Advogada de Pedro Dias: “Em princípio, haveremos de interpor recurso”

07-09-2018
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Mónica Quintela e Rui da Silva Leal, advogados de defesa de Pedro Dias, fizeram uma longa declaração aos jornalistas ao saírem esta quinta-feira do Tribunal da Guarda, começando por dizer que não ficaram surpreendidos com a decisão do tribunal, mas que, em princípio, vão interpor recurso. “Não concordamos com algumas qualificações dos crimes de homicídio”, justificou a advogada.

“São muitos os crimes que estão em causa. O acórdão é muito grande e é condenatório nalgumas partes. Vamos lê-lo com muita atenção. Em princípio haveremos de interpor recurso da decisão do tribunal”, disse Mónica Quintela.

“O tribunal não encontrou um móbil. Não deixa de ser curioso que a pena parcelar para o homicídio do miltar Caetano seja 21 anos, isto é, menor do que os 22 anos pela morte dos civis. Logo, o tribunal encontrou ali dúvidas sobre o que espoletou os acontecimentos”, afirmou a advogada, que acrescentou que não foi possível ler o acórdão e, por isso, não sabe qual é a fundamentação do tribunal.

“Esperamos que as famílias tenham a paz possível e que este julgamento também tenha servido para as apaziguar”, declarou.

Mónica Quintela falou ainda de algumas questões legais. Explicou o motivo de o tribunal não ter decretado a atribuição de indemnização aos pais de Luís Pinto, falando na lei de direito sucessório: “Luís Pinto morreu e era casado com Liliane, que estava viva na data da morte. Não tinham filhos e isso significa que a herança iria para a sua mulher. Como Liliane acabou por morrer antes do final do julgamento e não tendo filhos, são os pais dela quem recebem essa indemnização. Esta é a solução legal e o tribunal não pode ir contra a lei”.

Mónica Quintela e Rui da Silva Leal, advogados de defesa de Pedro Dias, fizeram uma longa declaração aos jornalistas ao saírem esta quinta-feira do Tribunal da Guarda, começando por dizer que não ficaram surpreendidos com a decisão do tribunal, mas que, em princípio, vão interpor recurso. “Não concordamos com algumas qualificações dos crimes de homicídio”, justificou a advogada.

“São muitos os crimes que estão em causa. O acórdão é muito grande e é condenatório nalgumas partes. Vamos lê-lo com muita atenção. Em princípio haveremos de interpor recurso da decisão do tribunal”, disse Mónica Quintela.

“O tribunal não encontrou um móbil. Não deixa de ser curioso que a pena parcelar para o homicídio do miltar Caetano seja 21 anos, isto é, menor do que os 22 anos pela morte dos civis. Logo, o tribunal encontrou ali dúvidas sobre o que espoletou os acontecimentos”, afirmou a advogada, que acrescentou que não foi possível ler o acórdão e, por isso, não sabe qual é a fundamentação do tribunal.

“Esperamos que as famílias tenham a paz possível e que este julgamento também tenha servido para as apaziguar”, declarou.

Mónica Quintela falou ainda de algumas questões legais. Explicou o motivo de o tribunal não ter decretado a atribuição de indemnização aos pais de Luís Pinto, falando na lei de direito sucessório: “Luís Pinto morreu e era casado com Liliane, que estava viva na data da morte. Não tinham filhos e isso significa que a herança iria para a sua mulher. Como Liliane acabou por morrer antes do final do julgamento e não tendo filhos, são os pais dela quem recebem essa indemnização. Esta é a solução legal e o tribunal não pode ir contra a lei”.

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