PS ganha em Braga mas elege o mesmo número de deputados que o PSD

07-10-2019
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Quanto ao número de deputados, no distrito em que, segundo os números mais recentes do portal Eyedata, é o que gasta mais em cultura e desporto, face a 2015, o PS elegeu apenas mais um deputado, quando a coligação PSD/CDS-PP (PAF -Portugal à Frente) elegeu 10.

Quando os partidos da PAF concorreram separados, em 2011, Pedro Passos Coelho elegeu nove deputados e o CDS-PP de Paulo Portas dois, pelo que feitas as contas o centro-direita e a direita perderam dois deputados no distrito.

No entanto, em contraponto, o BE elegeu pela primeira vez dois deputados pelo distrito (em 2015 recuperou o deputado que tinha perdido em 2011), mas à esquerda Braga perde um deputado ao não eleger qualquer mandato pela CDU (PCP-PEV), o que acontece pela primeira vez desde as primeiras eleições democráticas em Portugal

Segundo estes resultados, na Assembleia da República vão-se sentar pelo PS a cabeça de lista Sónia Fertuzinhos, José Mendes, Cristina Begonha, Joaquim Barreto, Hugo Pires, Palmira Maciel Fernandes da Costa, Luís Soares e Nuno Sá.

O PSD, que apostou em André Coelho Lima como cabeça de lista, será representado por Firmino Marques, Maria Clara Marques Mendes, Carlos Reis, Jorge Oliveira, Maria Gabriela Fonseca, Emídio Guerreiro e Rui Manuel Ferreira da Silva.

Já o Bloco de Esquerda elegeu José Cardoso e Alexandra Vieira, e a CDU Telmo Correia, que foi alvo de contestação interna por ser cabeça de lista, e eleito por um distrito ao qual era acusado internamente de não ter ligação.

Aliás, a elaboração das listas em Braga para a Assembleia da República foi pouco pacífica quer no PS, quer no PSD.

No PSD, por indicações nacionais, foi vetado o nome escolhido pela concelhia de Braga, Pedro Sousa, e imposto o nome da líder da Juventude Socialista, Maria Begonha, contestado por não ter ligação a Braga, sendo ainda que as estruturas concelhias manifestaram desagrado com a "demasiada ingerência" da direção nacional na elaboração das listas.

Mas se no PS houve alguma contestação, foi no PSD que a discussão foi mais pública e elevada, com o secretário-geral, José Silvano, a assumir mesmo que o nome indicado pela concelhia e pela distrital sociais-democratas de Braga, Hugo Soares, foi vetado pela direção nacional, facto a que não terá sido alheio o muito público apoio a Luis Montenegro por parte do ex-líder parlamentar numa das crises internas do PSD.

De salientar ainda o facto da abstenção em Braga estar em contraciclo com os números nacionais, uma vez que os números nacionais rondam os 45%, segundo dados do Ministério da Administração Interna disponíveis às 23:30, e em Braga a abstenção ficou nos 40,17%.

Ainda sobre a abstenção, esta tem vindo a aumentar no distrito: Em 2011 foi de 37.37%, em 2015 atingiu os 39,79% e em 2019, fixou-se nos 40,17%, números elevados, mas ainda assim abaixo dos totais nacionais.

Assim, o PS ganhou efetivamente o distrito em número de votos com 36,4%, o PSD ficou em segundo lugar com 34% dos votos, BE atingiu os 8,88%, o CDS-PP 4,11% e a CDU ficou-se pelos 3,96%.

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No entanto, em contraponto, o BE elegeu pela primeira vez dois deputados pelo distrito (em 2015 recuperou o deputado que tinha perdido em 2011), mas à esquerda Braga perde um deputado ao não eleger qualquer mandato pela CDU (PCP-PEV), o que acontece pela primeira vez desde as primeiras eleições democráticas em Portugal

Segundo estes resultados, na Assembleia da República vão-se sentar pelo PS a cabeça de lista Sónia Fertuzinhos, José Mendes, Cristina Begonha, Joaquim Barreto, Hugo Pires, Palmira Maciel Fernandes da Costa, Luís Soares e Nuno Sá.

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Já o Bloco de Esquerda elegeu José Cardoso e Alexandra Vieira, e a CDU Telmo Correia, que foi alvo de contestação interna por ser cabeça de lista, e eleito por um distrito ao qual era acusado internamente de não ter ligação.

Aliás, a elaboração das listas em Braga para a Assembleia da República foi pouco pacífica quer no PS, quer no PSD.

No PSD, por indicações nacionais, foi vetado o nome escolhido pela concelhia de Braga, Pedro Sousa, e imposto o nome da líder da Juventude Socialista, Maria Begonha, contestado por não ter ligação a Braga, sendo ainda que as estruturas concelhias manifestaram desagrado com a "demasiada ingerência" da direção nacional na elaboração das listas.

Mas se no PS houve alguma contestação, foi no PSD que a discussão foi mais pública e elevada, com o secretário-geral, José Silvano, a assumir mesmo que o nome indicado pela concelhia e pela distrital sociais-democratas de Braga, Hugo Soares, foi vetado pela direção nacional, facto a que não terá sido alheio o muito público apoio a Luis Montenegro por parte do ex-líder parlamentar numa das crises internas do PSD.

De salientar ainda o facto da abstenção em Braga estar em contraciclo com os números nacionais, uma vez que os números nacionais rondam os 45%, segundo dados do Ministério da Administração Interna disponíveis às 23:30, e em Braga a abstenção ficou nos 40,17%.

Ainda sobre a abstenção, esta tem vindo a aumentar no distrito: Em 2011 foi de 37.37%, em 2015 atingiu os 39,79% e em 2019, fixou-se nos 40,17%, números elevados, mas ainda assim abaixo dos totais nacionais.

Assim, o PS ganhou efetivamente o distrito em número de votos com 36,4%, o PSD ficou em segundo lugar com 34% dos votos, BE atingiu os 8,88%, o CDS-PP 4,11% e a CDU ficou-se pelos 3,96%.

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