BE quer saber do “alargamento e requalificação das urgências do hospital de Viseu”

22-05-2019
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A Comissão Coordenadora Distrital de Viseu tem, junto com o Grupo Parlamentar do BE, levantado várias situações sobre o estado da saúde no distrito, sempre com o objectivo de reforçar o Sistema Nacional de Saúde público e universal, nesse sentido questionaram a ministra da Saúde.

O alargamento e requalificação das urgências do hospital de Viseu é um projecto que é da maior importância para melhorar a qualidade da prestação de cuidados de saúde e aumentar a confiança da população na prestação de serviços do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

O Bloco de Esquerda vem, por este meio, alertar para a urgente necessidade de obras de alargamento e remodelação das urgências do Hospital de S. Teotónio, em Viseu. Estas obras vêm sendo prometidas ao longo dos últimos anos, mas até agora ainda nada foi feito.

O alargamento e a remodelação das urgências deste hospital constam do plano de investimento do Ministério da Saúde para o ano de 2019, no entanto o financiamento deste projeto já tinha sido aprovado em 2017 no Programa Operacional Regional do Centro – Centro 2020, tendo o mesmo sido anunciado várias vezes para ter início das obras em 2017 e em 2018.

Estas são obras necessárias para que o serviço possibilite uma resposta eficaz à população do distrito de Viseu.

Entre as queixas dos utentes constam longas horas de espera no atendimento no Serviço de Urgência, a incapacidade de resposta no controlo da dor ou de outros sintomas e a falta de apoio pós-alta.

Perante tudo isto já ocorreram situações inaceitáveis, nomeadamente a transferência de doentes para uma unidade privada, tendo sido onze doentes que foram transferidos para a Casa de Saúde de S. Mateus, uma unidade privada com a qual foram contratualizadas 24 camas de forma a aliviar o internamento no centro hospitalar.

Não podemos aceitar que se contratualizem camas com unidades privadas quando existe, há muitos anos, um projeto de remodelação e alargamento do Serviço de Urgências. Devemos pugnar pelo investimento no SNS e pela qualidade dos serviços prestados à população.

Estando as obras previstas pelo Ministério da Saúde para o Orçamento do Estado de 2019, é urgente que se proceda à realização das mesmas de forma que seja possível dar uma resposta célere na resolução destes problemas, uma vez que esta situação afeta um enorme número de utentes.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:

1. Tem o Ministério da Saúde conhecimento desta situação?

2. Quando prevê a tutela iniciar as obras de alargamento e remodelação das urgências do Hospital de S. Teotónio, em Viseu?

3. Quais os gastos anuais, nos últimos 5 anos, com a contratualização de camas ao setor privado?

O deputado

Moisés Ferreira

A Comissão Coordenadora Distrital de Viseu tem, junto com o Grupo Parlamentar do BE, levantado várias situações sobre o estado da saúde no distrito, sempre com o objectivo de reforçar o Sistema Nacional de Saúde público e universal, nesse sentido questionaram a ministra da Saúde.

O alargamento e requalificação das urgências do hospital de Viseu é um projecto que é da maior importância para melhorar a qualidade da prestação de cuidados de saúde e aumentar a confiança da população na prestação de serviços do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

O Bloco de Esquerda vem, por este meio, alertar para a urgente necessidade de obras de alargamento e remodelação das urgências do Hospital de S. Teotónio, em Viseu. Estas obras vêm sendo prometidas ao longo dos últimos anos, mas até agora ainda nada foi feito.

O alargamento e a remodelação das urgências deste hospital constam do plano de investimento do Ministério da Saúde para o ano de 2019, no entanto o financiamento deste projeto já tinha sido aprovado em 2017 no Programa Operacional Regional do Centro – Centro 2020, tendo o mesmo sido anunciado várias vezes para ter início das obras em 2017 e em 2018.

Estas são obras necessárias para que o serviço possibilite uma resposta eficaz à população do distrito de Viseu.

Entre as queixas dos utentes constam longas horas de espera no atendimento no Serviço de Urgência, a incapacidade de resposta no controlo da dor ou de outros sintomas e a falta de apoio pós-alta.

Perante tudo isto já ocorreram situações inaceitáveis, nomeadamente a transferência de doentes para uma unidade privada, tendo sido onze doentes que foram transferidos para a Casa de Saúde de S. Mateus, uma unidade privada com a qual foram contratualizadas 24 camas de forma a aliviar o internamento no centro hospitalar.

Não podemos aceitar que se contratualizem camas com unidades privadas quando existe, há muitos anos, um projeto de remodelação e alargamento do Serviço de Urgências. Devemos pugnar pelo investimento no SNS e pela qualidade dos serviços prestados à população.

Estando as obras previstas pelo Ministério da Saúde para o Orçamento do Estado de 2019, é urgente que se proceda à realização das mesmas de forma que seja possível dar uma resposta célere na resolução destes problemas, uma vez que esta situação afeta um enorme número de utentes.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:

1. Tem o Ministério da Saúde conhecimento desta situação?

2. Quando prevê a tutela iniciar as obras de alargamento e remodelação das urgências do Hospital de S. Teotónio, em Viseu?

3. Quais os gastos anuais, nos últimos 5 anos, com a contratualização de camas ao setor privado?

O deputado

Moisés Ferreira

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