Manhã de santanismo: Lopes encontra-se com Carreiras, Pedro Pinto e Gomes da Silva

14-10-2019
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Depois de passar pelas bancas do mercado da vila de Cascais, Pedro Santana Lopes sentou-se numa das mesas da esplanada à espera de Carlos Carreiras, presidente daquela câmara, ex-presidente da distrital de Lisboa do PSD e um dos críticos de Rui Rio. Durante menos de dez minutos, beberam café, conversaram. Por acaso, passou por ali um dos santanistas de sempre: Rui Gomes da Silva, que foi ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares no Governo de Santana e é candidato à presidência do Benfica. Como se esta coincidência não bastasse, Santana havia de se cruzar com outro dos seus maiores aliados no PSD: Pedro Pinto, seu ex-vereador na câmara de Lisboa e presidente da distrital de Lisboa. Há dias assim, em que uma pessoa sai à rua e de repente encontra os amigos todos (mesmo quando estão noutro partido). O encontro entre Santana e Carreiras, que estava combinado para as dez da manhã desta quarta-feira, a meio de uma ação de campanha do presidente do partido Aliança no mercado de Cascais, foi “um encontro de amigos”, diz Santana Lopes. “Um encontro de pessoas que têm muitos anos de combate em conjunto e, independentemente das diferenças de filiação partidária, existem muitos laços pessoais de há muitos anos”. “Vindo aqui a Cascais, ele, gentil como é sempre, veio-me dar um abraço”, acrescentou. Carlos Carreiras saiu sem falar à imprensa.

João Girão

Questionado sobre se mantêm os dois a mesma posição quanto a uma aliança à direita como solução para travar uma nova 'geringonça' de António Costa, Santana reiterou a ideia e confirmou a “convergência” entre os dois nessa matéria. “Portugal ganharia muito. Acho que é manifesto, e ainda hoje de manhã ouvia o primeiro-ministro, de que há um esgotamento e um nervosismo daquele setor e nomeadamente do PS", considerou, dizendo também que "há algo que faz lembrar 2015, com o PS a baixar nas últimas semanas e nos últimos dias". Já em agosto do ano passado, Santana e Carreiras tinham almoçado os dois, e o social-democrata assumira ver no novo partido de Santana Lopes uma oportunidade para engrossar uma alternativa de direita à 'geringonça' de António Costa. No final da curta conversa desta manhã, Santana aproveitou para dar uma volta à feira, distribuindo panfletos da Aliança. Entre duas bancas de roupa, cruzou-se com o seu velho amigo Pedro Pinto, do PSD, que estava a fazer campanha pelo partido ali em Cascais e a quem deu um abraço - apesar de estarem em "clubes diferentes".

João Girão

Depois de passar pelas bancas do mercado da vila de Cascais, Pedro Santana Lopes sentou-se numa das mesas da esplanada à espera de Carlos Carreiras, presidente daquela câmara, ex-presidente da distrital de Lisboa do PSD e um dos críticos de Rui Rio. Durante menos de dez minutos, beberam café, conversaram. Por acaso, passou por ali um dos santanistas de sempre: Rui Gomes da Silva, que foi ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares no Governo de Santana e é candidato à presidência do Benfica. Como se esta coincidência não bastasse, Santana havia de se cruzar com outro dos seus maiores aliados no PSD: Pedro Pinto, seu ex-vereador na câmara de Lisboa e presidente da distrital de Lisboa. Há dias assim, em que uma pessoa sai à rua e de repente encontra os amigos todos (mesmo quando estão noutro partido). O encontro entre Santana e Carreiras, que estava combinado para as dez da manhã desta quarta-feira, a meio de uma ação de campanha do presidente do partido Aliança no mercado de Cascais, foi “um encontro de amigos”, diz Santana Lopes. “Um encontro de pessoas que têm muitos anos de combate em conjunto e, independentemente das diferenças de filiação partidária, existem muitos laços pessoais de há muitos anos”. “Vindo aqui a Cascais, ele, gentil como é sempre, veio-me dar um abraço”, acrescentou. Carlos Carreiras saiu sem falar à imprensa.

João Girão

Questionado sobre se mantêm os dois a mesma posição quanto a uma aliança à direita como solução para travar uma nova 'geringonça' de António Costa, Santana reiterou a ideia e confirmou a “convergência” entre os dois nessa matéria. “Portugal ganharia muito. Acho que é manifesto, e ainda hoje de manhã ouvia o primeiro-ministro, de que há um esgotamento e um nervosismo daquele setor e nomeadamente do PS", considerou, dizendo também que "há algo que faz lembrar 2015, com o PS a baixar nas últimas semanas e nos últimos dias". Já em agosto do ano passado, Santana e Carreiras tinham almoçado os dois, e o social-democrata assumira ver no novo partido de Santana Lopes uma oportunidade para engrossar uma alternativa de direita à 'geringonça' de António Costa. No final da curta conversa desta manhã, Santana aproveitou para dar uma volta à feira, distribuindo panfletos da Aliança. Entre duas bancas de roupa, cruzou-se com o seu velho amigo Pedro Pinto, do PSD, que estava a fazer campanha pelo partido ali em Cascais e a quem deu um abraço - apesar de estarem em "clubes diferentes".

João Girão

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