Costa para Vasco Lourenço: a festa de Abril continua a “ser bonita, pá”

22-05-2019
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O primeiro-ministro, António Costa, alterou esta sexta-feira a letra de uma das mais famosas canções de Chico Buarque para sustentar que, 45 anos após a revolução do 25 de Abril, a festa da democracia continua "bonita" em Portugal.

António Costa falava na Fundação Calouste Gulbenkian, na sessão de abertura de uma conferência promovida pela Associação 25 de Abril que pretende assinalar os 45 anos da revolução democrática no país.

Antes do discurso do líder do executivo, o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, numa breve intervenção, citou o cantor brasileiro Chico Buarque – "foi bonita a festa, pá" – para procurar ilustrar alguns dos ideais da "revolução dos cravos" que estarão por cumprir.

O primeiro-ministro respondeu pouco depois. "Quando Vasco Lourenço evoca a canção de que 'foi bonita a festa pá', há uma coisa que quero garantir: a festa continua a ser bonita, pá", defendeu, embora reconhecendo logo a seguir que "os objetivos de Abril estão sempre inacabados" e que as exigências de liberdade, de igualdade e de desenvolvimento "são cada mais profundas".

Em matéria de desenvolvimento, o primeiro-ministro referiu como uma das principais conquistas a erradicação das barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

"Mas hoje sabe-se que ainda há 26 mil famílias que vivem em condições indignas. Por isso, temos o objetivo de quando chegarmos ao dia 25 de abril de 2024, com a celebração dos 50 anos da revolução, garantirmos a todas as famílias portuguesas um nível de habitação condigno", declarou.

O primeiro-ministro, António Costa, alterou esta sexta-feira a letra de uma das mais famosas canções de Chico Buarque para sustentar que, 45 anos após a revolução do 25 de Abril, a festa da democracia continua "bonita" em Portugal.

António Costa falava na Fundação Calouste Gulbenkian, na sessão de abertura de uma conferência promovida pela Associação 25 de Abril que pretende assinalar os 45 anos da revolução democrática no país.

Antes do discurso do líder do executivo, o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, numa breve intervenção, citou o cantor brasileiro Chico Buarque – "foi bonita a festa, pá" – para procurar ilustrar alguns dos ideais da "revolução dos cravos" que estarão por cumprir.

O primeiro-ministro respondeu pouco depois. "Quando Vasco Lourenço evoca a canção de que 'foi bonita a festa pá', há uma coisa que quero garantir: a festa continua a ser bonita, pá", defendeu, embora reconhecendo logo a seguir que "os objetivos de Abril estão sempre inacabados" e que as exigências de liberdade, de igualdade e de desenvolvimento "são cada mais profundas".

Em matéria de desenvolvimento, o primeiro-ministro referiu como uma das principais conquistas a erradicação das barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

"Mas hoje sabe-se que ainda há 26 mil famílias que vivem em condições indignas. Por isso, temos o objetivo de quando chegarmos ao dia 25 de abril de 2024, com a celebração dos 50 anos da revolução, garantirmos a todas as famílias portuguesas um nível de habitação condigno", declarou.

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