‘Morphogenesis’: A crise morreu, viva a crise!

23-08-2017
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Passámos de viver momentos de crise a… viver em crise. Passámos por uma mudança de paradigma, em que a crise se instalou no nosso quotidiano. A exposição de estreia da Galeria Francisco Fino, com curadoria a cargo de João Laia, parte desta premissa e inaugura na próxima segunda-feira, 15, num novo espaço expositivo, em Marvila.

“Foca-se em ideias como transformação e diferença”, diz João Laia. “Analisa o presente e especula sobre o futuro através de uma observação de como esta transfiguração está a afetar a nossa noção do que a vida é e no que se pode tornar.” Morphogenesis reúne trabalhos de 17 artistas, sete dos quais passam a integrar o portfólio da galeria. Há trabalhos dos portugueses Gabriel Abrantes, José Pedro Cortes, Mariana Silva, Marta Soares e Vasco Araújo.

A ideia de morfogénese, “conjunto das leis que presidem à produção da forma dos órgãos e da estrutura dos seres durante a evolução a partir do embrião”, segundo o dicionário, está presente na série de stills da autoria do finalista do prémio Turner em 2014, Tris Vonna-Mitchell, na qual podemos ver um grande plano de um conjunto de quatro sementes ou uma ampulheta de vidro inclinada. Está representada nas quatro grandes molduras envidraçadas do francês Adrien Missika, através das quais vislumbramos folhas imponentes e esguias do que parecem ser plantas – que estão do lado de lá, intocáveis. Está, ainda, espelhada na obra de Vasco Araújo, intitulada Adansonia: um embondeiro desenhado numa tela onde pode ler-se “– só a verdade magoa”.

Morphogenesis > Galeria Francisco Fino > R. Capitão Leitão, 76, Lisboa > T. 92 562 3717 > 15 mai-28 jul > ter-sex 12h-19h, sáb 14h-20h

Passámos de viver momentos de crise a… viver em crise. Passámos por uma mudança de paradigma, em que a crise se instalou no nosso quotidiano. A exposição de estreia da Galeria Francisco Fino, com curadoria a cargo de João Laia, parte desta premissa e inaugura na próxima segunda-feira, 15, num novo espaço expositivo, em Marvila.

“Foca-se em ideias como transformação e diferença”, diz João Laia. “Analisa o presente e especula sobre o futuro através de uma observação de como esta transfiguração está a afetar a nossa noção do que a vida é e no que se pode tornar.” Morphogenesis reúne trabalhos de 17 artistas, sete dos quais passam a integrar o portfólio da galeria. Há trabalhos dos portugueses Gabriel Abrantes, José Pedro Cortes, Mariana Silva, Marta Soares e Vasco Araújo.

A ideia de morfogénese, “conjunto das leis que presidem à produção da forma dos órgãos e da estrutura dos seres durante a evolução a partir do embrião”, segundo o dicionário, está presente na série de stills da autoria do finalista do prémio Turner em 2014, Tris Vonna-Mitchell, na qual podemos ver um grande plano de um conjunto de quatro sementes ou uma ampulheta de vidro inclinada. Está representada nas quatro grandes molduras envidraçadas do francês Adrien Missika, através das quais vislumbramos folhas imponentes e esguias do que parecem ser plantas – que estão do lado de lá, intocáveis. Está, ainda, espelhada na obra de Vasco Araújo, intitulada Adansonia: um embondeiro desenhado numa tela onde pode ler-se “– só a verdade magoa”.

Morphogenesis > Galeria Francisco Fino > R. Capitão Leitão, 76, Lisboa > T. 92 562 3717 > 15 mai-28 jul > ter-sex 12h-19h, sáb 14h-20h

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