António Sampaio da Nóvoa, ex-candidato à Presidência da República, é o nome escolhido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros para ser o próximo embaixador de Portugal na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O ministro Augusto Santos Silva justificou a escolha afirmando que Sampaio da Nóvoa é uma “autoridade internacionalmente reconhecida” na Educação.
Em declarações à agência Lusa, Santos Silva elencou mais duas razões para a nomeação: Sampaio da Nóvoa “combina a sua experiência como académico" com o desempenho de "cargos de gestão e direção em várias instituições" e o conhecimento que tem da própria atividade da UNESCO, organização para a qual tem trabalhado como perito.
O antigo reitor da Universidade de Lisboa irá ocupar um lugar que estava vazio, uma vez que durante o período em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) permaneceu no país e, por decisão do anterior Executivo, Portugal não teve representante neste organismo das Nações Unidas.
Portugal foi eleito para o conselho executivo da UNESCO em novembro do ano passado e na sequência desta eleição o Governo considerou necessário voltar a nomear um embaixador exclusivo para esta organização internacional. Até aqui, os interesses do país no âmbito da UNESCO eram defendidos pelo embaixador de Portugal em França, onde fica sediada a organização.
Embora a nomeação de representantes em organizações internacionais seja da responsabilidade do Governo, é tradição esta ser assinada pelo Presidente da República. Se assim for, será Marcelo Rebelo de Sousa, adversário de Sampaio da Nova nas presidenciais a assinar a nomeação.
[Notícia atualizada às 16h00.]
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António Sampaio da Nóvoa, ex-candidato à Presidência da República, é o nome escolhido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros para ser o próximo embaixador de Portugal na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O ministro Augusto Santos Silva justificou a escolha afirmando que Sampaio da Nóvoa é uma “autoridade internacionalmente reconhecida” na Educação.
Em declarações à agência Lusa, Santos Silva elencou mais duas razões para a nomeação: Sampaio da Nóvoa “combina a sua experiência como académico" com o desempenho de "cargos de gestão e direção em várias instituições" e o conhecimento que tem da própria atividade da UNESCO, organização para a qual tem trabalhado como perito.
O antigo reitor da Universidade de Lisboa irá ocupar um lugar que estava vazio, uma vez que durante o período em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) permaneceu no país e, por decisão do anterior Executivo, Portugal não teve representante neste organismo das Nações Unidas.
Portugal foi eleito para o conselho executivo da UNESCO em novembro do ano passado e na sequência desta eleição o Governo considerou necessário voltar a nomear um embaixador exclusivo para esta organização internacional. Até aqui, os interesses do país no âmbito da UNESCO eram defendidos pelo embaixador de Portugal em França, onde fica sediada a organização.
Embora a nomeação de representantes em organizações internacionais seja da responsabilidade do Governo, é tradição esta ser assinada pelo Presidente da República. Se assim for, será Marcelo Rebelo de Sousa, adversário de Sampaio da Nova nas presidenciais a assinar a nomeação.
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