.

Atribuída pela Sociedade Portuguesa de Urologia e pela Astellas,
esta bolsa de investigação "privilegia a ciência translacional" e
trabalhos que refletem "o uso da investigação laboratorial e básica na
resposta direta às necessidades clínicas e práticas terapêuticas".

O cancro da próstata é a doença oncológica mais frequente nos
homens, constituindo, neste grupo, a segunda causa de morte por
cancro. 

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Estudo desenvolvido em Coimbra pode "revolucionar tratamento do cancro da próstata"

Por Agência Lusa

Uma investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra,
vencedora de uma bolsa de oito mil euros, "pode revolucionar o
tratamento do cancro da próstata", admite o urologista Ricardo Leão.

A bolsa destina-se a apoiar o estudo do "efeito das terapêuticas
usadas no carcinoma da próstata na subpopulação de células estaminais
cancerígenas da próstata", desenvolvido por uma equipa de especialistas,
no âmbito do doutoramento daquele médico.

Embora já existam tratamentos eficazes para as células estaminais
cancerígenas da próstata, "persistem casos em que a doença progride,
mesmo quando as terapêuticas demonstram eficácia inicial", salientou,
hoje, à agência Lusa, Ricardo Leão.

Essa resistência aos tratamentos, que "origina a recorrência e a
progressão da doença oncológica", dever-se-á, acredita o especialista,
"principalmente, às células estaminais cancerígenas".

A bolsa vai permitir a avaliação do efeito de "determinados
tratamentos" sobre aquelas células 'in vitro', analisando a sua resposta
celular e molecular, para compreender "os mecanismos de resistência" a
terapêuticas específicas que ainda permanecem desconhecidos.

Na prática, vai ser possível "saber se estamos ou não a erradicar
todas as células que constituem o tumor e, deste modo, perspetivar o
efeito das terapêuticas", explica Ricardo Leão, referindo que só numa
segunda fase será desenvolvida a avaliação 'in vivo'.

"Esperamos que os nossos resultados possam sugerir novas
oportunidades terapêuticas no tratamento do carcinoma da próstata e
mudar o modo como esta doença é tratada, hoje em dia", afirma.

Atribuída pela Sociedade Portuguesa de Urologia e pela Astellas,
esta bolsa de investigação "privilegia a ciência translacional" e
trabalhos que refletem "o uso da investigação laboratorial e básica na
resposta direta às necessidades clínicas e práticas terapêuticas".

O cancro da próstata é a doença oncológica mais frequente nos
homens, constituindo, neste grupo, a segunda causa de morte por
cancro. 

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