Assunção Cristas desautoriza Álvaro

23-11-2019
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A ministra do Ambiente desautorizou esta manhã o seu colega da Economia, que há poucos dias criticou a Europa por ter regras ambientais "muito fundamentalistas que prejudicam a nossa indústria e prejudicam o nosso emprego". "Não devemos ter a ambição de sermos iguais a outras geografias que, nessa matéria, estão atrás", respondeu Assunção Cristas, defendendo "a ambição de fazer um desenvolvimento económico de século XXI diferente do que foi feito no séc XIX".

A governante respondia, na comissão parlamentar do ambiente, a uma pergunta do deputado socialista Pedro Farmhouse, que a questionou sobre as declarações do ministro Álvaro Santos Pereira, há poucos dias, em Bruxelas. "O senhor ministro considerou que o ambiente é um entrave à economia. Revê-se nesta posição do sr. ministro da Economia? É esta a posição oficial do Governo português?", insistiu o deputado do PS.

Ficou claro que não pela forma como a ministra do Ambiente defendeu um "desenvolvimento económico equilibrado, sustentável, que crie riqueza para o país e que aproveite também as oportunidades que o ambiente gera para caminharmos no sentido de uma economia de baixo carbono, uma economia verde, uma economia azul, que tenha um equilíbrio indeclinável entre estas diferentes vertentes".

Resposta à letra

Se Álvaro Santos Pereira disse que "a Europa tem de deixar de ser naif", considerando que "não é aceitável que, em prol da nossa política ambiental ou política comercial, a Europa tenha perdido indústria desnecessariamente, para outras partes de globo", Assunção Cristas respondeu à letra ao colega de Governo.

"Nesta matéria, como é evidente, há muitas práticas pelo mundo fora, e o que sentimos enquanto Europa é que puxamos pela carroça sozinhos e que é difícil arcar outros. A solução, a meu ver, é continuar a puxar pela carroça, continuar a pôr na agenda um desenvolvimento sustentável (...) com a ambição de fazer um desenvolvimento económico de século XXI, diferente do que foi feito no século XIX, porque hoje as possibilidades para esse desenvolvimento são bastante diferentes".

E Assunção Cristas lembrou que este ponto de vista "está muito claro no Governo, está muito claro na intervenção que o primeiro-ministro fez na conferência do Rio+20".

"Reindustrializarmos, seguramente, com certeza", frisou Cristas, lembrando o novo mote do ministro da Economia. Mas, avisou, "não é baixando a nossa ambição, mas é trazendo os outros para esta ambição".

A ministra do Ambiente desautorizou esta manhã o seu colega da Economia, que há poucos dias criticou a Europa por ter regras ambientais "muito fundamentalistas que prejudicam a nossa indústria e prejudicam o nosso emprego". "Não devemos ter a ambição de sermos iguais a outras geografias que, nessa matéria, estão atrás", respondeu Assunção Cristas, defendendo "a ambição de fazer um desenvolvimento económico de século XXI diferente do que foi feito no séc XIX".

A governante respondia, na comissão parlamentar do ambiente, a uma pergunta do deputado socialista Pedro Farmhouse, que a questionou sobre as declarações do ministro Álvaro Santos Pereira, há poucos dias, em Bruxelas. "O senhor ministro considerou que o ambiente é um entrave à economia. Revê-se nesta posição do sr. ministro da Economia? É esta a posição oficial do Governo português?", insistiu o deputado do PS.

Ficou claro que não pela forma como a ministra do Ambiente defendeu um "desenvolvimento económico equilibrado, sustentável, que crie riqueza para o país e que aproveite também as oportunidades que o ambiente gera para caminharmos no sentido de uma economia de baixo carbono, uma economia verde, uma economia azul, que tenha um equilíbrio indeclinável entre estas diferentes vertentes".

Resposta à letra

Se Álvaro Santos Pereira disse que "a Europa tem de deixar de ser naif", considerando que "não é aceitável que, em prol da nossa política ambiental ou política comercial, a Europa tenha perdido indústria desnecessariamente, para outras partes de globo", Assunção Cristas respondeu à letra ao colega de Governo.

"Nesta matéria, como é evidente, há muitas práticas pelo mundo fora, e o que sentimos enquanto Europa é que puxamos pela carroça sozinhos e que é difícil arcar outros. A solução, a meu ver, é continuar a puxar pela carroça, continuar a pôr na agenda um desenvolvimento sustentável (...) com a ambição de fazer um desenvolvimento económico de século XXI, diferente do que foi feito no século XIX, porque hoje as possibilidades para esse desenvolvimento são bastante diferentes".

E Assunção Cristas lembrou que este ponto de vista "está muito claro no Governo, está muito claro na intervenção que o primeiro-ministro fez na conferência do Rio+20".

"Reindustrializarmos, seguramente, com certeza", frisou Cristas, lembrando o novo mote do ministro da Economia. Mas, avisou, "não é baixando a nossa ambição, mas é trazendo os outros para esta ambição".

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