Dissidente chinês Ai Weiwei com obra em exposição colectiva em Évora

08-05-2016
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A mostra colectiva internacional é promovida pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA) e vai poder ser visitada até 28 de Agosto, no fórum da instituição, em pleno centro histórico de Évora.

Além disso, também o Arquivo e Biblioteca da FEA, no Paço de S. Miguel, as Termas Romanas e a Igreja do Salvador vão acolher peças desta exposição, explicou a entidade organizadora.

A curadora da exposição e directora do Fórum Eugénio de Almeida, Filipa Oliveira, explicou à agência Lusa que o artista chinês Ai Weiwei, que "expõe pela primeira vez em Portugal", vai ter "uma obra" presente na iniciativa.

Segundo a curadora, trata-se de "uma coluna de um antigo templo chinês, destruído pelo Exército Vermelho", que o activista e dissidente Weiwei, crítico do regime chinês, "pintou com tinta automóvel dourada".

A mostra contempla, tal como acontece com Ai Weiwei, "grandes vultos da actualidade" artística, como "Anri Sala, Clemens Von Wedemeyer, Danh Võ ou Pedro Cabrita Reis", e levanta questões e propõe uma reflexão sobre o património na contemporaneidade, destacou a FEA.

David Maljkovic, E.B. Itso, Elisabetta Benassi, Francisco Tropa, Lara Almarcegui, Lida Abdul, Mariana Castillo Deball, Mariana Silva, Oswaldo Maciá, Pablo Bronstein, Richard Wentworth, Rirkrit Tiravanija, Susana Mendes Silva, Tonico Lemos Auad e Vasco Araújo são os outros autores das obras ou instalações expostas.

Os artistas representados "traduzem uma visão alternativa e contemporânea de património, interpelando o público a repensá-lo, quer do ponto de vista individual, quer enquanto pilar da identidade e memória de uma comunidade e país", disse a organização.

Promovida no âmbito do 30.º aniversário da classificação do centro histórico de Évora como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a iniciativa é apontada como "central" na programação do fórum para este ano, virada para a reflexão sobre o património, mas também sobre a ideia de cidade.

Para "convidar a cidade a participar nesta reflexão", o Fórum Eugénio de Almeida revelou ter desafiado a câmara, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e o Cabido da Sé de Évora a colaborarem neste projecto", propondo intervenções em espaços que tutelam, como as Termas Romanas e a Igreja do Salvador.

A exposição "Todo o Património é Poesia" propõe, assim, frisou a FEA, "diferentes usos para o património, diferentes interpretações, e promove um diálogo aberto e plural, mostrando Évora como uma cidade com história, mas também assente na construção e na reflexão cultural do presente e do futuro".

Através das obras expostas, a mostra "considera um conjunto de hipóteses sobre visões alternativas e contemporâneas de Património e coloca múltiplas questões ao visitante", sublinhando "uma posição pluralista que aceita a subjectividade conceptual das visões sobre o Património" e "exortando a uma vivência e a activação quotidiana do Património no presente".

"Se o Património é passado, é memória, ele é também construído no presente, a cada dia. E este é um dos grandes desafios da actualidade", ou seja, qual o legado que "queremos deixar hoje para o futuro", indicou a FEA.

No âmbito da mostra, que integra um programa de actividades paralelas, é apresentado ainda o projecto "O Museu do Vazio", dos alunos finalistas em 2014-2015 do Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade de Évora.

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A mostra colectiva internacional é promovida pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA) e vai poder ser visitada até 28 de Agosto, no fórum da instituição, em pleno centro histórico de Évora.

Além disso, também o Arquivo e Biblioteca da FEA, no Paço de S. Miguel, as Termas Romanas e a Igreja do Salvador vão acolher peças desta exposição, explicou a entidade organizadora.

A curadora da exposição e directora do Fórum Eugénio de Almeida, Filipa Oliveira, explicou à agência Lusa que o artista chinês Ai Weiwei, que "expõe pela primeira vez em Portugal", vai ter "uma obra" presente na iniciativa.

Segundo a curadora, trata-se de "uma coluna de um antigo templo chinês, destruído pelo Exército Vermelho", que o activista e dissidente Weiwei, crítico do regime chinês, "pintou com tinta automóvel dourada".

A mostra contempla, tal como acontece com Ai Weiwei, "grandes vultos da actualidade" artística, como "Anri Sala, Clemens Von Wedemeyer, Danh Võ ou Pedro Cabrita Reis", e levanta questões e propõe uma reflexão sobre o património na contemporaneidade, destacou a FEA.

David Maljkovic, E.B. Itso, Elisabetta Benassi, Francisco Tropa, Lara Almarcegui, Lida Abdul, Mariana Castillo Deball, Mariana Silva, Oswaldo Maciá, Pablo Bronstein, Richard Wentworth, Rirkrit Tiravanija, Susana Mendes Silva, Tonico Lemos Auad e Vasco Araújo são os outros autores das obras ou instalações expostas.

Os artistas representados "traduzem uma visão alternativa e contemporânea de património, interpelando o público a repensá-lo, quer do ponto de vista individual, quer enquanto pilar da identidade e memória de uma comunidade e país", disse a organização.

Promovida no âmbito do 30.º aniversário da classificação do centro histórico de Évora como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a iniciativa é apontada como "central" na programação do fórum para este ano, virada para a reflexão sobre o património, mas também sobre a ideia de cidade.

Para "convidar a cidade a participar nesta reflexão", o Fórum Eugénio de Almeida revelou ter desafiado a câmara, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e o Cabido da Sé de Évora a colaborarem neste projecto", propondo intervenções em espaços que tutelam, como as Termas Romanas e a Igreja do Salvador.

A exposição "Todo o Património é Poesia" propõe, assim, frisou a FEA, "diferentes usos para o património, diferentes interpretações, e promove um diálogo aberto e plural, mostrando Évora como uma cidade com história, mas também assente na construção e na reflexão cultural do presente e do futuro".

Através das obras expostas, a mostra "considera um conjunto de hipóteses sobre visões alternativas e contemporâneas de Património e coloca múltiplas questões ao visitante", sublinhando "uma posição pluralista que aceita a subjectividade conceptual das visões sobre o Património" e "exortando a uma vivência e a activação quotidiana do Património no presente".

"Se o Património é passado, é memória, ele é também construído no presente, a cada dia. E este é um dos grandes desafios da actualidade", ou seja, qual o legado que "queremos deixar hoje para o futuro", indicou a FEA.

No âmbito da mostra, que integra um programa de actividades paralelas, é apresentado ainda o projecto "O Museu do Vazio", dos alunos finalistas em 2014-2015 do Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade de Évora.

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