Marcelo em Angola: BE integra uma visita oficial pela primeira vez

05-05-2019
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O BE vai integrar, pela primeira vez, uma visita oficial a Angola e a deputada Maria Manuel Rola acompanhará a comitiva presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa na deslocação àquele país entre terça-feira e sábado da próxima semana.

O Bloco de Esquerda vai estar presente com um deputado na visita a Angola do Presidente da República. Acompanhamos a expectativa de quem, em Angola, luta pelos direitos humanos e pela democracia", adiantou fonte oficial do partido à agência Lusa.

A notícia tinha sido avançada inicialmente pelo Expresso que, na quarta-feira, dava conta que pela primeira vez na sua história, o BE aceitou integrar uma comitiva oficial numa visita àquele país africano.

A visita de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Angola, onde estará entre terça-feira e sábado da próxima semana, vai dividir-se entre a capital, Luanda, e as províncias de Benguela e Huíla.

Em novembro do ano passado, uma comitiva do BE, da qual fazia parte a líder bloquista, Catarina Martins, já se tinha reunido com o Presidente de Angola, João Lourenço, em Lisboa, durante a sua visita a Portugal.

Fonte oficial do BE adiantou então à Lusa que o encontro foi pedido pelo Presidente de Angola, não tendo sido divulgado antecipadamente.

À saída do encontro, em declarações aos jornalistas, Catarina Martins afirmou que "é sabido que o Bloco de Esquerda tem tido uma posição muito crítica sobre o regime angolano e sobre o MPLA".

No entanto, nós não deixamos de acompanhar a expectativa do povo angolano para que possam existir mudanças neste período", destacou então.

Segundo Catarina Martins, na reunião foi transmitido a João Lourenço que "as críticas que o Bloco tem feito ao regime angolano sobre as necessidades de liberdades políticas são críticas" que se mantêm.

Reconhecemos que há alguns sinais de mudança e acompanhamos a expectativa do povo angolano numa mudança, achamos que é muito importante a colaboração da justiça de Portugal e de Angola porque há uma elite económica que se tem movido na sombra e que tem vindo a depredar os recursos tanto de um país como do outro", elencou.

A líder do BE garantiu que reiterou ao Presidente angolano "as posições de sempre do Bloco".

Exigências com liberdades democráticas, muita preocupação com a corrupção e, nomeadamente, com a elite económica que circula entre Portugal e Angola, que não é só um problema angolano, é também um problema português", concretizou.

Sobre a avaliação que faz da governação de João Lourenço, Catarina Martins disse, apenas, que o BE acompanha "a expectativa do povo angolano de que os sinais se possam converter em mudanças muito concretas em nome do pluralismo, das liberdades e do desenvolvimento".

Visita mostra "excelência" da relação entre Portugal e Angola

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, salientou esta quinta-feira que a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa a Angola, pela segunda vez com João Lourenço na presidência angolana, demonstra a "excelência" atual do relacionamento bilateral.

É mais um passo no estreitamento do relacionamento bilateral entre Portugal e Angola e mais uma demonstração da excelência desse relacionamento", declarou o governante, à margem da apresentação de uma bolsa para investigadores de língua portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na sede da organização em Lisboa.

O ministro reforçou ainda que "num período de menos de meio ano", se realizaram três visitas de alto nível: a visita do primeiro-ministro, António Costa, a Angola, em setembro do ano passado; a do Presidente angolano, João Lourenço, a Portugal, em novembro, e na próxima semana terá lugar a deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola, pela segunda vez, desde a chegada de João Lourenço à presidência, depois de ter estado na tomada de posse do chefe de Estado angolano em setembro de 2017.

Santos Silva elogiou a agenda "muito rica" de Marcelo em terras angolanas, por valorizar "todas as dimensões da cooperação entre Angola e Portugal", envolvendo desde as áreas da soberania, à economia e ao desenvolvimento, e destacou o período temporal alargado em da visita de Marcelo a Angola, que passará por Luanda, Benguela e Huíla com "atividades intensas".

Conhecendo nós todos o nosso Presidente da República, com certeza não deixará de encher com a sua presença e a sua alegria o espaço público angolano", rematou.

A visita de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inicia-se na terça-feira da próxima semana em Luanda e prolonga-se até sábado.

O BE vai integrar, pela primeira vez, uma visita oficial a Angola e a deputada Maria Manuel Rola acompanhará a comitiva presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa na deslocação àquele país entre terça-feira e sábado da próxima semana.

O Bloco de Esquerda vai estar presente com um deputado na visita a Angola do Presidente da República. Acompanhamos a expectativa de quem, em Angola, luta pelos direitos humanos e pela democracia", adiantou fonte oficial do partido à agência Lusa.

A notícia tinha sido avançada inicialmente pelo Expresso que, na quarta-feira, dava conta que pela primeira vez na sua história, o BE aceitou integrar uma comitiva oficial numa visita àquele país africano.

A visita de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Angola, onde estará entre terça-feira e sábado da próxima semana, vai dividir-se entre a capital, Luanda, e as províncias de Benguela e Huíla.

Em novembro do ano passado, uma comitiva do BE, da qual fazia parte a líder bloquista, Catarina Martins, já se tinha reunido com o Presidente de Angola, João Lourenço, em Lisboa, durante a sua visita a Portugal.

Fonte oficial do BE adiantou então à Lusa que o encontro foi pedido pelo Presidente de Angola, não tendo sido divulgado antecipadamente.

À saída do encontro, em declarações aos jornalistas, Catarina Martins afirmou que "é sabido que o Bloco de Esquerda tem tido uma posição muito crítica sobre o regime angolano e sobre o MPLA".

No entanto, nós não deixamos de acompanhar a expectativa do povo angolano para que possam existir mudanças neste período", destacou então.

Segundo Catarina Martins, na reunião foi transmitido a João Lourenço que "as críticas que o Bloco tem feito ao regime angolano sobre as necessidades de liberdades políticas são críticas" que se mantêm.

Reconhecemos que há alguns sinais de mudança e acompanhamos a expectativa do povo angolano numa mudança, achamos que é muito importante a colaboração da justiça de Portugal e de Angola porque há uma elite económica que se tem movido na sombra e que tem vindo a depredar os recursos tanto de um país como do outro", elencou.

A líder do BE garantiu que reiterou ao Presidente angolano "as posições de sempre do Bloco".

Exigências com liberdades democráticas, muita preocupação com a corrupção e, nomeadamente, com a elite económica que circula entre Portugal e Angola, que não é só um problema angolano, é também um problema português", concretizou.

Sobre a avaliação que faz da governação de João Lourenço, Catarina Martins disse, apenas, que o BE acompanha "a expectativa do povo angolano de que os sinais se possam converter em mudanças muito concretas em nome do pluralismo, das liberdades e do desenvolvimento".

Visita mostra "excelência" da relação entre Portugal e Angola

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, salientou esta quinta-feira que a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa a Angola, pela segunda vez com João Lourenço na presidência angolana, demonstra a "excelência" atual do relacionamento bilateral.

É mais um passo no estreitamento do relacionamento bilateral entre Portugal e Angola e mais uma demonstração da excelência desse relacionamento", declarou o governante, à margem da apresentação de uma bolsa para investigadores de língua portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na sede da organização em Lisboa.

O ministro reforçou ainda que "num período de menos de meio ano", se realizaram três visitas de alto nível: a visita do primeiro-ministro, António Costa, a Angola, em setembro do ano passado; a do Presidente angolano, João Lourenço, a Portugal, em novembro, e na próxima semana terá lugar a deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola, pela segunda vez, desde a chegada de João Lourenço à presidência, depois de ter estado na tomada de posse do chefe de Estado angolano em setembro de 2017.

Santos Silva elogiou a agenda "muito rica" de Marcelo em terras angolanas, por valorizar "todas as dimensões da cooperação entre Angola e Portugal", envolvendo desde as áreas da soberania, à economia e ao desenvolvimento, e destacou o período temporal alargado em da visita de Marcelo a Angola, que passará por Luanda, Benguela e Huíla com "atividades intensas".

Conhecendo nós todos o nosso Presidente da República, com certeza não deixará de encher com a sua presença e a sua alegria o espaço público angolano", rematou.

A visita de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inicia-se na terça-feira da próxima semana em Luanda e prolonga-se até sábado.

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