Rio ao megafone, otimista na semana final: "Vamos ganhar!"

29-09-2019
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Rio no pelourinho de Bragança, a falar através de um megafone e a garantir que vai ganhar as eleições. Com a campanha em crescendo e o aparelho a começar a aparecer, o líder do PSD vai ousando cada vez mais. São sinais de confiança.

Rui Rio partiu este sábado para a segunda fase da sua campanha, onde jogará sempre em casa - o Norte. E isso já se nota em todas as dimensões do jogo. Na mobilização do aparelho, nos gestos do líder e sobretudo no discurso: do “vamos ter um resultado honroso” dito há poucos dias no Sul do país o presidente do PSD já passou para o “estou certo da vitória”.

É mais fácil fazer brilharetes quando o campo está inclinado. E quando se joga ao ataque. Mesmo tendo tido dificuldades em driblar a nega de Pedro Passos Coelho ("não comento..."), o líder social-democrata continua apostado em pressionar alto e explorar a lesão do seu principal adversário. Não a 'síndrome do piramidal' que abalou António Costa, que nisso Rui Rio não se mete, disse o próprio de viva voz. "Isso não é da minha conta...". Mas a contusão em que Tancos se transformou Rio não larga. Nem vai largar, por muito que o socialista não goste, nem queira. "Vou pedir a António Costa uma lista de temas que quer que tire da campanha...", ironizou esta manhã, já depois de ter apoucado da tese da cabala posta a circular pelo PS.

Com a moral em alta, o dia de sábado acabou por ficar marcado não por uma, não por duas, mas por três arruadas à antiga. Valpaços, Bragança e Vila Real, tudo corrido com beijinhos, bacalhaus, abraços e sorrisos, com os adeptos da casa ajudarem e darem força. “O PSD o que promete paga e dá. O outro só nos aldraba”, ouviu de um simpático ancião. Foi um ver se te avias de “Muita força! Vamos ganhar!”.

De manhã, em Bragança, Rio subiu ao pelourinho para falar à claque. De megafone na mão, foi mais longe do que nunca (já disse que ia cair de pé): “O Norte estará sempre presente em todos os atos que tiver a partir do dia 6. Porque estamos certos de que vamos ganhar as próximas eleições!”, disse ao megafone. Aos seus pés, os jotinhas gritavam: “Vitória! Vitória! Vitória!”.

Dia de festa, portanto. Em Valpaços, até Elena Correia (sem ‘H’ que é nome artístico), convidada de honra de um daqueles programas televisivos de sábado à tarde que estava a ser emitido daquela cidade, ajudou a criar massa humana. “Vou para sempre te amar / Nosso amor é romance que não vai acabar”, gritavam as colunas, com a artista a mexer exemplarmente os lábios.

Com ou sem playback, a verdade é que não houve muita transferência de votos de Elena Correia para Rui Rio - a comitiva do PSD despertou alguma curiosidade nos locais mas quem assistia ao ‘concerto’ não arredou pé. Não foi grave: a equipa do líder estava muito bem composta e dava conta do recado.

“Tenho a consciência de que a mobilização no Norte é mais fácil do que no Sul”, assumiria mais tarde Rio, que volta e meia lá vai tentando ridicularizar as sondagens. “Então se forem as da Pitagórica…”, chegou a suspirar esta manhã.

Rio no pelourinho de Bragança, a falar através de um megafone e a garantir que vai ganhar as eleições. Com a campanha em crescendo e o aparelho a começar a aparecer, o líder do PSD vai ousando cada vez mais. São sinais de confiança.

Rui Rio partiu este sábado para a segunda fase da sua campanha, onde jogará sempre em casa - o Norte. E isso já se nota em todas as dimensões do jogo. Na mobilização do aparelho, nos gestos do líder e sobretudo no discurso: do “vamos ter um resultado honroso” dito há poucos dias no Sul do país o presidente do PSD já passou para o “estou certo da vitória”.

É mais fácil fazer brilharetes quando o campo está inclinado. E quando se joga ao ataque. Mesmo tendo tido dificuldades em driblar a nega de Pedro Passos Coelho ("não comento..."), o líder social-democrata continua apostado em pressionar alto e explorar a lesão do seu principal adversário. Não a 'síndrome do piramidal' que abalou António Costa, que nisso Rui Rio não se mete, disse o próprio de viva voz. "Isso não é da minha conta...". Mas a contusão em que Tancos se transformou Rio não larga. Nem vai largar, por muito que o socialista não goste, nem queira. "Vou pedir a António Costa uma lista de temas que quer que tire da campanha...", ironizou esta manhã, já depois de ter apoucado da tese da cabala posta a circular pelo PS.

Com a moral em alta, o dia de sábado acabou por ficar marcado não por uma, não por duas, mas por três arruadas à antiga. Valpaços, Bragança e Vila Real, tudo corrido com beijinhos, bacalhaus, abraços e sorrisos, com os adeptos da casa ajudarem e darem força. “O PSD o que promete paga e dá. O outro só nos aldraba”, ouviu de um simpático ancião. Foi um ver se te avias de “Muita força! Vamos ganhar!”.

De manhã, em Bragança, Rio subiu ao pelourinho para falar à claque. De megafone na mão, foi mais longe do que nunca (já disse que ia cair de pé): “O Norte estará sempre presente em todos os atos que tiver a partir do dia 6. Porque estamos certos de que vamos ganhar as próximas eleições!”, disse ao megafone. Aos seus pés, os jotinhas gritavam: “Vitória! Vitória! Vitória!”.

Dia de festa, portanto. Em Valpaços, até Elena Correia (sem ‘H’ que é nome artístico), convidada de honra de um daqueles programas televisivos de sábado à tarde que estava a ser emitido daquela cidade, ajudou a criar massa humana. “Vou para sempre te amar / Nosso amor é romance que não vai acabar”, gritavam as colunas, com a artista a mexer exemplarmente os lábios.

Com ou sem playback, a verdade é que não houve muita transferência de votos de Elena Correia para Rui Rio - a comitiva do PSD despertou alguma curiosidade nos locais mas quem assistia ao ‘concerto’ não arredou pé. Não foi grave: a equipa do líder estava muito bem composta e dava conta do recado.

“Tenho a consciência de que a mobilização no Norte é mais fácil do que no Sul”, assumiria mais tarde Rio, que volta e meia lá vai tentando ridicularizar as sondagens. “Então se forem as da Pitagórica…”, chegou a suspirar esta manhã.

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