Basta!: “O André Ventura anda sem milícias ou guardas armados. Não traz medo!”

22-05-2019
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Conciso, cáustico e polido. No arranque para a campanha das europeias o cabeça de lista da coligação Basta moderou o discurso, mas manteve os principais temas na agenda: impostos, imigração e justiça. A estratégia vai ser “cativar o eleitorado mais jovem, que entende e tem adesão a estes temas”.

“Missão cumprida. Foi a primeira vez que não fui insultado e em que entrei e saí sem protestos”. Distendido e a procurar cativar o eleitorado mais jovem, André Ventura passou o dia de arranque da corrida eleitoral - o primeiro dia de campanha oficial do seu movimento/coligação - na Universidade da Beira Interior, entre os alunos do Curso de Ciência Política e Relações Internacionais.

Ventura, que chegou 30 minutos antes da hora marcada, conversou com os estudantes e procurou “desconstruir a imagem ligada à extrema direita".

"Não é o que somos”, frisou, antes de começar o debate com os candidatos do Partido Nacional Renovador, Aliança, Iniciativa Liberal e Partido Democrático Republicano. Na primeira intervenção, lembrou o sorteio para os boletins de voto, com a coligação Basta! a surgir em primeiro, que interpretou como um sinal de que vai "conseguir”, eleger um representante no Parlamento Europeu. Frontal, avisou que se está “nas tintas para os rótulos” e disse ao que vinha. “Pagamos mais impostos do que devíamos pagar, passamos meio ano a trabalhar para sugadores e entidades que nos levam o nosso dinheiro”, acusou. “Dinheiro que vai para os bancos; e depois bem os vemos no Parlamento a rir-se de nós, eles que deviam pensar antes de fazer os investimentos e para sustentar comunidades que não querem trabalhar”. Mas recusou a acusação de xenofobia: “Somos solidários com quem precisa, mas não podemos abrir a porta de nossa casa a qualquer um, isso é a bandalheira total”.

Depois de ouvir as introduções dos outros intervenientes, passou ao ataque. “Ouvimos estes candidatos que respondem sem dizer nada, sem resolver nada”. “Temos o dever moral de ajudar os povos e as pessoas que fogem dos perigos. Não queremos fechar as fronteiras, mas é preciso impor controlo porque há quem chegue sem documentos de identificação, mas com smartphone nas mãos. Isso é gozar com a nossa cara”.

Numa segunda pergunta sobre alterações climáticas acusou a “burocracia” da União Europeia de “responder ao problema com taxas. Parece que somos estúpidos e só servimos para pagar”. Na última intervenção avisou que “não vai deixar cair os argumentos que trouxe para a campanha. É medo que vos querem por” e insistiu na pedofilia e na “castração química dos pedófilos e no aumento das penas” para os crimes de sangue. E resumiu: “Controlar a imigração, sou fascista; pedir mais justiça, sou xenófobo, criticar os impostos pesados sou populista”. Porém, prometeu que vai manter a coerência e sem medo. “O André Ventura não mete medo, não anda armado nem acompanhado de milícias”. No final aconselhou os jovens a “estudar e a votar”.

No exterior da universidade, os jovens aproveitaram o calor da tarde para analisar a prestação do candidato do Basta!. Mariana, de Castelo Branco, acusou-o de ser morcão”. Já João, de Abrantes, acredita que o candidato “dá cabo disto tudo. Mas moderou o discurso porque a colagem à extrema direita rouba votos e é capaz de ser eleito”. Este foi só o primeiro dia.

Conciso, cáustico e polido. No arranque para a campanha das europeias o cabeça de lista da coligação Basta moderou o discurso, mas manteve os principais temas na agenda: impostos, imigração e justiça. A estratégia vai ser “cativar o eleitorado mais jovem, que entende e tem adesão a estes temas”.

“Missão cumprida. Foi a primeira vez que não fui insultado e em que entrei e saí sem protestos”. Distendido e a procurar cativar o eleitorado mais jovem, André Ventura passou o dia de arranque da corrida eleitoral - o primeiro dia de campanha oficial do seu movimento/coligação - na Universidade da Beira Interior, entre os alunos do Curso de Ciência Política e Relações Internacionais.

Ventura, que chegou 30 minutos antes da hora marcada, conversou com os estudantes e procurou “desconstruir a imagem ligada à extrema direita".

"Não é o que somos”, frisou, antes de começar o debate com os candidatos do Partido Nacional Renovador, Aliança, Iniciativa Liberal e Partido Democrático Republicano. Na primeira intervenção, lembrou o sorteio para os boletins de voto, com a coligação Basta! a surgir em primeiro, que interpretou como um sinal de que vai "conseguir”, eleger um representante no Parlamento Europeu. Frontal, avisou que se está “nas tintas para os rótulos” e disse ao que vinha. “Pagamos mais impostos do que devíamos pagar, passamos meio ano a trabalhar para sugadores e entidades que nos levam o nosso dinheiro”, acusou. “Dinheiro que vai para os bancos; e depois bem os vemos no Parlamento a rir-se de nós, eles que deviam pensar antes de fazer os investimentos e para sustentar comunidades que não querem trabalhar”. Mas recusou a acusação de xenofobia: “Somos solidários com quem precisa, mas não podemos abrir a porta de nossa casa a qualquer um, isso é a bandalheira total”.

Depois de ouvir as introduções dos outros intervenientes, passou ao ataque. “Ouvimos estes candidatos que respondem sem dizer nada, sem resolver nada”. “Temos o dever moral de ajudar os povos e as pessoas que fogem dos perigos. Não queremos fechar as fronteiras, mas é preciso impor controlo porque há quem chegue sem documentos de identificação, mas com smartphone nas mãos. Isso é gozar com a nossa cara”.

Numa segunda pergunta sobre alterações climáticas acusou a “burocracia” da União Europeia de “responder ao problema com taxas. Parece que somos estúpidos e só servimos para pagar”. Na última intervenção avisou que “não vai deixar cair os argumentos que trouxe para a campanha. É medo que vos querem por” e insistiu na pedofilia e na “castração química dos pedófilos e no aumento das penas” para os crimes de sangue. E resumiu: “Controlar a imigração, sou fascista; pedir mais justiça, sou xenófobo, criticar os impostos pesados sou populista”. Porém, prometeu que vai manter a coerência e sem medo. “O André Ventura não mete medo, não anda armado nem acompanhado de milícias”. No final aconselhou os jovens a “estudar e a votar”.

No exterior da universidade, os jovens aproveitaram o calor da tarde para analisar a prestação do candidato do Basta!. Mariana, de Castelo Branco, acusou-o de ser morcão”. Já João, de Abrantes, acredita que o candidato “dá cabo disto tudo. Mas moderou o discurso porque a colagem à extrema direita rouba votos e é capaz de ser eleito”. Este foi só o primeiro dia.

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