Esquerda não está satisfeita com proposta do PS

12-06-2019
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Uma alteração cosmética que não resolve o essencial. Em linhas gerais é esta a reação de Bloco de Esquerda e PCP à nova proposta que o PS acaba de apresentar na Lei de Bases da Saúde e que diz representar um esforço para chegar a acordo com a esquerda.

Apesar de os socialistas defenderem que as condições para a realização de PPP ficarão mais restritas, e depois definidas numa lei à parte, tanto bloquistas como comunistas consideram esta redação insuficiente e defendem o fim deste tipo de contratos no SNS - no caso do Bloco, a proposta passa por deixar cair qualquer referência às PPP na lei-quadro e regulamentar a questão numa lei futura.

Por isso, depois de mais um adiamento da votação do ponto das PPP no Parlamento, a deputada comunista Paula Santos veio reagir à nova proposta socialista: embora "acolha algumas questões" apontadas pela esquerda, "no essencial não dá resposta ao que é fundamental, que é não abrir a porta para a renovação e criação de novas PPP". Este é, por isso, um "problema que ainda não está resolvido" e que "não é de pormenor" - embora o PCP garanta que esta semana, até à nova votação marcada para 18 de junho, ainda é "o momento de encontrar uma solução".

No caso do Bloco, uma postura semelhante: o deputado Moisés Ferreira reforçou o "empenho" do partido na aprovação da nova lei de bases, mas lembrou que o Bloco "não aceita uma nova lei que mantenha instrumentos de privatização", como é o caso da referência do PS a PPP em casos "excecionais". Os bloquistas prometem, no entanto, "dar tudo por tudo, até ao último minuto" para garantir que há nova lei-quadro na Saúde e que os socialistas deixam de ser "inflexíveis". Por agora, "o PS não fez o caminho que é preciso fazer".

Uma alteração cosmética que não resolve o essencial. Em linhas gerais é esta a reação de Bloco de Esquerda e PCP à nova proposta que o PS acaba de apresentar na Lei de Bases da Saúde e que diz representar um esforço para chegar a acordo com a esquerda.

Apesar de os socialistas defenderem que as condições para a realização de PPP ficarão mais restritas, e depois definidas numa lei à parte, tanto bloquistas como comunistas consideram esta redação insuficiente e defendem o fim deste tipo de contratos no SNS - no caso do Bloco, a proposta passa por deixar cair qualquer referência às PPP na lei-quadro e regulamentar a questão numa lei futura.

Por isso, depois de mais um adiamento da votação do ponto das PPP no Parlamento, a deputada comunista Paula Santos veio reagir à nova proposta socialista: embora "acolha algumas questões" apontadas pela esquerda, "no essencial não dá resposta ao que é fundamental, que é não abrir a porta para a renovação e criação de novas PPP". Este é, por isso, um "problema que ainda não está resolvido" e que "não é de pormenor" - embora o PCP garanta que esta semana, até à nova votação marcada para 18 de junho, ainda é "o momento de encontrar uma solução".

No caso do Bloco, uma postura semelhante: o deputado Moisés Ferreira reforçou o "empenho" do partido na aprovação da nova lei de bases, mas lembrou que o Bloco "não aceita uma nova lei que mantenha instrumentos de privatização", como é o caso da referência do PS a PPP em casos "excecionais". Os bloquistas prometem, no entanto, "dar tudo por tudo, até ao último minuto" para garantir que há nova lei-quadro na Saúde e que os socialistas deixam de ser "inflexíveis". Por agora, "o PS não fez o caminho que é preciso fazer".

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