O INFERNO DA LUZ: Os pequenos detalhes

17-04-2019
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Sporting – 3; Benfica – 2 (19ª Jornada). Os pequenos detalhes. Costumam dizer os técnicos antes dos grandes jogos que são eles que decidem estas partidas. Vou mais longe, foram os pequenos detalhes que esta jornada ditaram a vantagem de 4 pontos entre FC Porto e Benfica.Qual a influência que a não marcação de uma grande penalidade clara aos 9 minutos de jogo pode ter tido na evolução do resultado e na decisão final deste jogo entre Sporting e Benfica? Aparentemente, toda. Mesmo que nos queiram fazer crer que o Sporting foi um justo vencedor e fez uma grande exibição.O abalroamento de Rochemback a Aimar, dentro da área leonina, após um lançamento da linha lateral de David Luiz que endossou a bola ao argentino, foi um pequeno detalhe pois o árbitro Olegário e o seu fiscal de linha fizeram vista grossa.Mas podia ter sido um grande detalhe se como devia ter acontecido, o árbitro tivesse assinalado a grande penalidade como impõem as regras do jogo, e como o próprio Jorge Coroado sublinhou em análise na SIC Notícias. A história seria diferente e só aqueles que vivem de teorias hipócritas e eivadas de desonestidade intelectual podem escamotear esta realidade. Pobres de espírito.Se Olegário ficasse por aqui, meu Deus, que evolução o árbitro leiriense apresentaria no seu desempenho! Mas não, o que não presta, não presta mesmo. E Olegário não presta. Como é possível Rochemback ter terminado a partida, depois de uma agressão a Aimar (bofetada na cara), uma outra a Maxi, por entrada por trás, e outra a Katso? Em compensação, distribuiu cartões amarelos a torto e a direito aos jogadores do Benfica.Não me lembro de uma época tão desastrosa em termos de arbitragens. Ao nível das famosas épocas do “Apito Dourado”, onde nomes como José Pratas, José Guímaro, José Silvano, Carlos Calheiros, António Costa, Martins dos Santos, constituíam o quadro de árbitros da primeira categoria. O tempo parece querer voltar para trás.Na sexta-feira, na Mata Real, o Paços de Ferreira foi prejudicado por uma arbitragem miserável de Jorge Sousa. O penálti que Olegário não viu sobre Aimar (a visão é o problema irresolúvel deste árbitro), Sousa viu bem demais na área do Paços – um corte limpo de um pacense, transformado em falta sobre Hulk, que dá o 0-2; e mais tarde, a anulação de um golo limpo ao Paços de Ferreira, evitando 10 minutos finais de sofrimento para o FC Porto.Enfim, temos de viver com isto, mas o Benfica devia preparar-se melhor para responder a esta realidade perversa. E Quique devia abandonar um discurso politicamente correcto e fazer ouvir bem alto a nossa indignação.No que diz respeito ao jogo propriamente dito, julgo que estava certo quando defendi que Quique devia ter inovado, lançando Cardozo, tendo o apoio de dois alas velozes, como Reyes e Di Maria, com grande propensão para os cruzamentos para a área. Neste esquema, Ruben Amorim devia surgir ao lado de Katsouranis, no meio, em detrimento de Yebda.A 4 pontos do FC Porto e mantendo o segundo lugar, temos de ter calma. Faltam 11 jogos e tudo ainda está em aberto. Não nos podemos desunir internamente, e externamente temos de continuar a pugnar por um futebol mais limpo e mais credível. Força Benfica! Foto: Marcos Borga (Reuters/Portugal)Ficha de jogoSporting – 3; Benfica 2Estádio de Alvalade (Lisboa)Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria)Benfica – Moreira; Maxi, Luisão, Sidnei e David Luiz; Katsouranis, Yebda (Di Maria), Reyes e Ruben Amorim (Nuno Gomes); Aimar e Suazo (Cardozo).Golos: Reyes e Cardozo


Sporting – 3; Benfica – 2 (19ª Jornada). Os pequenos detalhes. Costumam dizer os técnicos antes dos grandes jogos que são eles que decidem estas partidas. Vou mais longe, foram os pequenos detalhes que esta jornada ditaram a vantagem de 4 pontos entre FC Porto e Benfica.Qual a influência que a não marcação de uma grande penalidade clara aos 9 minutos de jogo pode ter tido na evolução do resultado e na decisão final deste jogo entre Sporting e Benfica? Aparentemente, toda. Mesmo que nos queiram fazer crer que o Sporting foi um justo vencedor e fez uma grande exibição.O abalroamento de Rochemback a Aimar, dentro da área leonina, após um lançamento da linha lateral de David Luiz que endossou a bola ao argentino, foi um pequeno detalhe pois o árbitro Olegário e o seu fiscal de linha fizeram vista grossa.Mas podia ter sido um grande detalhe se como devia ter acontecido, o árbitro tivesse assinalado a grande penalidade como impõem as regras do jogo, e como o próprio Jorge Coroado sublinhou em análise na SIC Notícias. A história seria diferente e só aqueles que vivem de teorias hipócritas e eivadas de desonestidade intelectual podem escamotear esta realidade. Pobres de espírito.Se Olegário ficasse por aqui, meu Deus, que evolução o árbitro leiriense apresentaria no seu desempenho! Mas não, o que não presta, não presta mesmo. E Olegário não presta. Como é possível Rochemback ter terminado a partida, depois de uma agressão a Aimar (bofetada na cara), uma outra a Maxi, por entrada por trás, e outra a Katso? Em compensação, distribuiu cartões amarelos a torto e a direito aos jogadores do Benfica.Não me lembro de uma época tão desastrosa em termos de arbitragens. Ao nível das famosas épocas do “Apito Dourado”, onde nomes como José Pratas, José Guímaro, José Silvano, Carlos Calheiros, António Costa, Martins dos Santos, constituíam o quadro de árbitros da primeira categoria. O tempo parece querer voltar para trás.Na sexta-feira, na Mata Real, o Paços de Ferreira foi prejudicado por uma arbitragem miserável de Jorge Sousa. O penálti que Olegário não viu sobre Aimar (a visão é o problema irresolúvel deste árbitro), Sousa viu bem demais na área do Paços – um corte limpo de um pacense, transformado em falta sobre Hulk, que dá o 0-2; e mais tarde, a anulação de um golo limpo ao Paços de Ferreira, evitando 10 minutos finais de sofrimento para o FC Porto.Enfim, temos de viver com isto, mas o Benfica devia preparar-se melhor para responder a esta realidade perversa. E Quique devia abandonar um discurso politicamente correcto e fazer ouvir bem alto a nossa indignação.No que diz respeito ao jogo propriamente dito, julgo que estava certo quando defendi que Quique devia ter inovado, lançando Cardozo, tendo o apoio de dois alas velozes, como Reyes e Di Maria, com grande propensão para os cruzamentos para a área. Neste esquema, Ruben Amorim devia surgir ao lado de Katsouranis, no meio, em detrimento de Yebda.A 4 pontos do FC Porto e mantendo o segundo lugar, temos de ter calma. Faltam 11 jogos e tudo ainda está em aberto. Não nos podemos desunir internamente, e externamente temos de continuar a pugnar por um futebol mais limpo e mais credível. Força Benfica! Foto: Marcos Borga (Reuters/Portugal)Ficha de jogoSporting – 3; Benfica 2Estádio de Alvalade (Lisboa)Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria)Benfica – Moreira; Maxi, Luisão, Sidnei e David Luiz; Katsouranis, Yebda (Di Maria), Reyes e Ruben Amorim (Nuno Gomes); Aimar e Suazo (Cardozo).Golos: Reyes e Cardozo

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