Bloco de Esquerda não quer venda de canábis nas farmácias

12-02-2018
marcar artigo

O Bloco de Esquerda defende há muito tempo a legalização da canábis, mas preconiza a venda em locais específicos. O deputado bloquista Moisés Ferreira explica ao SOL que «a venda em farmácias acaba por confundir os fins - a medicinal e a recreativa». O deputado bloquista diz que o partido está focado na discussão que está a acontecer no parlamento sobre o uso da canábis para fins medicinais. Só quando este processo estiver concluído poderá avançar com o projeto de lei destinado a regulamentar o consumo para fins recreativos. Moisés Ferreira defende que a legalização permitiria combater o tráfico, salvaguardar a saúde pública e garantir a qualidade do produto. «A regulamentação é o caminho. O que acontece atualmente é que não há nenhum tipo de regras. Não há regras de controlo de qualidade». O último projeto de lei apresentado pelo Bloco, na Assembleia da República, que foi chumbado com os votos contra do PSD, CDS e PCP, em 2015, defendia a criação de clubes sociais, que poderiam vender quantidades limitadas. Estes clubes ou associações sem fins lucrativos estariam vedados a menores de 18 anos e não poderiam estar instalados a menos de 300 metros de estabelecimentos do ensino pré-escolar, básico e secundário.

Os bloquistas defendem ainda que deve ser o infarmed a definir as regras «a que deve obedecer o controlo de qualidade das substâncias disponibilizadas».

Este diploma mereceu o voto favorável de dez deputados do PS enquanto a maioria optou pela abstenção. Depois destas discussão, os socialistas aprovaram, na Comissão Nacional, uma moção da JS a defender a legalização das drogas leves.

O Bloco de Esquerda defende há muito tempo a legalização da canábis, mas preconiza a venda em locais específicos. O deputado bloquista Moisés Ferreira explica ao SOL que «a venda em farmácias acaba por confundir os fins - a medicinal e a recreativa». O deputado bloquista diz que o partido está focado na discussão que está a acontecer no parlamento sobre o uso da canábis para fins medicinais. Só quando este processo estiver concluído poderá avançar com o projeto de lei destinado a regulamentar o consumo para fins recreativos. Moisés Ferreira defende que a legalização permitiria combater o tráfico, salvaguardar a saúde pública e garantir a qualidade do produto. «A regulamentação é o caminho. O que acontece atualmente é que não há nenhum tipo de regras. Não há regras de controlo de qualidade». O último projeto de lei apresentado pelo Bloco, na Assembleia da República, que foi chumbado com os votos contra do PSD, CDS e PCP, em 2015, defendia a criação de clubes sociais, que poderiam vender quantidades limitadas. Estes clubes ou associações sem fins lucrativos estariam vedados a menores de 18 anos e não poderiam estar instalados a menos de 300 metros de estabelecimentos do ensino pré-escolar, básico e secundário.

Os bloquistas defendem ainda que deve ser o infarmed a definir as regras «a que deve obedecer o controlo de qualidade das substâncias disponibilizadas».

Este diploma mereceu o voto favorável de dez deputados do PS enquanto a maioria optou pela abstenção. Depois destas discussão, os socialistas aprovaram, na Comissão Nacional, uma moção da JS a defender a legalização das drogas leves.

marcar artigo