Louçã e Semedo assessoraram Catarina

02-12-2015
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A equipa técnica do Bloco de Esquerda que negociou com os socialistas teve sempre a assessoria política e económica dos históricos do partido. Francisco Louçã, Luís Fazenda e Fernando Rosas foram consultados ao longo de todo o processo, tal como o ex-líder João Semedo, que, a viver no Porto e em convalescença, acompanha os trabalhos por Skype.

A intenção de Catarina Martins foi a de chamar todas as tendências e sensibilidades do partido a participar numa decisão que, sem dúvida, marca a história do Bloco de Esquerda. Mas a experiência política acumulada e a competência técnica dos antigos dirigentes “não podia ser desperdiçada, muito menos numa altura destas”, disse um responsável do BE ao Expresso. O momento era de concentrar esforços e reunir recursos. Os ex-dirigentes não se fizeram rogados e acompanharam de perto todo o processo negocial.

Na verdade, a ajuda revelou-se essencial. A equipa negocial bloquista era composta por Catarina Martins, Joana e Mariana Mortágua, Pedro Filipe Soares e Jorge Costa, mas só mesmo Mariana tem formação específica em Economia, área na qual está a preparar o doutoramento.

Do lado socialista, além de Mário Centeno, que chefiava a delegação, Pedro Nuno Santos também é economista, uma mais-valia quando em cima da mesa estão questões como os limites orçamentais e os impactos que um aumento da despesa com o crescimento de salários, pensões ou baixa de impostos pode acarretar.

Francisco Louçã, professor de Economia e especialista em macroeconomia, tem ainda a vantagem de ter estado 13 anos no Parlamento, conduzindo os debates orçamentais com governos ora do PS ora do PSD. O acompanhamento dos trabalhos dos negociadores bloquistas foi feito em permanência pelo ex-líder e fundador do BE, que ajudou mesmo nos cálculos e nas projeções necessárias para sustentar as propostas apresentadas.

Para Luís Fazenda e Fernando Rosas ficou o papel de conselheiros políticos. Os largos anos de experiência parlamentar e de oposição garantia-lhes o estatuto de ‘senadores’ e de consultores na estratégia negocial. O mesmo aconteceu com João Semedo, que acumulou ainda com o papel de assessoria na parte das negociações que envolvia o Serviço Nacional de Saúde a contratação de médicos ou a redução das taxas moderadoras.

A equipa técnica do Bloco de Esquerda que negociou com os socialistas teve sempre a assessoria política e económica dos históricos do partido. Francisco Louçã, Luís Fazenda e Fernando Rosas foram consultados ao longo de todo o processo, tal como o ex-líder João Semedo, que, a viver no Porto e em convalescença, acompanha os trabalhos por Skype.

A intenção de Catarina Martins foi a de chamar todas as tendências e sensibilidades do partido a participar numa decisão que, sem dúvida, marca a história do Bloco de Esquerda. Mas a experiência política acumulada e a competência técnica dos antigos dirigentes “não podia ser desperdiçada, muito menos numa altura destas”, disse um responsável do BE ao Expresso. O momento era de concentrar esforços e reunir recursos. Os ex-dirigentes não se fizeram rogados e acompanharam de perto todo o processo negocial.

Na verdade, a ajuda revelou-se essencial. A equipa negocial bloquista era composta por Catarina Martins, Joana e Mariana Mortágua, Pedro Filipe Soares e Jorge Costa, mas só mesmo Mariana tem formação específica em Economia, área na qual está a preparar o doutoramento.

Do lado socialista, além de Mário Centeno, que chefiava a delegação, Pedro Nuno Santos também é economista, uma mais-valia quando em cima da mesa estão questões como os limites orçamentais e os impactos que um aumento da despesa com o crescimento de salários, pensões ou baixa de impostos pode acarretar.

Francisco Louçã, professor de Economia e especialista em macroeconomia, tem ainda a vantagem de ter estado 13 anos no Parlamento, conduzindo os debates orçamentais com governos ora do PS ora do PSD. O acompanhamento dos trabalhos dos negociadores bloquistas foi feito em permanência pelo ex-líder e fundador do BE, que ajudou mesmo nos cálculos e nas projeções necessárias para sustentar as propostas apresentadas.

Para Luís Fazenda e Fernando Rosas ficou o papel de conselheiros políticos. Os largos anos de experiência parlamentar e de oposição garantia-lhes o estatuto de ‘senadores’ e de consultores na estratégia negocial. O mesmo aconteceu com João Semedo, que acumulou ainda com o papel de assessoria na parte das negociações que envolvia o Serviço Nacional de Saúde a contratação de médicos ou a redução das taxas moderadoras.

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