PSD. Rio perde vogal da direção e apoiante distrital de primeira hora

01-08-2019
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Um dos apoiantes de primeira hora de Rui Rio – ainda Pedro Passos Coelho era líder do PSD – bateu com a porta da direção nacional do partido (demitiu-se de vogal da Comissão Política Nacional), e abandonou a liderança da distrital de Leiria, um dos círculos onde historicamente os sociais-democratas conseguem melhores resultados. Rui Rocha comunicou na quarta-feira à noite à comissão política distrital que se demitia de presidente daquela estrutura em protesto contra a interferência da São Caetano nas listas do distrito. "Gosto de ser consequente", diz ao Expresso, por oposição a outros líderes distritais que não gostaram das decisões mas que se mantêm nos lugares.

A gota de água foi a imposição do "único paraquedista" das listas sociais-democratas, na expressão utilizada por José Silvano, secretário-geral do partido, quando anunciou as listas: a inclusão de Pedro Roque, secretário-geral dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), no terceiro lugar por Leiria – este seria o único em 331 candidatos que não se candidatava no seu próprio distrito. Depois de Rui Rio ter escolhido Margarida Balseiro Lopes, líder da JSD como cabeça de lista, o dirigente decidiu bater com a porta por entender que a direção de Rio foi demasiado longe na interferência: "A nossa proposta era não haver mais nenhuma indicação da nacional, e que se atendesse a alguns candidatos capitais para para angariar votos no distrito". Rui Rocha queria ter nas listas Pedro Pimpão, o presidente da concelhia de Pombal, mas este recusou ser remetido para o quinto lugar.

"Não esperava este desfecho relativamente a este processo das listas", admite Rui Rocha ao Expresso. "Acho que foi demasiado longo, durou quase todo o mês de julho e sinto-me um pouco desanimado". O agora ex-dirigente admite que a sua demissão pode gerar alguma desmobilização da máquina partidária no distrito (apesar poder de ter a JSD a todo o vapor no apoio à sua líder). "É evidente que quando há uma decisão destas, vai ter consequências na mobilização de algumas franjas de militantes. Mas agora as pessoas vão de férias e podem regressar com vontade de participar mais".

Sobre a estratégia global do partido, o desempenho de Rui Rio e os resultados das sondagens, Rui Rocha prefere para já não se alongar em comentários. "Não pretendo comentar neste momento", afirma ao Expresso. "Não quero perturbar este processo, que é um momento difícil para o PSD. Espero que tenha o melhor resultado possível em Leiria e no país." Para bom entendedor...

Um dos apoiantes de primeira hora de Rui Rio – ainda Pedro Passos Coelho era líder do PSD – bateu com a porta da direção nacional do partido (demitiu-se de vogal da Comissão Política Nacional), e abandonou a liderança da distrital de Leiria, um dos círculos onde historicamente os sociais-democratas conseguem melhores resultados. Rui Rocha comunicou na quarta-feira à noite à comissão política distrital que se demitia de presidente daquela estrutura em protesto contra a interferência da São Caetano nas listas do distrito. "Gosto de ser consequente", diz ao Expresso, por oposição a outros líderes distritais que não gostaram das decisões mas que se mantêm nos lugares.

A gota de água foi a imposição do "único paraquedista" das listas sociais-democratas, na expressão utilizada por José Silvano, secretário-geral do partido, quando anunciou as listas: a inclusão de Pedro Roque, secretário-geral dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), no terceiro lugar por Leiria – este seria o único em 331 candidatos que não se candidatava no seu próprio distrito. Depois de Rui Rio ter escolhido Margarida Balseiro Lopes, líder da JSD como cabeça de lista, o dirigente decidiu bater com a porta por entender que a direção de Rio foi demasiado longe na interferência: "A nossa proposta era não haver mais nenhuma indicação da nacional, e que se atendesse a alguns candidatos capitais para para angariar votos no distrito". Rui Rocha queria ter nas listas Pedro Pimpão, o presidente da concelhia de Pombal, mas este recusou ser remetido para o quinto lugar.

"Não esperava este desfecho relativamente a este processo das listas", admite Rui Rocha ao Expresso. "Acho que foi demasiado longo, durou quase todo o mês de julho e sinto-me um pouco desanimado". O agora ex-dirigente admite que a sua demissão pode gerar alguma desmobilização da máquina partidária no distrito (apesar poder de ter a JSD a todo o vapor no apoio à sua líder). "É evidente que quando há uma decisão destas, vai ter consequências na mobilização de algumas franjas de militantes. Mas agora as pessoas vão de férias e podem regressar com vontade de participar mais".

Sobre a estratégia global do partido, o desempenho de Rui Rio e os resultados das sondagens, Rui Rocha prefere para já não se alongar em comentários. "Não pretendo comentar neste momento", afirma ao Expresso. "Não quero perturbar este processo, que é um momento difícil para o PSD. Espero que tenha o melhor resultado possível em Leiria e no país." Para bom entendedor...

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