servir o porto

28-09-2019
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É um escândalo, sobretudo a mentalidade ignorante ou perversa dos profesores. Só houve duas repúblicas em Portugal, a de 1910 a 1926 e a que se iniciou em 1974. A primeira com interrupções e limitações, a segunda também com limitações. Mas entre 1926 e 1974 não houve república. Como disse Cícero, onde há tirania não há república. E se alguma coisa expressou de forma clara o salazarismo, onde éramos presos ou seviciados por gritar VIVA A REPÚBLICA!, como sabemos, foi a Mocidade Portuguesa, tentativa totalitária e imitação da Hitleryugend! Como é possível uma parvoíce destas. Alertei, aquando da apresentação de um livro de fotos sobre presos políticos no Centro Nacional de Fotografia intitulado "Por teu livre pensamento", em Abril de 2007, à frente de governantes e do presidente da AR, para o branquemento da história que se estava a processar no ensino secundário. Mas nunca pensei que chegasse a esta vergonha subversiva e ferozmente anti-republicana. E o Governo e a DREC, existem para quê? Talvez gostem...PBCrianças vestem-se com fardas da Mocidade para reviver 100 anos de República07.06.2010 - 17:41 LusaMais de 1200 crianças do agrupamento de escolas de Aveiro vão participar, quarta-feira, num projecto escolar destinado a reviver os últimos cem anos da história portuguesa, iniciativa já contestada pelo Bloco de Esquerda.Imagem de uma lusita, elemento mais jovem da Mocidade Portuguesa Feminina (retirada da obra de Irene Pimentel) (DR)A iniciativa prevê a participação de um grupo de crianças vestidas com roupas a simular as fardas da Mocidade Portuguesa, o que para o deputado bloquista Pedro Soares, consiste num “revisionismo inaceitável da História”.O parlamentar sustenta que o projecto contou com “a oposição de alguns pais”, o que é desmentido pela organização.“Apenas um pai manifestou que não gostaria de ver a sua filha vestida com aquela indumentária”, disse hoje a responsável pelo projecto, Joaquina Moura, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento.A docente, que garante que a polémica está completamente ultrapassada, assegurou que “nada neste projecto leva para ideias de fascismo”, adiantando que “as coisas são trabalhadas nas escolas com dignidade e muito sentido de responsabilidade”.Joaquina Moura lamenta ainda que, até hoje, o deputado em causa não tenha falado com os responsáveis pelo projecto e considera que “a escola foi ofendida e até os pais dos outros alunos que colaboraram nesta iniciativa”.O director do agrupamento de escolas de Aveiro, Carlos Magalhães, revelou que houve um pedido de informação por parte da Assembleia da República e que “não foi levantado nenhum problema”.Adiantou que “o assunto está esclarecido”.No passado mês de Maio, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares apresentou um requerimento na AR a questionar o Ministério da Educação sobre se tinha conhecimento desta iniciativa que, segundo sustentou, “obriga alunos menores de idade a serem atores num ato laudatório e acrítico de uma página negra da história de Portugal".O evento, que vai decorrer quarta-feira em várias praças e ruas da cidade de Aveiro, está integrado nas comemorações do centenário da República em Portugal e envolve mais de 1200 crianças de quatro jardins-de-infância e cinco escolas do 1.º Ciclo do município.“Vamos proporcionar não só aos alunos como à própria cidade de Aveiro um belo momento de revisão da nossa história recente”, disse o director, explicando que esta iniciativa “permitirá fazer um percurso da evolução da vida em Portugal desde a monarquia até à actualidade”.O evento vai decorrer entre as 14h e as 17h horas, culminando com a actuação da banda da GNR, e com o Hino Nacional entoado por todas as crianças, bem como uma largada de pombos, no jardim do Rossio.O trânsito estará cortado no próprio dia, durante alguns períodos, nas zonas da cidade que vão acolher esta iniciativa


É um escândalo, sobretudo a mentalidade ignorante ou perversa dos profesores. Só houve duas repúblicas em Portugal, a de 1910 a 1926 e a que se iniciou em 1974. A primeira com interrupções e limitações, a segunda também com limitações. Mas entre 1926 e 1974 não houve república. Como disse Cícero, onde há tirania não há república. E se alguma coisa expressou de forma clara o salazarismo, onde éramos presos ou seviciados por gritar VIVA A REPÚBLICA!, como sabemos, foi a Mocidade Portuguesa, tentativa totalitária e imitação da Hitleryugend! Como é possível uma parvoíce destas. Alertei, aquando da apresentação de um livro de fotos sobre presos políticos no Centro Nacional de Fotografia intitulado "Por teu livre pensamento", em Abril de 2007, à frente de governantes e do presidente da AR, para o branquemento da história que se estava a processar no ensino secundário. Mas nunca pensei que chegasse a esta vergonha subversiva e ferozmente anti-republicana. E o Governo e a DREC, existem para quê? Talvez gostem...PBCrianças vestem-se com fardas da Mocidade para reviver 100 anos de República07.06.2010 - 17:41 LusaMais de 1200 crianças do agrupamento de escolas de Aveiro vão participar, quarta-feira, num projecto escolar destinado a reviver os últimos cem anos da história portuguesa, iniciativa já contestada pelo Bloco de Esquerda.Imagem de uma lusita, elemento mais jovem da Mocidade Portuguesa Feminina (retirada da obra de Irene Pimentel) (DR)A iniciativa prevê a participação de um grupo de crianças vestidas com roupas a simular as fardas da Mocidade Portuguesa, o que para o deputado bloquista Pedro Soares, consiste num “revisionismo inaceitável da História”.O parlamentar sustenta que o projecto contou com “a oposição de alguns pais”, o que é desmentido pela organização.“Apenas um pai manifestou que não gostaria de ver a sua filha vestida com aquela indumentária”, disse hoje a responsável pelo projecto, Joaquina Moura, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento.A docente, que garante que a polémica está completamente ultrapassada, assegurou que “nada neste projecto leva para ideias de fascismo”, adiantando que “as coisas são trabalhadas nas escolas com dignidade e muito sentido de responsabilidade”.Joaquina Moura lamenta ainda que, até hoje, o deputado em causa não tenha falado com os responsáveis pelo projecto e considera que “a escola foi ofendida e até os pais dos outros alunos que colaboraram nesta iniciativa”.O director do agrupamento de escolas de Aveiro, Carlos Magalhães, revelou que houve um pedido de informação por parte da Assembleia da República e que “não foi levantado nenhum problema”.Adiantou que “o assunto está esclarecido”.No passado mês de Maio, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares apresentou um requerimento na AR a questionar o Ministério da Educação sobre se tinha conhecimento desta iniciativa que, segundo sustentou, “obriga alunos menores de idade a serem atores num ato laudatório e acrítico de uma página negra da história de Portugal".O evento, que vai decorrer quarta-feira em várias praças e ruas da cidade de Aveiro, está integrado nas comemorações do centenário da República em Portugal e envolve mais de 1200 crianças de quatro jardins-de-infância e cinco escolas do 1.º Ciclo do município.“Vamos proporcionar não só aos alunos como à própria cidade de Aveiro um belo momento de revisão da nossa história recente”, disse o director, explicando que esta iniciativa “permitirá fazer um percurso da evolução da vida em Portugal desde a monarquia até à actualidade”.O evento vai decorrer entre as 14h e as 17h horas, culminando com a actuação da banda da GNR, e com o Hino Nacional entoado por todas as crianças, bem como uma largada de pombos, no jardim do Rossio.O trânsito estará cortado no próprio dia, durante alguns períodos, nas zonas da cidade que vão acolher esta iniciativa

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