BLOG MONTELONGO

27-09-2017
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Opinião de Pompeu Martins, Presidente da Comissão Administrativa do PS/Fafe, publicada no jornal Notícias de Fafe:

No tocante à religião, convém esclarecer que Portugal e mesmo a nossa terra, está disponível para acolher famílias refugiadas não porque elas são islâmicas, mas antes porque são pessoas em fuga de guerra. Se fossem cristãos, ortodoxos ou sem religião, teríamos os mesmos deveres de ajuda. Por outro lado, a forma como cada povo ora e pratica o seu culto em nada fere as liberdades de cada um que professa outra fé, ou não tem confissão. O Papa Francisco tem sido muito claro nesta posição e um defensor do ecumenismo e do diálogo inter-religioso.

Sobre a confusão entre islamismo e terrorismo, gerando a islamfobia, leiam-se declarações do Imã da Mesquita de Lisboa, Sheik David Munhir sobre o atentado em Paris: "Ficámos chocados e tristes, como qualquer pessoa de bom senso. O mais chocante para um muçulmano é que quem fez aquilo seja também muçulmano, porque Islão significa Paz".

É, pois, urgente que esta mensagem seja difundida e que nós fafenses, sendo homens e mulheres de uma terra que evoca os valores e as causas da humanidade, estejamos à altura deste desafio que a Câmara unanimemente aprovou, mostrando que é na dureza dos dias e dos atos que se comprova a dureza das ideias. Os fafenses estarão prontos para saber acolher, para saber respeitar e para saber abris os braços para quem, como nós, noutra língua e talvez noutra religião, ama os seus filhos, ama os seus pais, ama o seu semelhante, ama porque é humano amar.

Opinião de Pompeu Martins, Presidente da Comissão Administrativa do PS/Fafe, publicada no jornal Notícias de Fafe:

No tocante à religião, convém esclarecer que Portugal e mesmo a nossa terra, está disponível para acolher famílias refugiadas não porque elas são islâmicas, mas antes porque são pessoas em fuga de guerra. Se fossem cristãos, ortodoxos ou sem religião, teríamos os mesmos deveres de ajuda. Por outro lado, a forma como cada povo ora e pratica o seu culto em nada fere as liberdades de cada um que professa outra fé, ou não tem confissão. O Papa Francisco tem sido muito claro nesta posição e um defensor do ecumenismo e do diálogo inter-religioso.

Sobre a confusão entre islamismo e terrorismo, gerando a islamfobia, leiam-se declarações do Imã da Mesquita de Lisboa, Sheik David Munhir sobre o atentado em Paris: "Ficámos chocados e tristes, como qualquer pessoa de bom senso. O mais chocante para um muçulmano é que quem fez aquilo seja também muçulmano, porque Islão significa Paz".

É, pois, urgente que esta mensagem seja difundida e que nós fafenses, sendo homens e mulheres de uma terra que evoca os valores e as causas da humanidade, estejamos à altura deste desafio que a Câmara unanimemente aprovou, mostrando que é na dureza dos dias e dos atos que se comprova a dureza das ideias. Os fafenses estarão prontos para saber acolher, para saber respeitar e para saber abris os braços para quem, como nós, noutra língua e talvez noutra religião, ama os seus filhos, ama os seus pais, ama o seu semelhante, ama porque é humano amar.

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