Deputado do PS por Beja acusa Universidade de Coimbra de "populismo pseudoambiental"

08-10-2019
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Deputado do PS por Beja acusa Universidade de Coimbra de "populismo pseudoambiental"

“O populismo pseudoambiental da Universidade de Coimbra (UC) prestou um mau serviço à coesão territorial e a uma sociedade com equilíbrios justamente distribuídos”, criticou Pedro do Carmo.

Agência Lusa

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19 Sep 2019, 21:20

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PAULO NOVAIS/LUSA

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O deputado e cabeça-de-lista do PS por Beja acusou a Universidade de Coimbra de prestar “um mau serviço à coesão territorial” e ao mundo rural devido ao “populismo pseudoambiental” de eliminar a carne de vaca das cantinas.“O populismo pseudoambiental da Universidade de Coimbra (UC) prestou um mau serviço à coesão territorial e a uma sociedade com equilíbrios justamente distribuídos”, criticou Pedro do Carmo, candidato socialista às legislativas de 6 de outubro.
Segundo o deputado do PS eleito pelo círculo de Beja nesta legislatura, em comunicado, a UC, “espaço de conhecimento e liberdade, resolveu embarcar no populismo da moda do ataque fácil ao mundo rural, sob a capa das preocupações ambientais”. “O que já foi espaço de liberdade apresentou-se, nesta questão, como espaço de proibição”, argumentou.Pedro do Carmo reagia ao anúncio do reitor da UC, Amílcar Falcão, na terça-feira, de que vai eliminar o consumo de carne de vaca nas cantinas universitárias a partir de janeiro de 2020, por razões ambientais.Segundo o reitor, a medida será o primeiro passo para, até 2030, tornar a UC “a primeira universidade portuguesa neutra em carbono”. Mas, para o deputado do PS por Beja, trata-se de uma “decisão simbólica e radical, sob a capa da preocupação” para “com o planeta e com a produção de CO2 pelas explorações animais”.

E, acrescentou, “significa que para a UC, como para muitos decisores, o mundo rural e o interior [do país] podem estar sujeitos a todas as consequências para que o meio urbano insista e persista em opções que são lesivas do ambiente, da saúde, do clima e do planeta, essas sim com impactos relevantes decorrentes do seu peso demográfico”.“Depois de anos de discriminação, abandono e desinteresse das elites e dos decisores, num momento em que a valorização do interior faz parte do discurso político e de medidas concretas, não aceitamos esta menorização das pessoas e dos territórios do mundo rural”, garantiu.Para Pedro do Carmo, “quem nunca fez nada para que o interior e o mundo rural tivessem mais população, mais oportunidades, mais dinamismos e acesso a serviços que sustentam a qualidade de vida, devia de se abster de colocar mais dificuldades a quem sempre resistiu perante as dificuldades”.
A UC, com esta decisão, está “alegadamente preocupada com o ambiente e o futuro do planeta”, mas poderia ter tomado outras medidas, como utilizar a energia elétrica “de fonte renovável” ou a eliminação da utilização do plástico ou do papel e a substituição de veículos automóveis movidos a combustíveis fósseis, sugeriu.Ainda nesta quinta-feira, o cabeça de lista do PSD por Beja, Henrique Silvestre, considerou que a UC “perdeu uma oportunidade de incentivar” os empresários agrícolas portugueses a aderirem a práticas ambientalmente sustentáveis.

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Segundo o deputado do PS eleito pelo círculo de Beja nesta legislatura, em comunicado, a UC, “espaço de conhecimento e liberdade, resolveu embarcar no populismo da moda do ataque fácil ao mundo rural, sob a capa das preocupações ambientais”. “O que já foi espaço de liberdade apresentou-se, nesta questão, como espaço de proibição”, argumentou.Pedro do Carmo reagia ao anúncio do reitor da UC, Amílcar Falcão, na terça-feira, de que vai eliminar o consumo de carne de vaca nas cantinas universitárias a partir de janeiro de 2020, por razões ambientais.Segundo o reitor, a medida será o primeiro passo para, até 2030, tornar a UC “a primeira universidade portuguesa neutra em carbono”. Mas, para o deputado do PS por Beja, trata-se de uma “decisão simbólica e radical, sob a capa da preocupação” para “com o planeta e com a produção de CO2 pelas explorações animais”.

E, acrescentou, “significa que para a UC, como para muitos decisores, o mundo rural e o interior [do país] podem estar sujeitos a todas as consequências para que o meio urbano insista e persista em opções que são lesivas do ambiente, da saúde, do clima e do planeta, essas sim com impactos relevantes decorrentes do seu peso demográfico”.“Depois de anos de discriminação, abandono e desinteresse das elites e dos decisores, num momento em que a valorização do interior faz parte do discurso político e de medidas concretas, não aceitamos esta menorização das pessoas e dos territórios do mundo rural”, garantiu.Para Pedro do Carmo, “quem nunca fez nada para que o interior e o mundo rural tivessem mais população, mais oportunidades, mais dinamismos e acesso a serviços que sustentam a qualidade de vida, devia de se abster de colocar mais dificuldades a quem sempre resistiu perante as dificuldades”.
A UC, com esta decisão, está “alegadamente preocupada com o ambiente e o futuro do planeta”, mas poderia ter tomado outras medidas, como utilizar a energia elétrica “de fonte renovável” ou a eliminação da utilização do plástico ou do papel e a substituição de veículos automóveis movidos a combustíveis fósseis, sugeriu.Ainda nesta quinta-feira, o cabeça de lista do PSD por Beja, Henrique Silvestre, considerou que a UC “perdeu uma oportunidade de incentivar” os empresários agrícolas portugueses a aderirem a práticas ambientalmente sustentáveis.

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