Devaneios a Oriente: RAEM

20-03-2019
marcar artigo

A RAEM (Região Administrativa Especial de Macau) está à beira de completar vinte anos.

Uma bonita idade, a idade dos sonhos, dos desvarios, de uma fase que termina e de outra que está prestes a começar.

É assim connosco, humanos, mas será assim também com uma cidade que faz parte de um projecto único e inovador na História?

Quando os famosos “intes” estão ao virar da esquina, a RAEM mudou muito em relação à tímida cidade que era quando passou a ostentar o título de Região Administrativa Especial.

E mudou em tudo.

Até no que era então considerado fundamental.

Quantas vezes não ouvimos, os que cá estavam e têm memória, que a “política dos quintais” tinha acabado?

Curioso que esse desígnio tenha ficado perdido algures no caminho.

Se houvesse dúvidas acerca dessa alteração profunda, as notícias rocambolescas deste fim-de-semana teriam dissipado as mesmas.

Escolas que se queixam de barulho e poluição provocados por autocarros de turismo que servem um qualquer estabelecimento com aspecto manhoso e são aconselhadas oficialmente a fechar as janelas e comprar vidros duplos?

Normalíssimo porque são atribuições de duas entidades diferentes.

Por acaso pertencentes ao mesmo Executivo e à mesma Tutela...

Vinte anos depois a “política de quintais” está de volta e em força.`

A RAEM (Região Administrativa Especial de Macau) está à beira de completar vinte anos.

Uma bonita idade, a idade dos sonhos, dos desvarios, de uma fase que termina e de outra que está prestes a começar.

É assim connosco, humanos, mas será assim também com uma cidade que faz parte de um projecto único e inovador na História?

Quando os famosos “intes” estão ao virar da esquina, a RAEM mudou muito em relação à tímida cidade que era quando passou a ostentar o título de Região Administrativa Especial.

E mudou em tudo.

Até no que era então considerado fundamental.

Quantas vezes não ouvimos, os que cá estavam e têm memória, que a “política dos quintais” tinha acabado?

Curioso que esse desígnio tenha ficado perdido algures no caminho.

Se houvesse dúvidas acerca dessa alteração profunda, as notícias rocambolescas deste fim-de-semana teriam dissipado as mesmas.

Escolas que se queixam de barulho e poluição provocados por autocarros de turismo que servem um qualquer estabelecimento com aspecto manhoso e são aconselhadas oficialmente a fechar as janelas e comprar vidros duplos?

Normalíssimo porque são atribuições de duas entidades diferentes.

Por acaso pertencentes ao mesmo Executivo e à mesma Tutela...

Vinte anos depois a “política de quintais” está de volta e em força.`

marcar artigo