Isabel Galriça Neto diz que "em matéria de homicídio a pedido, o CDS tem uma posição clara: somos contra a eutanásia"

02-09-2018
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“Em matéria de homicídio a pedido, o CDS tem uma posição clara: somos contra a eutanásia”. Foi desta forma que Isabel Galriça Neto, deputada do CDS-PP, iniciou o seu discurso no âmbito do debate sobre a despenalização da eutanásia que está a decorrer no Parlamento, esta tarde.

“Defendemos a proteção da vida e a promoção da dignidade e da liberdade, de que não temos medo. A dignidade é um valor intrínseco do ser humano e, independentemente das circunstâncias, não há vidas que valem a pena ser vividas e outras não”, argumenta Galriça Neto.

“A eutanásia não confere dignidade nem à vida, nem à morte. Defendemos uma vida digna e uma morte dignificada, através da prestação de bons cuidados de saúde”, prosseguiu a deputada do CDS-PP.

“O sofrimento destrutivo, em fim de vida, não é aceitável. É tratável. Mas é desumano considerar que para se acabar com esse sofrimento, tem que se eliminar aquele que sofre. Os bons fins nunca justificaram maus meios. Não se pode falar de um pretenso direito a morrer. Isso é um absurdo. A morte é uma inevitabilidade, mas do que verdadeiramente falamos é do direito a ser morto por outrem, direito que não existe”, defende.

“Em matéria de homicídio a pedido, o CDS tem uma posição clara: somos contra a eutanásia”. Foi desta forma que Isabel Galriça Neto, deputada do CDS-PP, iniciou o seu discurso no âmbito do debate sobre a despenalização da eutanásia que está a decorrer no Parlamento, esta tarde.

“Defendemos a proteção da vida e a promoção da dignidade e da liberdade, de que não temos medo. A dignidade é um valor intrínseco do ser humano e, independentemente das circunstâncias, não há vidas que valem a pena ser vividas e outras não”, argumenta Galriça Neto.

“A eutanásia não confere dignidade nem à vida, nem à morte. Defendemos uma vida digna e uma morte dignificada, através da prestação de bons cuidados de saúde”, prosseguiu a deputada do CDS-PP.

“O sofrimento destrutivo, em fim de vida, não é aceitável. É tratável. Mas é desumano considerar que para se acabar com esse sofrimento, tem que se eliminar aquele que sofre. Os bons fins nunca justificaram maus meios. Não se pode falar de um pretenso direito a morrer. Isso é um absurdo. A morte é uma inevitabilidade, mas do que verdadeiramente falamos é do direito a ser morto por outrem, direito que não existe”, defende.

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