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16-11-2016
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O director da Polícia Judiciária encontrava-se a dormir quando o telefone tocou. Do outro lado do mundo, na Indonésia, Almeida Rodrigues reconheceu o número e atendeu. "A doutora Mónica Quintela ligou-me e disse-me que o Pedro Dias queria entregar-se. Eu respondi-lhe que me dissesse onde que nós íamos lá. Cinco minutos depois de falar com ela a prisão consumou-se", diz à SÁBADO Almeida Rodrigues.

A prisão foi concretizada por dois elementos de uma equipa de vigilância que se encontrava na zona, à procura do homem que se encontrava fugido das autoridades desde a madrugada de 11 de Outubro, altura em que terá alvejado um militar da GNR e deixado outro amarrado a uma árvore.

A detenção acabou por ser testemunhada por uma equipa da RTP. "A presença da comunicação social para nós é irrelevante", garante Almeida rodrigues. "O importante é que o senhor Pedro Dias é um procurado por homicídio e quis entregar-se à Polícia Judiciária. Quem falou à RTP foi a Dr.ª Mónica Quintela", continua.

A advogada confirma. Contactada pela SÁBADO quando se encontrava prestes a chegar às instalações da Judiciária da Guarda, a advogada revelou a forma como a prisão foi planeada. "Já tinha sido advogada do Pedro Dias. Ele já tinha tomado a decisão de se entregar e pediu a alguém para nos contactar [à própria e ao marido, o advogado Rui Silva Leal] para assegurarmos a entrega e que tudo corria bem", afirma.

O fugitivo apareceu no local combinado, uma casa de amigos da família, ao lado da Câmara Municipal de Arouca ao final da tarde, onde tomou banho, fez a barba e vestiu roupas lavadas. "Quando tínhamos tudo pronto, liguei ao Dr. Almeida Rodrigues para ele enviar inspectores da PJ para que ele se entregasse em total segurança. Foi por isso que a entrega foi filmada pela RTP: para que não houvesse a possibilidade de haver algum tipo de tiroteio", explica a advogada. "Nós ligámos à Sandra Felgueiras para estar presente. Ela e o cameraman asseguraram a segurança da operação. Não estou a dizer que a Judiciária ia fazer alguma coisa, mas se se soubesse que ele estava no centro de Arouca podia formar-se um cerco e tornar-se perigoso. Não só para o Pedro Dias mas também para todos nós que estávamos lá dentro", afirma Mónica Quintela.

Antes de ser detido, o suspeito deu uma entrevista à RTP na qual terá dito que está inocente e garantido que não matou ninguém. Afirmou que estava a dormir quando foi abordado por dois militares da GNR mas não terá dado uma explicação para as mortes ocorridas: apenas que só o militar que sobreviveu é que poderá explicar o que aconteceu. À SÁBADO, Mónica Quintela disse não poder "pronunciar-se sobre os factos".

Sobre a fuga, Pedro Dias terá dito à RTP que esteve sempre entre Arouca, vila Real e Aguiar da Beira, negou ter roubado qualquer viatura e revelou ter recorrido a carros emprestados. Evitou também a família directa, que sabia estar a ser vigiada.

Depois de se entregar, foi transportado numa viatura da PJ para a Guarda, onde irá ser interrogado. No carro de trás, seguiam os dois advogados. Antes de entrar na localidade, foi mudado de veículo, por segurança. "Os inspectores estão a ser espectaculares", desabafou Mónica Quintela nesse instante.

O director da Polícia Judiciária encontrava-se a dormir quando o telefone tocou. Do outro lado do mundo, na Indonésia, Almeida Rodrigues reconheceu o número e atendeu. "A doutora Mónica Quintela ligou-me e disse-me que o Pedro Dias queria entregar-se. Eu respondi-lhe que me dissesse onde que nós íamos lá. Cinco minutos depois de falar com ela a prisão consumou-se", diz à SÁBADO Almeida Rodrigues.

A prisão foi concretizada por dois elementos de uma equipa de vigilância que se encontrava na zona, à procura do homem que se encontrava fugido das autoridades desde a madrugada de 11 de Outubro, altura em que terá alvejado um militar da GNR e deixado outro amarrado a uma árvore.

A detenção acabou por ser testemunhada por uma equipa da RTP. "A presença da comunicação social para nós é irrelevante", garante Almeida rodrigues. "O importante é que o senhor Pedro Dias é um procurado por homicídio e quis entregar-se à Polícia Judiciária. Quem falou à RTP foi a Dr.ª Mónica Quintela", continua.

A advogada confirma. Contactada pela SÁBADO quando se encontrava prestes a chegar às instalações da Judiciária da Guarda, a advogada revelou a forma como a prisão foi planeada. "Já tinha sido advogada do Pedro Dias. Ele já tinha tomado a decisão de se entregar e pediu a alguém para nos contactar [à própria e ao marido, o advogado Rui Silva Leal] para assegurarmos a entrega e que tudo corria bem", afirma.

O fugitivo apareceu no local combinado, uma casa de amigos da família, ao lado da Câmara Municipal de Arouca ao final da tarde, onde tomou banho, fez a barba e vestiu roupas lavadas. "Quando tínhamos tudo pronto, liguei ao Dr. Almeida Rodrigues para ele enviar inspectores da PJ para que ele se entregasse em total segurança. Foi por isso que a entrega foi filmada pela RTP: para que não houvesse a possibilidade de haver algum tipo de tiroteio", explica a advogada. "Nós ligámos à Sandra Felgueiras para estar presente. Ela e o cameraman asseguraram a segurança da operação. Não estou a dizer que a Judiciária ia fazer alguma coisa, mas se se soubesse que ele estava no centro de Arouca podia formar-se um cerco e tornar-se perigoso. Não só para o Pedro Dias mas também para todos nós que estávamos lá dentro", afirma Mónica Quintela.

Antes de ser detido, o suspeito deu uma entrevista à RTP na qual terá dito que está inocente e garantido que não matou ninguém. Afirmou que estava a dormir quando foi abordado por dois militares da GNR mas não terá dado uma explicação para as mortes ocorridas: apenas que só o militar que sobreviveu é que poderá explicar o que aconteceu. À SÁBADO, Mónica Quintela disse não poder "pronunciar-se sobre os factos".

Sobre a fuga, Pedro Dias terá dito à RTP que esteve sempre entre Arouca, vila Real e Aguiar da Beira, negou ter roubado qualquer viatura e revelou ter recorrido a carros emprestados. Evitou também a família directa, que sabia estar a ser vigiada.

Depois de se entregar, foi transportado numa viatura da PJ para a Guarda, onde irá ser interrogado. No carro de trás, seguiam os dois advogados. Antes de entrar na localidade, foi mudado de veículo, por segurança. "Os inspectores estão a ser espectaculares", desabafou Mónica Quintela nesse instante.

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