Deputado do PSD: TAP trata "madeirenses como animais"

20-04-2018
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O deputado do PSD no parlamento da Madeira João Paulo Marques disse hoje, sobre os sucessivos cancelamentos de voos da TAP para a região por "alegadas razões operacionais", que a operadora nacional trata "os madeirenses como animais".Ao intervir no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD) na sessão plenária de hoje da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), João Paulo Marques disse que tem seguido "com alguma estupefacção a atitude desumana que a TAP tem tido com a Madeira e com os madeirenses alegadamente por razões operacionais", lembrando que nem todos os madeirenses têm família no continente."Os madeirenses estão a ser tratados como animais, é uma vergonha nacional", insistiu.A intervenção do deputado, que criticou o atraso, já em 775 dias, da revisão do subsídio de mobilidade aérea entre a região e o continente, levantou várias críticas por parte do PSD às afirmações do ex-secretário de Estado do Turismo e administrador da TAP nomeado pelo Governo da República, Bernardo Trindade, ao Jornal da Madeira (JM) sobre os constrangimentos provocados pela empresa aos madeirenses."Não falo por coisas que não sei. Sou administrador não executivo. Deve fazer essas perguntas ao conselho de administração da TAP", respondeu Bernardo Trindade quando confrontado pelo JM com a situação de alguns madeirenses retidos no continente.A estas declarações, o deputado do PSD João Paulo Marques perguntou qual a valia para a região de ter, no conselho de administração, um madeirense [Bernardo Trindade], defendendo, por isso, que devia demitir-se das suas funções não executivas na transportadora aérea portuguesa, ainda sob domínio público."Demita-se e devolva todo o dinheiro que ganhou à custa dos madeirenses", observou.João Paulo Marques criticou ainda a intenção do Governo da República em criar um plafond máximo de 15 milhões de euros para a mobilidade aérea dos madeirenses entre a Madeira e o continente."Sujeitar a continuidade territorial a um plafond é feri-la de morte. É dizer, com todas as palavras, que os madeirenses são, para todos os efeitos, portugueses a prazo", lembrou.O deputado e presidente do CDS/PP, Lopes da Fonseca, vincou, por seu lado, que "o princípio da continuidade territorial é inegociável" e que o subsídio de mobilidade "não pode ter plafond máximo", anunciando que o partido solicitou uma audiência com o Presidente da República para falar desta matéria.O líder parlamentar do PS, Victor Freitas, lembrou que foi o Governo PSD/CDS, de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas, que fixou o tecto de 11 milhões de euros para a mobilidade social, mas que, em 2017, com o Governo de António Costa, esse apoio atingiu os 34 milhões de euros.O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, que esteve no parlamento para falar de tacógrafos, acabou por abordar a questão da mobilidade social, os cancelamentos sucessivos da TAP de voos para a Madeira por alegadas questões "operacionais" e a forma como a operadora trata os madeirenses retidos no continente.Pedro Calado revelou que o Governo Regional solicitou segunda-feira uma reunião "urgente" com o ministro do Planeamento e Infraestruturas para tratar destas questões, mas escusou-se, "por vergonha", a revelar a resposta.

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O deputado do PSD no parlamento da Madeira João Paulo Marques disse hoje, sobre os sucessivos cancelamentos de voos da TAP para a região por "alegadas razões operacionais", que a operadora nacional trata "os madeirenses como animais".Ao intervir no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD) na sessão plenária de hoje da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), João Paulo Marques disse que tem seguido "com alguma estupefacção a atitude desumana que a TAP tem tido com a Madeira e com os madeirenses alegadamente por razões operacionais", lembrando que nem todos os madeirenses têm família no continente."Os madeirenses estão a ser tratados como animais, é uma vergonha nacional", insistiu.A intervenção do deputado, que criticou o atraso, já em 775 dias, da revisão do subsídio de mobilidade aérea entre a região e o continente, levantou várias críticas por parte do PSD às afirmações do ex-secretário de Estado do Turismo e administrador da TAP nomeado pelo Governo da República, Bernardo Trindade, ao Jornal da Madeira (JM) sobre os constrangimentos provocados pela empresa aos madeirenses."Não falo por coisas que não sei. Sou administrador não executivo. Deve fazer essas perguntas ao conselho de administração da TAP", respondeu Bernardo Trindade quando confrontado pelo JM com a situação de alguns madeirenses retidos no continente.A estas declarações, o deputado do PSD João Paulo Marques perguntou qual a valia para a região de ter, no conselho de administração, um madeirense [Bernardo Trindade], defendendo, por isso, que devia demitir-se das suas funções não executivas na transportadora aérea portuguesa, ainda sob domínio público."Demita-se e devolva todo o dinheiro que ganhou à custa dos madeirenses", observou.João Paulo Marques criticou ainda a intenção do Governo da República em criar um plafond máximo de 15 milhões de euros para a mobilidade aérea dos madeirenses entre a Madeira e o continente."Sujeitar a continuidade territorial a um plafond é feri-la de morte. É dizer, com todas as palavras, que os madeirenses são, para todos os efeitos, portugueses a prazo", lembrou.O deputado e presidente do CDS/PP, Lopes da Fonseca, vincou, por seu lado, que "o princípio da continuidade territorial é inegociável" e que o subsídio de mobilidade "não pode ter plafond máximo", anunciando que o partido solicitou uma audiência com o Presidente da República para falar desta matéria.O líder parlamentar do PS, Victor Freitas, lembrou que foi o Governo PSD/CDS, de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas, que fixou o tecto de 11 milhões de euros para a mobilidade social, mas que, em 2017, com o Governo de António Costa, esse apoio atingiu os 34 milhões de euros.O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, que esteve no parlamento para falar de tacógrafos, acabou por abordar a questão da mobilidade social, os cancelamentos sucessivos da TAP de voos para a Madeira por alegadas questões "operacionais" e a forma como a operadora trata os madeirenses retidos no continente.Pedro Calado revelou que o Governo Regional solicitou segunda-feira uma reunião "urgente" com o ministro do Planeamento e Infraestruturas para tratar destas questões, mas escusou-se, "por vergonha", a revelar a resposta.

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