Paulo Pisco: Vamos continuar a valorização das comunidades

17-10-2019
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Paulo Pisco é deputado eleito pela Europa pelo partido socialista, e mais uma vez é cabeça de lista nas legislativas de 6 de outubro. Em entrevista ao BOM DIA o socialista analisou o mandato passado, e revelou o rumo que o PS propõe no que toca à política de comunidades.

Paulo Pisco explicou a designação de Augusto Santos Silva como candidato pelo círculo fora de Europa como um “gesto de reconhecimento da importância que as comunidades têm para o partido socialista”. Quando questionado acerca da ação do secretário de Estado das Comunidades o candidato não poupou nos elogios. “A publicação do livro com todas as iniciativas do Governo é um reflexo de um Governo que trabalhou muito em prol das comunidades”, declarou o candidato do PS, ressalvando que “algumas das iniciativas não tiveram a visibilidade que deviam ter”.

Paulo Pisco fala em “aspetos inovadores” durante o mandato do PS, referindo mesmo “uma revolução nas políticas para as comunidades”. Como exemplo cita a “adoção do recenseamento automático, que permitiu que de cerca de 320 mil eleitores tenhamos passado para perto de um milhão”. Reforça a importância desta medida como forma de ” dar força, voz, influência às comunidades”, e deixa o apelo “agora é necessário que os portugueses no estrangeiro façam a sua parte, que é votar”. O deputado afirma que “continua a defender o voto eletrónico” caso este seja considerado exequível.

Outros destaques do período governativo cessante apontados por Paulo Pisco são os diálogos com as comunidades, os guias fiscais, o programa Regressar, e o reforço dos meios no trabalho de contabilização das pensões dos emigrantes. O deputado do PS lembrou também algumas das propostas por si apresentadas na Assembleia da República, “o museu nacional da emigração, que vai ter o seu arranque em Matosinhos”, bem como “uma nova abordagem nos manuais escolares acerca da história da emigração, para que haja esse conhecimento e consideração para com os portugueses que vivem fora”.

Quanto a propostas para o futuro o cabeça de lista pelo PS no círculo da Europa deixa em primeiro lugar uma mensagem de continuidade, declarando que “o caminho que fizemos até aqui vai ser aprofundado”, e prometendo “continuar na senda da valorização das nossas comunidades onde quer que se encontrem”. Ainda assim, Paulo Pisco deixou algumas ideias para o futuro, nomeadamente trabalhar a “dimensão cultural” para que “os artistas portugueses tenham mais visibilidade”. Na mesma senda surge o estímulo ao “empreendedorismo”, outra forma de reforçar os laços das comunidades com Portugal. O papel das mulheres nas comunidades está nas prioridades do deputado, que sugere esforços no sentido de atacar o problema da violência doméstica.

Em jeito de mensagem final Paulo Pisco declarou “queremos que os portugueses, onde quer que estejam, se sintam parte da nossa nação”.

Confira a entrevista completa:

Paulo Pisco é deputado eleito pela Europa pelo partido socialista, e mais uma vez é cabeça de lista nas legislativas de 6 de outubro. Em entrevista ao BOM DIA o socialista analisou o mandato passado, e revelou o rumo que o PS propõe no que toca à política de comunidades.

Paulo Pisco explicou a designação de Augusto Santos Silva como candidato pelo círculo fora de Europa como um “gesto de reconhecimento da importância que as comunidades têm para o partido socialista”. Quando questionado acerca da ação do secretário de Estado das Comunidades o candidato não poupou nos elogios. “A publicação do livro com todas as iniciativas do Governo é um reflexo de um Governo que trabalhou muito em prol das comunidades”, declarou o candidato do PS, ressalvando que “algumas das iniciativas não tiveram a visibilidade que deviam ter”.

Paulo Pisco fala em “aspetos inovadores” durante o mandato do PS, referindo mesmo “uma revolução nas políticas para as comunidades”. Como exemplo cita a “adoção do recenseamento automático, que permitiu que de cerca de 320 mil eleitores tenhamos passado para perto de um milhão”. Reforça a importância desta medida como forma de ” dar força, voz, influência às comunidades”, e deixa o apelo “agora é necessário que os portugueses no estrangeiro façam a sua parte, que é votar”. O deputado afirma que “continua a defender o voto eletrónico” caso este seja considerado exequível.

Outros destaques do período governativo cessante apontados por Paulo Pisco são os diálogos com as comunidades, os guias fiscais, o programa Regressar, e o reforço dos meios no trabalho de contabilização das pensões dos emigrantes. O deputado do PS lembrou também algumas das propostas por si apresentadas na Assembleia da República, “o museu nacional da emigração, que vai ter o seu arranque em Matosinhos”, bem como “uma nova abordagem nos manuais escolares acerca da história da emigração, para que haja esse conhecimento e consideração para com os portugueses que vivem fora”.

Quanto a propostas para o futuro o cabeça de lista pelo PS no círculo da Europa deixa em primeiro lugar uma mensagem de continuidade, declarando que “o caminho que fizemos até aqui vai ser aprofundado”, e prometendo “continuar na senda da valorização das nossas comunidades onde quer que se encontrem”. Ainda assim, Paulo Pisco deixou algumas ideias para o futuro, nomeadamente trabalhar a “dimensão cultural” para que “os artistas portugueses tenham mais visibilidade”. Na mesma senda surge o estímulo ao “empreendedorismo”, outra forma de reforçar os laços das comunidades com Portugal. O papel das mulheres nas comunidades está nas prioridades do deputado, que sugere esforços no sentido de atacar o problema da violência doméstica.

Em jeito de mensagem final Paulo Pisco declarou “queremos que os portugueses, onde quer que estejam, se sintam parte da nossa nação”.

Confira a entrevista completa:

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